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Bom Jesus do Norte: vice-prefeito nega irregularidade em contrato - (Bom Jesus do Norte, ES)

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Bom Jesus do Norte: vice-prefeito nega irregularidade em contrato - Bom Jesus do Norte

Bom Jesus do Norte Bom Jesus do Norte: vice-prefeito nega irregularidade em contrato


Vereadores investigam superfaturamento em shows do carnaval de 2010 na cidade


O vice-prefeito de Bom Jesus do Norte, Pedro Chaves (PMDB), negou ter responsabilidade na contratação de shows suspeitos de superfaturamento durante o Carnaval de 2010 na cidade do extremo Sul do Estado. As apresentações foram pagas com R$ 300 mil vindos de um convênio com o Ministério do Turismo.


Mesmo sendo o presidente da comissão que organizou os festejos, o vice afirma não ter negociado os preços e alega que as planilhas de custos já estavam fechadas quando chegou ao cargo. O suposto esquema foi denunciado ao Ministério Público e é alvo de uma comissão processante da câmara de vereadores, criada por unanimidade dos votos.


Segundo Chaves, os preços foram negociados pelo próprio prefeito, Adson Salim (PSDB), também investigado e com quem está rompido e troca acusações. Os dois são pré-candidatos a prefeito. "Eu apenas executei depois do convênio já fechado. Não posso dizer se houve superfaturamento porque não conhecia os preços desses artistas".


Sem pesquisa
O convênio, continua Chaves, exigia que as planilhas fossem apresentadas dentro de um prazo curto, o que não teria permitido melhor pesquisa pela prefeitura. O vice-prefeito explica que foi responsável apenas pela aplicação dos recursos do município, que teria investido cerca de R$ 120 mil com despesas na estrutura do evento como som e palco.


Chaves negou qualquer irregularidade na aplicação do dinheiro da prefeitura. "Foram todos preços de mercado. A única coisa é que fizemos um adiantamento de R$ 100 mil para uma banda, porque a verba federal não estava liberada, mas assim que eles receberam o valor foi devolvido", argumenta.


O vice rebate o prefeito, que relacionou sua exoneração do cargo secretário de Planejamento como uma forma de desestabilizar a gestão. "Ele (Adson) queria que eu apresentasse uma defesa, feita pelo procurador da prefeitura, em que eu estaria assumindo culpas que não tenho", reitera Chaves. Os vereadores investigam se houve superfaturamento na contratação dos serviços, tanto com recursos federais quanto municipais.


Imagem: Reprodução


Colunista: Ivan de Freitas


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