João Neiva Estado compra leitos de UTI em hospitais particulares para conter crise da saúde
Hospitais particulares afirmam que a ociosidade em leitos de UTI é baixa. "Faltam leitos", afirma representante da rede privada
A primeira grande crise na saúde pública do governo de Renato Casagrande (PSB) reforçou o que já estava evidente para muitos capixabas, a dificuldade em adquirir leitos da rede particular na Grande Vitória, região onde pacientes aguardam horas, e em corredores, por atendimento em hospitais públicos. O Sindicato dos Hospitais Particulares afirma que a ociosidade em leitos de Unidade de Tratamento Intensiva (UTI) é baixa. O presidente da entidade, Manoel Gonçalves Carneiro Netto salienta que faltam leitos. "Nós geralmente trabalhamos com os hospitais lotados. Isso é uma crise em toda a saúde, pública ou particular".
Não foi divulgado quantos leitos estarão disponíveis para atender o Sistema Único de Saúde (SUS). Manoel Gonçalves foi um dos representantes entre hospitais particulares e filantrópicos, além de médicos do serviço público, que estiveram reunidos com o secretário de Saúde, Tadeu Marino, e o governador Casagrande, no final da tarde desta quinta-feira (31). O objetivo do encontro era fechar o credenciamento das instituições particulares e conseguir mais leitos para os pacientes dos hospitais públicos.
À partir desta sexta-feira (1º) serão disponibilizados, gradualmente, 80 novos leitos oriundos dos hospitais filantrópicos do Estado. Setenta e sete deles estão localizados em municípios fora da Região Metropolitana, detalhe que rendeu uma observação para o presidente do Sindicato dos Médicos do Espírito Santo (Simes), Otto Fernando Baptista.
"Nossa preocupação é em saber se esses hospitais filantrópicos terão condições de absorver a demanda vigente, visto suas complexidades. Sabemos que boa parte dos hospitais filantrópicos não vive muito bem de recursos para os pacientes com alguma complexidade mais elevada. A não ser que o governo do Estado venha a arcar com essa demanda também", avaliou.
A vice-presidente da Federação dos Hospitais Filantrópicos do Espírito Santo, Sirlene Motta de Carvalho, garante que as instituições estão preparadas para atender adequadamente a demanda do SUS. Já o secretário de Saúde Tadeu Marino disse que a distância entre a Grande Vitória e outras localidades não irá atrapalhar os planos para tentar amenizar os transtornos à população.
"São hospitais perto da Grande Vitória: Domingos Martins, Santa Tereza, João Neiva, e como nós falamos, nós queremos dignidade humana no atendimento. O governo preza por isso. É melhor que os pacientes sejam atendidos em leitos nestes municípios do que em corredores de hospitais", frisou o secretário Tadeu Marino.
Cada leito de UTI que será disponibilizado pelos sete grandes hospitais da Grande Vitória e uma clínica, localizada na Enseada do Suá, na Capital, custará R$ 1.690,00 diariamente, conforme publicação do Diário Oficial. O custo em relação aos leitos de enfermaria será publicado nesta sexta-feira pelo governo do Estado.
Na quarta-feira (30), por ordem do governador Renato Casagrande, foi autorizada a abertura de mais 41 leitos semi-intensivos e de UTI nos hospitais São Lucas, Dório Silva, Antônio Bezerra de Faria e Roberto Silvares. Mas isso só será possível dentro de 45 dias, porque a ativação dos leitos vai exigir a contratação de 150 servidores da área de Enfermagem.
Foto: Paulo Rogério
A primeira grande crise na saúde pública do governo de Renato Casagrande (PSB) reforçou o que já estava evidente para muitos capixabas, a dificuldade em adquirir leitos da rede particular na Grande Vitória, região onde pacientes aguardam horas, e em corredores, por atendimento em hospitais públicos. O Sindicato dos Hospitais Particulares afirma que a ociosidade em leitos de Unidade de Tratamento Intensiva (UTI) é baixa. O presidente da entidade, Manoel Gonçalves Carneiro Netto salienta que faltam leitos. "Nós geralmente trabalhamos com os hospitais lotados. Isso é uma crise em toda a saúde, pública ou particular".
Não foi divulgado quantos leitos estarão disponíveis para atender o Sistema Único de Saúde (SUS). Manoel Gonçalves foi um dos representantes entre hospitais particulares e filantrópicos, além de médicos do serviço público, que estiveram reunidos com o secretário de Saúde, Tadeu Marino, e o governador Casagrande, no final da tarde desta quinta-feira (31). O objetivo do encontro era fechar o credenciamento das instituições particulares e conseguir mais leitos para os pacientes dos hospitais públicos.
À partir desta sexta-feira (1º) serão disponibilizados, gradualmente, 80 novos leitos oriundos dos hospitais filantrópicos do Estado. Setenta e sete deles estão localizados em municípios fora da Região Metropolitana, detalhe que rendeu uma observação para o presidente do Sindicato dos Médicos do Espírito Santo (Simes), Otto Fernando Baptista.
"Nossa preocupação é em saber se esses hospitais filantrópicos terão condições de absorver a demanda vigente, visto suas complexidades. Sabemos que boa parte dos hospitais filantrópicos não vive muito bem de recursos para os pacientes com alguma complexidade mais elevada. A não ser que o governo do Estado venha a arcar com essa demanda também", avaliou.
A vice-presidente da Federação dos Hospitais Filantrópicos do Espírito Santo, Sirlene Motta de Carvalho, garante que as instituições estão preparadas para atender adequadamente a demanda do SUS. Já o secretário de Saúde Tadeu Marino disse que a distância entre a Grande Vitória e outras localidades não irá atrapalhar os planos para tentar amenizar os transtornos à população.
"São hospitais perto da Grande Vitória: Domingos Martins, Santa Tereza, João Neiva, e como nós falamos, nós queremos dignidade humana no atendimento. O governo preza por isso. É melhor que os pacientes sejam atendidos em leitos nestes municípios do que em corredores de hospitais", frisou o secretário Tadeu Marino.
Cada leito de UTI que será disponibilizado pelos sete grandes hospitais da Grande Vitória e uma clínica, localizada na Enseada do Suá, na Capital, custará R$ 1.690,00 diariamente, conforme publicação do Diário Oficial. O custo em relação aos leitos de enfermaria será publicado nesta sexta-feira pelo governo do Estado.
Na quarta-feira (30), por ordem do governador Renato Casagrande, foi autorizada a abertura de mais 41 leitos semi-intensivos e de UTI nos hospitais São Lucas, Dório Silva, Antônio Bezerra de Faria e Roberto Silvares. Mas isso só será possível dentro de 45 dias, porque a ativação dos leitos vai exigir a contratação de 150 servidores da área de Enfermagem.
Foto: Paulo Rogério
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