Os pré-candidatos a prefeito de Aracruz, no litoral norte do Estado, Alcântaro Filho (Rede) e Saulo Meirelles (PSD) fecharam um acordo para disputa: decidiram que, mais à frente, quem estiver melhor será o candidato do bloco formado, até momento, por cinco partidos: Rede, PSD, PROS, PCdoB e PTN. Alcântaro e Meirelles já vinham conversando desde o início do processo eleitoral. Eles, ao lado das lideranças dos outros partidos que completam a frente, tinham um ponto em comum: fazer oposição ao prefeito Marcelo Coelho (PDT), que está fora da disputa, mas que já anunciou apoio ao deputado estadual Erick Musso (PMDB).
Por enquanto, Alcântaro e Meirelles seguem seus caminhos de forma independente, buscando apoios de lideranças e do eleitorado. Os dois grupos devem esticar a conversas até o início de agosto, quando acaba o prazo das convenções. Até lá vão avaliar qual o nome que conseguiu mais densidade para capitanear o palanque do bloco. Para definir quem será o cabeça de chapa, eles pretendem ouvir as lideranças dos partidos que compõem o bloco e a população, através de pesquisas.
Enquanto isso não acontece os grupos seguem suas estratégias. A Rede, de Alcântaro Filho, conseguiu atrair o PCdoB e o PTN. Já o PSD, de Saulo Meirelles está de mãos dadas com o PROS. Ambos continuam conversando com outros partidos em busca de novas alianças. O grupo já conta também com o apoio de três vereadores: Fábio Neto e Fábio Machado, do PCdoB e Lucio Zanol, do PTN.
Nesse trabalho de articulação, a Rede estaria se aproximando do PSB do ex-governador Renato Casagrande (PSB) para equilibrar o jogo na disputa local, já que Erick Musso, vice-líder do governo na Assembleia, tem o apoio do governador Paulo Hartung (PMDB).
O bloco puxado pela Rede e pelo PSD continua aberto a conversas com pré-candidatos de outros partidos, que hoje não integram o bloco, caso de Gúbio Heringer, do DEM, e Anderson Guidetti, do PTB, que também se colocam como oposição ao grupo do prefeito Marcelo Coelho.
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