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Acordo garante ampliação do Programa Reflorestar - (Afonso Cláudio, ES)

Afonso Cláudio

Acordo de cooperação garante ampliação do Programa Reflorestar - Desafio

Desafio Acordo de cooperação garante ampliação do Programa Reflorestar

aumento da cobertura florestal no Espírito Santo em 80 mil hectares, até 2018.

Produtores rurais capixabas ganharam mais um incentivo para investir de forma sustentável em suas propriedades. Foi assinado, nesta quinta-feira (03), um acordo de cooperação técnica e financeira entre a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama) e o Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes) para agilizar o Programa Reflorestar, que visa recuperação de florestas e do solo.

Agora, será mais ágil a liberação dos recursos financeiros para a aquisição de insumos como mudas de espécies florestais, material para cercamento e adubo, beneficiando os produtores rurais, o meio ambiente e a sociedade, pois a manutenção das florestas facilita o processo de infiltração no solo, garantindo maior oferta de água.

Estavam presentes na solenidade o secretário da Seama, Aladim Cerqueira, odiretor-presidente do Bandes, Aroldo Natal Silva Filho, a diretora de Administração e Finanças do Bandes, Denise Cadete, e o diretor de Crédito e Fomento, Everaldo Colodetti.

O acordo tem a finalidade de regular a forma e as condições de atuação da Seama e do Bandes na operacionalização do Programa de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) – Reflorestar – bem como definir a forma de repasse e gestão dos recursos financeiros e a sua execução. Resumidamente, os pagamentos agora serão feitos pelo Bandes.

Aladim Cerqueira informou que já foi iniciado o trabalho de divulgação aos produtores rurais sobre essa modificação. “Já fomos a Domingos Martins, Afonso Cláudio e Santa Teresa com essa intenção”, disse. O secretário acrescentou que, agora, o produtor que recebe recursos financeiros na forma de pagamento por serviços ambientais não precisará mais apresentar notas fiscais para prestar contas. “A fiscalização será feita por técnicos que vão a campo ver se o acordo está sendo cumprido”, explicou.

O diretor-presidente do Bandes, Aroldo Natal Silva Filho, informou que onúmero de projetos inscritos aumentou consideravelmente nos últimos anos. “Mais que triplicou, e o banco dará vazão a esses pedidos. O programa é um benefício múltiplo para o produtor, para a sociedade e para a natureza. É hora de quitar uma dívida com o passado recuperando nossas florestas e cuidando do futuro das próximas gerações”, pontuou.

Os números do Reflorestar são crescentes, passando de 36 contratos, em 2013, para 1.600 em 2016. Já para o próximo ano, estão previstos mais 1200 contratos, além de outros 600 na Bacia do Rio Doce. Hoje, são mais de 4.500 produtores cadastrados por todo o Espírito Santo. Destes, quase 2.000 estão sendo atendidos.

Reflorestar

O Programa Reflorestar, do Governo do Espírito Santo, se tornou referência no Brasil por alcançar capacidade de recuperar florestas em escala. O Governo do Estado prevê o aumento da cobertura florestal no Espírito Santo em 80 mil hectares, até 2018.

Oobjetivo é aumentar a cobertura florestal e não necessariamente a Mata Atlântica. Um sistema agroflorestal que utilize espécies como o cacau, a banana e o açaí consorciado com espécies nativas da Mata Atlântica vai permitir evidenciar os benefícios ambientais almejados, como a infiltração da água no solo, sem abrir mão da necessidade do produtor ter renda e se manter na propriedade rural.

Para atingir ameta estabelecida pelo Estado, de aumentar a cobertura florestal em 80 mil hectares, estão sendo utilizadas duas estratégias. A primeira (fomento) está totalmente relacionada a ações de plantio, utilizando o pagamento por serviços ambientais. São repassados recursos financeiros ao produtor rural para que ele possa comprar insumos como mudas de espécies florestais, material para cercamento da área, adubo, dentre outros, e o produtor rural realiza as ações de plantio e manutenção. Com esse formato, serão restaurados até 20 mil hectares. Já a segunda estratégia é baseada no monitoramento e envolve uma série de atividades de cunho técnico e com base científica, que vai permitir a restauração em escala, com menores custos e baixa necessidade de mão de obra. Esse trabalho envolve uma área de 60 mil hectares.

Outro fato merece destaque: o Espírito Santo foi o primeiro Estado a assumir, em 2015, o Desafio 20x20, lançado na Conferência das Partes (COP) da Convenção do Clima, em 2014, no Peru. A iniciativa é um esforço liderado por países e organizações da América Latina e do Caribe e tem como objetivo restaurar ou mesmo evitar o desmatamento em 20 milhões de hectares de terras degradadas até 2020.

O Programa Reflorestar é uma realidade positiva e sem volta. As ações e os números mostram isso de forma inequívoca. Ele foi elaborado a partir da integração de diversos projetos de restauração florestal executados pelo Espírito Santo, nos últimos 12 anos. Agora, o programa ganha força e evidencia que contribuirá para ser uma das principais ações visando combater a estiagem prolongada.

O Reflorestar é bom para todo mundo. As florestas recuperadas facilitam o processo de infiltração da água no solo, garantindo maior oferta para o produtor e para as cidades. Isso, além de gerar renda para o produtor que vai poder explorar, de forma sustentável, a floresta.

Fonte: Assessoria de Comunicação Seama/Iema


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