Linhares

Regência sofre com queda no turismo um ano depois da lama - Eventos

Eventos Regência sofre com queda no turismo um ano depois da lama

O surf é um dos potencias turísticos de Regência.


A cor do mar de Regência já praticamente voltou ao normal, mas isso não foi o suficiente para trazer de volta turistas e surfistas para as praias da vila, localizada a 120 km ao norte de Vitória, no Espirito Santo. Quem vive do turismo diz que ainda sofre com a incerteza sobre a situação da água e o impacto causado pelas imagens de quase um ano atrás do mar manchado pela lama que chegou pelo Rio Doce, após o rompimento da barragem da Samarco em Mariana (MG).

A pouco mais de um mês para o início da alta temporada, donos de pousada dizem estar sem nenhuma reserva, e alguns pensam em fechar.

Perto de completar um ano do rompimento da barragem de Fundão, o G1 está refazendo o caminho da lama para saber como está a situação das cidades afetadas.

Prejuízos
Quando ocorreu o desastre ambiental, em 5 de novembro do ano passado, Sérgio Missagia estava com praticamente todos os 31 quartos de sua pousada reservados para o Réveillon e para o verão. Com a chegada da lama no mar, cerca de 15 dias depois, veio também uma enxurrada de cancelamentos. E todo o investimento que ele havia feito na pousada para a alta temporada virou prejuízo. Foi apenas o início do drama de Sérgio.

Na entrada da pousada, materiais de construção estão acumulados ao lado da obra parada de um restaurante e loja de artesanato que Sérgio pretendia inaugurar, mas que com a queda do movimento ele não pôde mais investir. "Antes da lama eu estava em pleno crescimento. Eu tinha feito um planejamento para tudo dar certo e, quando ele ia dar certo, aconteceu [o rompimento da barragem]. Um ano depois ainda tem muita incerteza, falta de informação precisa, omissão", afirma

Foto/Surfista: Arnóbio M Paganotto 








Tags:



Publicidade