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Vinte cidades tem o abastecimento de água crítico no ES - (Pinheiros, ES)

Pinheiros

Vinte cidades tem o abastecimento de água extremamente crítico no ES - Situação complicada

Situação complicada Vinte cidades tem o abastecimento de água extremamente crítico no ES

Vinte municípios do Espírito Santo apresentam sistemas de abastecimento de água em condições extremamente críticas, principalmente nas regiões Norte e Noroeste. A Secretaria de Estado da Agricultura (Seag) disse que alguns municípios chegaram a apresentar déficit hídrico de 100%.
O engenheiro agrônomo da Seag, Aureliano da Costa, disse que essa é a pior falta dágua já registrada na história do estado.

“Isso significa que não tem água retida no solo, e a reservação de água e disponibilidade para as plantas é feita no solo. Se o solo retém água, ele consegue alimentar o lençol freático e disponibilizar água nos corpos hídricos, como lagoas e rios.”
O volume de chuvas no Espírito Santo entre janeiro e julho de 2016 foi menor que o esperado para o período, representando 50% de redução em relação a anos anteriores à estiagem, e reduzindo as vazões dos principais rios capixabas.

As cidades que estão em situação extremamente crítica em relação ao abastecimento de água, segundo a Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh), são:

- Serra
- Barra de São Francisco
- Ecoporanga
- Alto Rio Novo
- Itaguaçu
- Itarana
- Mantenópolis
- São Mateus
- Aracruz
- Sooretama
- Governador Lindenberg
- Pancas
- Rio Bananal
- Pinheiros
- Ibiraçu
- Linhares
- Águia Branca
- São Gabriel da Palha
- Vila Valério
- Fundão

Serra
No município da Serra, o bairro Cidade Nova da Serra é um dos que mais sofre com a seca. Há pelo menos nove meses, moradores e comerciantes dependem de carros-pipa para ter água.
Os caminhões fazem, em média, 11 viagens por dia, e pegam água em um município vizinho para não deixar faltar para mais de 185 famílias que vivem na região.
“Aqui é um bairro crítico. A falta de água aqui foi demais, de não ter mesmo água na torneira”, falou o autônomo Edielton Sutil.

A água que abastecia o bairro Cidade Nova da Serra era retirada do córrego Chapada Grande, que ainda alimentava diversas lagoas, mas ele secou. Na região, havia cerca de 40 lagoas artificiais, que eram polos de criação de peixes e crustáceos. Cada lagoa armazenava quase 500 mil litros de água, mas, diante da estiagem, pelo menos 30 dessas lagoas secaram totalmente.

Agricultura
A situação também é ruim para agricultores e pecuaristas, já que há estimativa de prejuízo de quase R$ 2 bilhões no setor agropecuário neste ano, segundo a Seag.

O Espírito Santo é o maior produtor de café conilon do país, mas no setor foram registradas as maiores perdas, sendo algumas lavouras com perda total. A Seag garante que vem ajudando o homem do campo com estudo, tecnologia e investimento.

“O momento mais crítico já passou e espera-se que caia na normalidade de distribuição de chuva. Mas nós não podemos cruzar os braços. O governo do estado lançou um edital de pesquisa agropecuária num valor que nunca foi lançado no país, de R$ 14 milhões, e está privilegiando projetos de pesquisa integrados em rede, para gerar tecnologias para conviver com esses eventos extremos”, disse o engenheiro agrônomo Aureliano da Costa.


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