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6 Erick Musso e PSB consolidam aliança inesperada em Aracruz - (Aracruz, ES)

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6 Erick Musso e PSB consolidam aliança inesperada em Aracruz - Mercado político

Mercado político 6 Erick Musso e PSB consolidam aliança inesperada em Aracruz

Um acordo fechado em Aracruz nesta quarta-feira (27) movimentou o mercado político local e estadual. A notícia de que o PSB do ex-governador Renato Casagrande estaria decidido a apoiar a pré-candidatura do deputado estadual Erick Musso (PMDB) gerou, a princípio, desconfiança. Afinal, o aspirante a prefeito de Aracruz é um dos pré-candidatos com o DNA do governador Paulo Hartung.

Por esse motivo, muitos duvidaram que o vice-líder do governo Paulo Hartung, que vem disparando pesado contra Casagrande na Assembleia, pudesse se unir ao partido do principal rival do Palácio Anchieta.

Para tornar a aliança mais insólita, Musso é membro efetivo da CPI dos Empenhos, que apura suspeitas de pagamentos de despesas sem os devidos empenhos no governo do socialista. A CPI, a propósito, tem viés político e vem sendo usada como "antecedente" para reprovar as contas do ex-governador (referentes a 2014) na Assembleia, como parte da manobra palaciana para tirar o ex-governador do processo eleitoral de 2018. Tudo com a ajuda de Erick Musso, um dos principais operadores da manobra.

Todo esse histórico tornava a aproximação praticamente impossível, mas aquele 0,1% que costuma pregar peças nesses momentos de definição, deu o ar da graça novamente. A articulação teria partido do prefeito Marcelo Coelho (PDT), que sempre teve influência sobre PSB local. Ele teria garantido também a reaproximação entre o pré-candidato e o presidente do antigo partido de Musso, o PP do deputado federal Marcus Vicente.

A notícia da aliança surpreendeu ainda mais os pré-candidatos a prefeito de Aracruz que assediavam o PSB. O PTB do pré-candidato Anderson Ghidetti, vice-prefeito de Aracruz, era um dos que alimentavam a expectativa de compor com os socialistas. Guidetti, inclusive, vinha conversando com o próprio Casagrande.

A Rede, do pré-candidato Ancântaro Filho, era outra sigla que planejava contar com o apoio do PSB, mas que também teve os planos frustrados com a consolidação da aliança entre Musso e o partido do ex-governador.

Algumas lideranças de Aracruz, após tomarem conhecimento da inusitada aliança, afirmaram que o PSB teria aceitado fazer a costura em troca do voto de Musso a favor do socialista da aprovação das contas do ex-governador na Assembleia. Fontes ligadas ao PSB repudiam essa tese e afirmam que em boa parte dos municípios o partido, nas suas movimentações, vai acabar desagradando um ou outro deputado, e que seria impossível agradar a todos para casar as estratégias eleitorais com a votação das contas. Mas ao mesmo tempo reconhecem que as articulações políticas do PSB têm de ser feitas com máxima prudência para também não complicar o jogo de xadrez que está sendo jogado na Assembleia. Disso, aliás, depende o futuro da principal estrela da companhia.

Polêmica à parte, com o reforço do PSB, Erick Musso vai para a convenção do próximo sábado (30) na companhia de 13 partidos: Além do PMDB, do PSB e do PP, estarão com ele o PDT, o PRTB, o PHS, o PSDB, o PT, o PMN, o PSC, o PEN, o PV e o PTdoB, fortalecendo ainda mais seu palanque para a disputa.

A solução para os partidos que ficaram de fora do superpalanque seria uma costura com os outros nomes colocados para a disputa: Alcântaro Filho (Rede), Saulo Meireles (PSD) e o próprio Guidetti. Juntos eles poderiam tentar criar uma alternativa ao palanque de Erick Musso, que polariza com Jones Cavaglieri (SD).


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