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Vereador de Guarapari, José Raimundo Dantas se entrega - (Alfredo Chaves, ES)

Alfredo Chaves

Vereador de Guarapari, José Raimundo Dantas se entrega - Alfredo Chaves

Alfredo Chaves Vereador de Guarapari, José Raimundo Dantas se entrega


O vereador e presidente da Câmara de Guarapari, José Raimundo Dantas (PRP), que estava foragido, se apresentou no final da tarde desta quarta-feira (19) aos promotores do Grupo Especial de Trabalho Investigativo do Ministério Público Estadual (Geti).

Ele foi encaminhado ao Departamento Médico Legal, para exames de corpo de deleito, e em seguida foi levado para o Quartel da Polícia Militar onde ficará detido. A prisão temporária dele é de cinco dias.

Dantas é apontado como coordenador de um esquema de fraudes em licitações nos municípios de Ecoporanga e Boa Esperança, no norte do Estado. De acordo com o Ministério Público o esquema tem por trás a empresa KMD Construtora e Prestadora de Serviços que teria vencido licitações irregulares nas duas prefeituras. O vereador negou qualquer vinculo com a KMD, mas admitiu ser amigo do proprietário, Marcelo Saprisqui, que também está com a prisão decretada, mas continua foragido. Saprisqui, inclusive, já foi diretor da Câmara há seis anos, quando Dantas era presidente do Legislativo municipal.

"O proprietário da KMD é meu amigo. Não nego isso. Nós já trabalhamos juntos num hotel. Eu era garçom e ele sub-gerente. Depois ele foi diretor da Câmara e eu era presidente da Casa. Tenho um relacionamento muito bom com ele. Mas quanto a empresa não tenho vinculo algum ", destacou.

Dantas atribuiu as acusações que responde ao Ministério Publico Estadual a perseguições políticas. Ele negou qualquer envolvimento em concorrências públicas viciadas e contato com as prefeitura de Ecoporanga e Boa Esperança. O vereador afirmou também que o fato dele ter declarado que poderia ser candidato nessas eleições contrariou os interesses de políticos de Guarapari, o que pode ter gerado as denúncias.

"A KMD não tem contrato com a câmara e eu não tenho contato com prefeitura alguma. Eu não consigo colocar um funcionário na Prefeitura de Guarapari pois o prefeito não nos dá essa abertura, como vou conseguir colocar funcionário em Boa Esperança ou Ecoporanga? Não tem lógica. Isso é denúncia anônima e o Ministério Público está apurando. Tem que apurar mesmo. Eu dei uma declaração que poderia ser candidato nessas eleições e isso abalou a política em Guarapari", alegou.

O Ministério Público Estadual afirma que as investigações do esquema fraudulento em licitações da KMD começaram há cinco meses. O vereador, que até então foi tido como foragido da Justiça, alegou não ter se apresentado à polícia nesta terça-feira (18), dia em que a operação Ramá foi deflagrada, por não saber que tinha mandado de prisão contra ele.

"Só não me apresentei ontem pois estava fora do município e não sabia que tinha mandado de prisão contra mim. Fiquei na Câmara até às 10h30 e depois fui até Alfredo Chaves resolver uns negócios. Quando me ligaram, mandei o diretor e a procuradora abrirem todos os departamentos da Câmara e atenderem o pessoal do Geti. Nunca vou me esconder da Justiça. Não tenho nada a esconder. Fiquei sabendo do mandado de prisão só nesta quarta", disse.

Imagem: Divulgação
Revisão: Ivan de Freitas – [email protected]


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