Operação do Nuroc Casal de fisiculturistas e mais seis pessoas são presos em Operação do Nuroc
Um casal campeão de fisiculturismo do Espírito Santo e outras seis pessoas foram presos em uma operação do Núcleo de Repressão às Organizações Criminosas e à Corrupção (Nuroc). A ação, batizada de "Operação Efeito Colateral", foi realizada nesta quinta-feira (09) nos municípios de Vitória, Vila Velha, Cariacica, Serra, Guarapari e Colatina.
Foram presos o fisiculturista Fábio Norte de Jesus, o Fabão, e a mulher dele, a também fisiculturista Andrea Bisi Alves de Jesus, Chester Ramalho Martins, Márcio Flávio Vago, o "Toroba", Kamillo de Lellis Ribeiro, Paulo Henrick de Alvarenga Rodrigues, o "PH", Sidney Rodrigues e Márcio Mendes Mello, o "Branco".
As investigações começaram há aproximadamente seis meses no intuito de apurar a existência de uma organização criminosa especializada no comércio ilegal de substâncias anabolizantes na Grande Vitória e no interior do Estado. De acordo com o Nuroc, os crimes são praticados por empresários que atuam no ramo de venda de suplementos alimentares, profissionais da área de saúde e pessoas ligadas à atividade de musculação.
Ainda de acordo com o Nuroc, durante as investigações foi possível identificar a existência de dois grupos distintos com práticas criminosas semelhantes, com a comercialização ilegal de medicamentos utilizados como esteroides anabolizantes, comercialização de suplementos alimentares adulterados, falsificação e/ou adulteração de notas fiscais e prescrição indevida de medicamentos.
O grupo criminoso atuava com a participação de empresários do ramo de academias, médicos, farmacêuticos e nutricionistas, devidamente organizados na comercialização ilegal das substâncias anabólicas.
Parte das substâncias comercializadas pelos investigados é de origem contrabandeada, a maioria delas do Paraguai. A outra parte é adquirida em farmácias regularizadas por meio de receitas médicas emitidas indevidamente, sem que o paciente se submeta à consulta médica que comprove a necessidade de utilização das drogas.
Segundo o Nuroc, nesse último caso, o esquema acontecia da seguinte maneira:
1) Médicos fornecem as receitas indevidamente para que os investigados consigam adquirir grande quantidade dos produtos em farmácias regulares;
2) Farmacêuticos comercializam os produtos sem a exigência dos receituários médicos;
3) Nutricionistas receitam indevidamente os medicamentos anabolizantes a seus pacientes em conluio com os fornecedores.
Parte do material apreendido
Os policiais apreenderam farta quantidade de substâncias anabolizantes, outros medicamentos de uso controlado e uma arma de fogo. Há indícios de que alguns dos investigados atuam há mais de quinze anos no comércio ilegal de anabolizantes, sendo que alguns já foram presos pela prática do referido crime.
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Vários dos materiais eram de uso veterinário (utilizadas como anabolizantes) além de ser contrabandeado com suspeita de adulteração que podem oferecer grave risco à saúde.
Os materiais foram encontrados em estabelecimentos comerciais regulares e nas residências dos investigados.
Estima-se que o lucro mensal dos investigados com a comercialização das substâncias anabólicas gire em torno de 200 (duzentos) mil reais, considerando-se o alto padrão de vida em que muitos deles vivem, como apartamentos e carros de luxo.
Os órgãos fiscalizadores serão comunicados para que tomem ciência do resultado da operação e adotem as providências que entenderem cabíveis.
As investigações pelo Nuroc prosseguem, constituindo a ação deflagrada nesta quinta como a primeira fase da “Operação Efeito Colateral”, podendo, inclusive, haver cumprimento de novas ordens judiciais e prisões cautelares nos próximos dias.
A pena somada dos crimes apurados pode chegar a 30 (trinta) anos.
Prisão em 2007
Em 2007, o casal de fisiculturistas foi preso numa operação conjunta da Polícia Rodoviária Federal e do Grupo Especial de Trabalho Investigativo, do Ministério Público. Na ocasião, Fabão foi abordado na BR 101, em Guarapari, e com ele foi encontrado 1,5 quilo de skank, maconha produzida em laboratório com concentração sete vezes maior do que a maconha comum. Fábio voltava do Rio de Janeiro, onde foi buscar a droga para distribuir no Espírito Santo. A esposa dele, Andrea Bisi, foi presa em casa por porte ilegal de armas. Na residência do casal, foram apreendidos centenas de anabolizantes, um revólver calibre 22, uma escopeta calibre 12, munição para as duas armas e vários cheques.
Foram presos o fisiculturista Fábio Norte de Jesus, o Fabão, e a mulher dele, a também fisiculturista Andrea Bisi Alves de Jesus, Chester Ramalho Martins, Márcio Flávio Vago, o "Toroba", Kamillo de Lellis Ribeiro, Paulo Henrick de Alvarenga Rodrigues, o "PH", Sidney Rodrigues e Márcio Mendes Mello, o "Branco".
As investigações começaram há aproximadamente seis meses no intuito de apurar a existência de uma organização criminosa especializada no comércio ilegal de substâncias anabolizantes na Grande Vitória e no interior do Estado. De acordo com o Nuroc, os crimes são praticados por empresários que atuam no ramo de venda de suplementos alimentares, profissionais da área de saúde e pessoas ligadas à atividade de musculação.
Ainda de acordo com o Nuroc, durante as investigações foi possível identificar a existência de dois grupos distintos com práticas criminosas semelhantes, com a comercialização ilegal de medicamentos utilizados como esteroides anabolizantes, comercialização de suplementos alimentares adulterados, falsificação e/ou adulteração de notas fiscais e prescrição indevida de medicamentos.
O grupo criminoso atuava com a participação de empresários do ramo de academias, médicos, farmacêuticos e nutricionistas, devidamente organizados na comercialização ilegal das substâncias anabólicas.
Parte das substâncias comercializadas pelos investigados é de origem contrabandeada, a maioria delas do Paraguai. A outra parte é adquirida em farmácias regularizadas por meio de receitas médicas emitidas indevidamente, sem que o paciente se submeta à consulta médica que comprove a necessidade de utilização das drogas.
Segundo o Nuroc, nesse último caso, o esquema acontecia da seguinte maneira:
1) Médicos fornecem as receitas indevidamente para que os investigados consigam adquirir grande quantidade dos produtos em farmácias regulares;
2) Farmacêuticos comercializam os produtos sem a exigência dos receituários médicos;
3) Nutricionistas receitam indevidamente os medicamentos anabolizantes a seus pacientes em conluio com os fornecedores.
Parte do material apreendido
Os policiais apreenderam farta quantidade de substâncias anabolizantes, outros medicamentos de uso controlado e uma arma de fogo. Há indícios de que alguns dos investigados atuam há mais de quinze anos no comércio ilegal de anabolizantes, sendo que alguns já foram presos pela prática do referido crime.
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Vários dos materiais eram de uso veterinário (utilizadas como anabolizantes) além de ser contrabandeado com suspeita de adulteração que podem oferecer grave risco à saúde.
Os materiais foram encontrados em estabelecimentos comerciais regulares e nas residências dos investigados.
Estima-se que o lucro mensal dos investigados com a comercialização das substâncias anabólicas gire em torno de 200 (duzentos) mil reais, considerando-se o alto padrão de vida em que muitos deles vivem, como apartamentos e carros de luxo.
Os órgãos fiscalizadores serão comunicados para que tomem ciência do resultado da operação e adotem as providências que entenderem cabíveis.
As investigações pelo Nuroc prosseguem, constituindo a ação deflagrada nesta quinta como a primeira fase da “Operação Efeito Colateral”, podendo, inclusive, haver cumprimento de novas ordens judiciais e prisões cautelares nos próximos dias.
A pena somada dos crimes apurados pode chegar a 30 (trinta) anos.
Prisão em 2007
Em 2007, o casal de fisiculturistas foi preso numa operação conjunta da Polícia Rodoviária Federal e do Grupo Especial de Trabalho Investigativo, do Ministério Público. Na ocasião, Fabão foi abordado na BR 101, em Guarapari, e com ele foi encontrado 1,5 quilo de skank, maconha produzida em laboratório com concentração sete vezes maior do que a maconha comum. Fábio voltava do Rio de Janeiro, onde foi buscar a droga para distribuir no Espírito Santo. A esposa dele, Andrea Bisi, foi presa em casa por porte ilegal de armas. Na residência do casal, foram apreendidos centenas de anabolizantes, um revólver calibre 22, uma escopeta calibre 12, munição para as duas armas e vários cheques.
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