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Racha entre PMDB e PT no estado já é fato e terá reflexos em vários municípios - (Linhares, ES)

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Racha entre PMDB e PT no estado já é fato e terá reflexos em vários municípios - Linhares

Linhares Racha entre PMDB e PT no estado já é fato e terá reflexos em vários municípios


PMDB vai se reunir quarta para definir candidatos nas capitais


O PMDB, de olho nas eleições de 2014, escolherá os candidatos próprios para as capitais, durante a reunião da Executiva, na próxima quarta-feira, em Brasília.


Alguma coisa pode dar errado e, com certeza dará. E no caso da relação entre o PMDB e o PT em Cachoeiro de Itapemirim a afirmação é mais do que verdadeira, e o que começou mal pode terminar pior.


O racha entre os dois partidos no Espírito Santo, que tem como pano de fundo a disputa pela Prefeitura de Vitória, cresce a cada dia e pode desembocar com disputas em outros grandes centros eleitorais, como Cachoeiro, Linhares, Cariacica, Vila Velha e Serra.


O início desse rompimento pode começar a acontecer na semana que vem, quando acontecem duas reuniões no PMDB: uma na executiva nacional e outra na estadual.


A segunda será reflexo da primeira, e se vingar o projeto de candidatura própria em 2014, para presidente da República, significa dizer que o partido começará a se posicionar já nas eleições de 2012. E isso obviamente resultará em confrontos diretos com o PT.


No caso de Cachoeiro, a situação atual poderia ser classificada como faísca no palheiro. Tudo que o diretório municipal não quer é subir no palanque da reeleição do prefeito Carlos Casteglione (PT).


A decisão já está mais do que manifestada, inclusive publicamente. Porém, um fator que amedrontava os peemedebistas é exatamente a aliança federal, que poderia impor de cima pra baixo em eventual apoio.
Mas se em nível nacional e estadual a relação começa chamuscar, o desejo da base passa a se fortalecer.


O diretório municipal do PMDB faz força para que o deputado federal Camilo Cola se lance como pré-candidato a prefeito. Cauteloso, o peemedebista cachoeirense tem preferido o anonimato político.


Porém, se movimenta através de reuniões com a sociedade civil, empresarial e estudantil na busca de uma alternativa eleitoral que fuja da mesmice dos políticos tradicionais. E isso, cabe dizer, incluiria seu nome também.


Acontece que política muda como nuvem. E no caso de Cachoeiro, a máxima do mineiro Magalhães Pinto poderá fazer a alegria dos peemedebistas e um contraponto nas movimentações de Camilo.


Ele, apesar de não manifestar interesse pela disputa municipal, na figura de candidato, pode ter seu nome lançado pelo diretório estadual semana que vem, por ser tratar de uma pré-candidatura que agrada a base e a cúpula. Vai depender, como já falado, do rumo que o PMDB federal e estadual tomar.


Um peemedebista atento lembrou que esse quadro de instabilidade na relação PMDB/PT pode aquecer o tema Theodorico Ferraço (DEM). Ele acredita que se o partido colocar a disputa em Cachoeiro como prioridade e Camilo Cola se indispuser ao confronto eleitoral, a sigla, em nível estadual, pode buscar um nome com densidade eleitoral para o pleito.


E neste caso a migração do deputado estadual democrata para dentro do partido pode vir à tona novamente.
O senador Ricardo Ferraço (PMDB), que cuida dos interesses do pai junto aos peemedebistas, já alertou que essa migração estaria fora de questão porque uma vez consolidada poderia custar o mandato de deputado.


Pode ser. Mas o que representa uma cadeira na Assembléia Legislativa diante do sonho de encerrar a carreira política como prefeito de Cachoeiro, pela quinta vez? Sem contar que administrando o maior município do sul do estado, Theodorico poderia iniciar a solidificação das bases políticas na região para que o filho dispute o governo em 2014.


Imagem: Reprodução
Colunista: Ivan de Freitas


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