Warning: mysql_num_rows(): supplied argument is not a valid MySQL result resource in /home/capixabao/public_html/_v5_meta.php on line 1480
Bancada capixaba gastou R$ 2,5 milhões - (Nova Venécia, ES)

Nova Venécia

Bancada capixaba gastou R$ 2,5 milhões - Nova Venécia

Nova Venécia Bancada capixaba gastou R$ 2,5 milhões

Manato lidera ranking dos gastos, seguido por Lelo e Jorge Silva

Renovada em 53% em 2010, a bancada federal capixaba, com alguns mais protagonistas, teve conquistas na "agenda velha" da infraestrutura, fez articulações contra as perdas da redivisão dos royalties e o fim do ICMS/Fundap, e mostrou sintonia com o Palácio Anchieta nas relações com Brasília.

Afora tal "maturidade institucional", a atuação dos 10 deputados federais e três senadores envolve presenças em plenário, pronunciamentos e gastos de cota parlamentar para bancar o mandato.

Levantamento do início do mês no portal da Câmara, ainda sem lançamentos totais do ano, aponta os deputados do PMDB Lelo Coimbra, a vice-presidente da Câmara, Rose de Freitas, e Camilo Cola com o maior número de faltas em 105 sessões do ano em plenário, a maioria justificadas. No portal do Senado não há a frequência dos senadores.

Já o deputado Manato (PDT) foi o mais "falante", com 121 pronunciamentos, de royalties a datas comemorativas. Camilo foi o mais tímido nos discursos: três. Já seu colega César Colnago (PSDB), único oposicionista ao governo federal, somou 80. Manato também leva o troféu de mais "gastão": o mandato custou aos cofres públicos R$ 289,8 mil em 2011. Ele acha pouco: adiou para fevereiro o terceiro pacote de informativos, pois a verba esgotou.

Custo dos mandatos

 

Verba cara

No todo, a bancada gastou R$ 2,5 milhões de cota parlamentar, fora o salário de R$ 26,7 mil. Depois de Manato, Lelo (R$ 267,7 mil) e o colega Jorge Silva (PDT), com R$ 265,4 mil, encabeçam o ranking, no qual Camilo foi o mais econômico: R$ 28,6 mil. "Pago para ser deputado. É dever cívico", diz o empresário, suplente da ministra Iriny Lopes (PT).

Como novatos assumiram em fevereiro, podem ter gastos inferiores a de reeleitos. Os deputados foram à maioria das reuniões das comissões. No plenário, Manato também é campeão, sem faltas. "Participo sempre", diz. Ele nega serem mordomia seus gastos - tem direito a 11 cargos e outro gabinete por ser suplente da Mesa Diretora. "Não é exagerado. Isso é fora a suplência. Gastei R$ 40 mil com dois informativos quadrimestrais".

Para Manato, a verba de gabinete é "justa". "Tenho R$ 28 mil de cota e pago gasolina do bolso", conta, sobre despesas dos escritórios de Vitória e Nova Venécia. "Não estou desviando, fazendo sacanagem. Uso com dignidade, é recurso transparente".

Não necessariamente presença em plenário indica produtividade, mas Lelo (23 faltas, 22 justificadas) e Rose (20 faltas, 19 justificadas) atribuem a compromissos de mandato as ausências. "Membro da comissão do Plano Nacional de Educação, fui a audiências nos Estados. Viajei a encontros do cooperativismo da Saúde, que represento, e ao México e Panamá, como presidente da comissão de Educação do Parlatino", diz Lelo.

Rose, que preside sessões, explica: "Não posso coordenar acordos de votações em sessões do Congresso, ajudar fazer pauta e correr marcar presença. Traço prioridades e sei produzir. É hipocrisia ficar só sentada no plenário".

Bem tratados:

Deputados

Moradia e cota

Para quem não usa apartamento funcional, o auxílio é R$ 3 mil por mês. E cada parlamentar tem cota de R$ 28 mil, valor reembolsado para custear passagens, hospedagem, telefonia, correios, locação de imóveis, material de expediente, divulgação do mandato, consultoria.

Saúde

Não há limite para gastos. O parlamentar pode usar departamento médico da Câmara ou também serviço privado, mostrando nota fiscal.

Senadores

Auxílio-moradia

Os que não ocupam os apartamentos funcionais podem receber, por mês, R$ 3,8 mil como auxílio. Não há limite para despesas médicas e, além do senador, cônjuge e dependentes podem ser beneficiados.

Passagens

Os valores, em virtude das distâncias, variam de R$ 6 mil a R$ 23 mil. Extensivo a assessores. Cota gráfica de R$ 8,5 mil. Verba indenizatória de R$ 15 mil mensais, mediante comprovante de despesa, serve para locação de veículos, combustível e papelaria.

Imagem: Reprodução

Colunista: Ivan de Freitas

 



Tags:



Publicidade