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Aliados palacianos se estranham nas articulações - (Cariacica, ES)

Cariacica

Aliados palacianos se estranham nas articulações em Vitória - Em Vitória

Em Vitória Aliados palacianos se estranham nas articulações em Vitória

Ao povoar o cenário da disputa na Capital com a entrada de aliados no cenário pré-eleitoral, o governador Paulo Hartung (PMDB) tinha o objetivo claro de abalar o palanque de Luciano Rezende (PPS) à reeleição, e indiretamente enfraquecer o ex-governador Renato Casagrande (PSB), que apoia o prefeito da capital.

Passado esse primeiro momento, o governador não só não conseguiu o objetivo de abalar o palanque PPS-PSB, como acabou criando uma situação desconfortável para os aliados que agora já não estariam dispostos a se unir em torno de um nome de consenso.

Nos meios políticos, o comentário é de que o palanque Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB) é o mais prejudicado nesse cenário. O tucano não está nada satisfeito com a pulverização do apoio palaciano a outros nomes colocados no processo. Há pressão para que o governador concentre o apoio no palanque de Luiz Paulo, que seria o nome mais competitivo contra o prefeito e também o nome de preferência do governador.

Mas para isso, Hartung teria que convencer outros dois aliados a deixar o pleito: o deputado estadual Amaro Neto (SD) e o deputado federal Lelo Coimbra (PMDB). Nos dois casos, o governador não estaria obtendo sucesso em dissuadi-los da disputa.

Muito popular, Amaro Neto, inicialmente, seria uma ferramenta para minar o grupo de Luciano Rezende. Ele foi estimulado pelo próprio governador a trocar uma eleição mais certeira, como por exemplo em Vila Velha ou Cariacica, pelo cenário indefinido de Vitória. O problema é que hoje o deputado estadual está convencido de sua capacidade eleitoral e não estaria nada disposto a recuar.

Levado pelas mãos do deputado federal Carlos Manato e com a ficha abonada pelo presidente nacional do partido, Paulinho da Força, Amaro tem toda a atenção da nacional da sigla, já que Vitória é a única capital no País em que o partido tem uma candidatura competitiva.

Já Lelo Coimbra, mesmo não tendo uma densidade de votos que ameace a posição de Luiz Paulo no primeiro pelotão da corrida eleitoral, é do PMDB, o que confundiria o eleitor no que se refere ao apoio palaciano ao tucano. Além disso, ter o PMDB na base daria um reforço grande para o tucano na disputa, que em razão da pulverização enfrenta dificuldade para atrair partidos de peso.

O governador já teria tentado demover o correligionário de continuar na disputa municipal, mas para os meios políticos, Lelo está mais interessado em buscar novos caminhos políticos do que em correr risco no futuro de ficar sem o apoio de Hartung. Ele estaria convicto de que o papel que o governador teve em outros processos eleitorais de ajudá-lo a se eleger, não se repetirá em 2018 e, por isso, o peemedebista precisa pavimentar um novo caminho político.

Algumas lideranças avaliam que sem os recuos das candidaturas de Amaro e Lelo, Luiz Paulo, que saiu derrotado das últimas três eleições que disputou - governo do Estado, em 2010; prefeitura de Vitória, em 2012 e deputado federal, em 2014 –, sai prejudicado para um enfrentamento eleitoral do qual tem que sair vitorioso para garantir sua sobrevivência política.


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