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Capixaba vive drama após cair da cama e bater a cabeça - (Águia Branca, ES)

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Capixaba vive drama após cair da cama e bater a cabeça - Águia Branca

Águia Branca Capixaba vive drama após cair da cama e bater a cabeça

Farllyn, do Real Noroeste, teria sofrido o acidente na concentração. Ele passou por duas cirurgias, mas ainda corre risco de morte

A família do lateral-direito Farllyn está vivendo um drama. Nesta segunda-feira, o jogador do Real Noroeste, time da cidade de Águia Branca, no Espírito Santo, foi submetido à segunda cirurgia na cabeça em nove dias e segue internado em um hospital particular de Colatina. O procedimento, que durou cerca de cinco horas e terminou depois das 21h, serviu para a retirada de um pedaço do osso do crânio a fim de diminuir a pressão cerebral. Na semana passada, um coágulo foi removido da cabeça do jogador.

A versão oficial é a de que Farllyn, de 20 anos, sofreu traumatismo craniano ao cair do beliche em que dormia na concentração do clube, no domingo retrasado, 19 de setembro.

De acordo com o pai do jogador, Francisco Gaiote, os médicos vão dar um parecer nesta segunda.

- Ele está sedado e parecia bem quando saiu da cirurgia. Vamos esperar até amanhã (terça), para saber o que os médicos vão dizer.

Francisco, que é de Marataízes, no sul do Estado, foi informado do suposto acidente no mesmo dia e está em Colatina para acompanhar a situação do filho. Porém, como, segundo ele mesmo, não tem condições financeiras de se hospedar em um hotel, a sua esposa e seu outro filho têm dormido em uma casa de apoio da Igreja Batista local.

- No dia 19, por volta das 19h, recebi o telefonema de uma pessoa do Real Noroeste, que me comunicou do acidente. Disseram que o meu filho havia sido hospitalizado em Barra de São Francisco e, logo depois, transferido para Colatina. Foi retirado um coágulo do cérebro dele, e os médicos tentaram controlar o edema (inchaço), mas tiveram que operá-lo novamente porque a pressão no cérebro aumentou - explica Francisco Gaiote, que é técnico em enfermagem e massagista.

Atletas confirmam queda da cama

O volante Patrick, que também mora na concentração do Real Noroeste, e o lateral-esquerdo Fabricio negaram uma segunda versão, extra-oficial, de que Farllyn, na verdade, teria sido agredido por companheiros de time. Segundo os dois, a explicação dada pelo clube ao pai do jogador, da queda, é a que de fato aconteceu.

- Ele caiu do beliche de manhã, antes do almoço do domingo (19 de setembro). Os meninos que estavam com ele no quarto, Fafá e Diogo, acordaram com o barulho de ele caindo. Eu não estava na hora. Os próprios jogadores socorreram o Farllyn e o levaram ao hospital. Pelo que nos falaram, o estado de saúde dele está melhorando - disse Patrick.

- Eu não estava na concentração no dia do acidente do Farllyn. Nos domingos de folga, eu viajo até São Domingos do Norte para visitar a minha esposa. Eu não estava na concentração no dia do acidente do Farllyn. Ele é muito brincalhão. Todo mundo gosta dele aqui. Não tinha atrito com ninguém. Espero que logo volte a jogar conosco - completou Fabricio.

Clube nega versão de briga na concentração

O técnico Paulo Ferreira também negou a versão da agressão, mas revelou que Farllyn participou de uma noitada com os companheiros de time e que só voltou para a concentração às 6h do domingo em que acabou sofrendo o trauma na cabeça.

- É uma mentira absurda dizer que ele foi agredido pelos companheiros. Coisa de gente maldosa. Não havia nenhum outro funcionário no local, mas o que os atletas garantiram foi que ele caiu do beliche. Farllyn deveria estar de repouso, pois estava machucado e tomando remédios. Oficialmente, ele não bebe, mas não sabemos o que extamente aconteceu naquela noite - disse o gerente e treinador do Real Noroeste.


Imagem: Reprodução


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