Sooretama Élcio descarta disputa à presidência da Ales e quer voltar a ser deputado de plenário
Após mais de 30 anos o presidente da Assembleia Legislativa, Elcio Alvares (DEM), retornou ao Palácio Anchieta e sentou na principal cadeira da sede do poder do Estado durante a ausência do governador Paulo Hartung (PMDB), que estava em viagem oficial na semana passada. Elcio já foi governador, senador, ministro e atualmente preside a Casa de Leis, mas ao que tudo indica quer ficar longe do poder e se dedicar apenas ao seu mandato para o qual foi reeleito para os próximos quatro anos com quase 18 mil votos. Em entrevista ao Folha Vitória, o democrata afirmou que não pretende mais disputar a presidência da Assembleia e que também não passa pela sua cabeça disputar eleição para o Governo do Estado.
Confira a entrevista na íntegra:
Folha Vitória: Depois de 31 anos, o senhor voltou assumir o governo. Que avaliação faz desse breve retorno?
Elcio Alvares: Faço uma avaliação positiva, sem contar o lado emocional, já que foi um ambiente muito importante na vida da gente. Visitar o Estado durante esse período tive uma emoção muito grande, mas contida, amadurecida de quem ao longo da vida conviveu com o poder. Sei que o poder é efêmero, mas é uma alegria muito grande pode escrever meu nome da história no Governo Paulo Hartung e repetir um momento que foi fundamental na minha vida, nos anos de 75 a 79.
FV: O senhor gostaria de disputar uma eleição para o governo, voltar ao palácio definitivamente?
EA: Não penso mais. Cada governo tem seu tempo e eu tive o meu, outros também tiveram. Hoje tenho noção exata do que é a vida pública. Hoje, no momento que vivo, tenho a certeza de que estou no lugar certo, que é o de deputado estadual, onde posso ajudar a Assembleia e ajudar a manter a credibilidade da Casa com minha experiência. Deus me permitiu o retorno ao mandato e eu quero cumprir os quatro anos. Quando terminar estarei com 82 anos de idade, vivendo um momento de coroação da vida pública. Vou exercer o mandato de deputado estadual com o mesmo amor.
FV: O que deu para fazer nesse curto tempo no governo do Estado?
EA: A interinidade tem alguns aspectos que são marcantes. Por exemplo, participar em Sooretama do lançamento de uma pesquisa feita pelo Incaper que mostra o lado positivo do Governo, que é a futicultura. De repente me vi dentro de uma plantação de mamão, vi o esforço dos técnicos do Incaper que realizam um trabalho importante na agricultura. Outro momento que destaco é quando tive que representar o governador Paulo Hartung em um congresso e fui o garoto propaganda do Estado, mostrando o trabalho do governador e do secretário de Saúde, Anselmo Tozi. Encerrei meu período de interinidade com um almoço com os colegas deputados, um encontro de confraternização que me deixou muito emocionado.
FV: E o que gostaria de fazer se houvesse mais tempo no governo?
EA: Assumi com muita simplicidade. Acho que fiz aquilo que era para ser feito, a tarefa que a mim foi atribuída. Sustentei aquilo que o governador Paulo Hartung desenvolveu com muita dedicação e carinho, sem qualquer intenção de mudar o governo. Assumi com muito pé no chão e minha intenção era dar continuidade a um governo que tem sido marcado pela excelência. Procurei ficar atento a esse padrão de qualidade para que não tivesse nenhum arranhão no final do seu mandato.
FV: E na assembleia, o senhor foi reeleito para mais um mandato. O que muda nesse segundo mandato?
EA: Não tive muita atuação de plenário, meu mandato teve um toque administrativo. Agora quero ser deputado de plenário, o que eu vivi na Câmara Federal e no Senado. Quero colaborar com minha experiência e transmitir na Assembleia aquilo que aprendi ao longo da minha vida pública.
FV: O senhor pretende continuar na presidência na Casa?
EA: Não pretendo. Já colaborei em favor da Assembleia, com muito empenho. Amei e amo essa Casa. Mas acho que agora é o momento dos nossos colegas nessa sucessão. Espero que mantenha esse ritmo de trabalho, que quem assumir o cargo execute plenamente o seu trabalho e que os próximos anos continue sendo a Casa do povo.
FV: Que experiência o senhor tira desse tempo que ficou na presidência da Casa?
EA: Foram anos trabalhosos. Me dediquei de corpo e alma. Nesse período do governador Paulo Hartung a Assembleia apresentou muitos crescimentos, obviamente com alguns deslizes administrativos. A Assembleia precisou se modernizar. Exemplo disso foi a participação grande na TV Assembleia, que atingiu um padrão exemplar de qualidade. Realizamos uma pauta muito intensa de trabalhos que deu resultados.
Imagem: Reprodução
Confira a entrevista na íntegra:
Folha Vitória: Depois de 31 anos, o senhor voltou assumir o governo. Que avaliação faz desse breve retorno?
Elcio Alvares: Faço uma avaliação positiva, sem contar o lado emocional, já que foi um ambiente muito importante na vida da gente. Visitar o Estado durante esse período tive uma emoção muito grande, mas contida, amadurecida de quem ao longo da vida conviveu com o poder. Sei que o poder é efêmero, mas é uma alegria muito grande pode escrever meu nome da história no Governo Paulo Hartung e repetir um momento que foi fundamental na minha vida, nos anos de 75 a 79.
FV: O senhor gostaria de disputar uma eleição para o governo, voltar ao palácio definitivamente?
EA: Não penso mais. Cada governo tem seu tempo e eu tive o meu, outros também tiveram. Hoje tenho noção exata do que é a vida pública. Hoje, no momento que vivo, tenho a certeza de que estou no lugar certo, que é o de deputado estadual, onde posso ajudar a Assembleia e ajudar a manter a credibilidade da Casa com minha experiência. Deus me permitiu o retorno ao mandato e eu quero cumprir os quatro anos. Quando terminar estarei com 82 anos de idade, vivendo um momento de coroação da vida pública. Vou exercer o mandato de deputado estadual com o mesmo amor.
FV: O que deu para fazer nesse curto tempo no governo do Estado?
EA: A interinidade tem alguns aspectos que são marcantes. Por exemplo, participar em Sooretama do lançamento de uma pesquisa feita pelo Incaper que mostra o lado positivo do Governo, que é a futicultura. De repente me vi dentro de uma plantação de mamão, vi o esforço dos técnicos do Incaper que realizam um trabalho importante na agricultura. Outro momento que destaco é quando tive que representar o governador Paulo Hartung em um congresso e fui o garoto propaganda do Estado, mostrando o trabalho do governador e do secretário de Saúde, Anselmo Tozi. Encerrei meu período de interinidade com um almoço com os colegas deputados, um encontro de confraternização que me deixou muito emocionado.
FV: E o que gostaria de fazer se houvesse mais tempo no governo?
EA: Assumi com muita simplicidade. Acho que fiz aquilo que era para ser feito, a tarefa que a mim foi atribuída. Sustentei aquilo que o governador Paulo Hartung desenvolveu com muita dedicação e carinho, sem qualquer intenção de mudar o governo. Assumi com muito pé no chão e minha intenção era dar continuidade a um governo que tem sido marcado pela excelência. Procurei ficar atento a esse padrão de qualidade para que não tivesse nenhum arranhão no final do seu mandato.
FV: E na assembleia, o senhor foi reeleito para mais um mandato. O que muda nesse segundo mandato?
EA: Não tive muita atuação de plenário, meu mandato teve um toque administrativo. Agora quero ser deputado de plenário, o que eu vivi na Câmara Federal e no Senado. Quero colaborar com minha experiência e transmitir na Assembleia aquilo que aprendi ao longo da minha vida pública.
FV: O senhor pretende continuar na presidência na Casa?
EA: Não pretendo. Já colaborei em favor da Assembleia, com muito empenho. Amei e amo essa Casa. Mas acho que agora é o momento dos nossos colegas nessa sucessão. Espero que mantenha esse ritmo de trabalho, que quem assumir o cargo execute plenamente o seu trabalho e que os próximos anos continue sendo a Casa do povo.
FV: Que experiência o senhor tira desse tempo que ficou na presidência da Casa?
EA: Foram anos trabalhosos. Me dediquei de corpo e alma. Nesse período do governador Paulo Hartung a Assembleia apresentou muitos crescimentos, obviamente com alguns deslizes administrativos. A Assembleia precisou se modernizar. Exemplo disso foi a participação grande na TV Assembleia, que atingiu um padrão exemplar de qualidade. Realizamos uma pauta muito intensa de trabalhos que deu resultados.
Imagem: Reprodução
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