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Vitória tem ato em defesa da presidente Dilma e de Lula - (Vitória, ES)

Vitória

Vitória tem ato em defesa da presidente Dilma e de Lula - Manifestação

Manifestação Vitória tem ato em defesa da presidente Dilma e de Lula

Manifestantes pró-Dilma fazem protesto em Vitória

Grupo saiu da Ufes e se juntou a manifestantes na frente da Rede Gazeta. Polícia Militar estimou 1500 pessoas; organização contou 5000.

Um ato em defesa da presidente Dilma Rousseff e do agora ministro da Casa Civil, Luiz Inácio Lula da Silva, saiu da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), nesta sexta-feira (18). Os manifestantes se concentraram em frente ao Teatro Universitário por volta das 16h30 e seguiram em passeata pela cidade, com destino à Rede Gazeta, onde se encontraram com outro grupo. Por volta das 21h os manifestantes começaram a se dispersar.
Os manifestantes ocuparam duas vias da Reta da Penha, no sentido Centro de Vitória. Depois, eles seguiram pelas Avenidas Leitão da Silva e Beira-Mar.
Ao mesmo tempo, membros da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e movimentos sociais se concentravam em frente à Rede Gazeta.
Os dois grupos se encontraram em frente à afiliada da Rede Globo no Espírito Santo por volta das 19h10. De acordo com a organização, 5000 pessoas participaram do ato. Já a Polícia Militar contabilizou 1500 manifestantes.
O movimento se diz contra “forças reacionárias e quer preservar os tímidos avanços sociais conquistados nos últimos anos”. O grupo ainda disse, na página do evento no Facebook, que “o que está em jogo é algo muito mais importante do que quem ocupará a presidência da república. O que está em jogo é a própria democracia, a estabilidade do país e todas as instituições do estado”.
O servidor Adevair da Silva disse que não é filiado a nenhum partido, mas tem medo de um golpe. “Vivi um golpe em no século passado e não quero viver um outro”, disse.

A professora da Ufes Maria Amélia Dalvi, que é membro do Fórum Permanente em Defesa da Democracia Contra o Golpe, disse que não há provas que justifiquem a saída da presidente Dilma do poder.
"A gente entende que o impeachmeant só pode acontecer em caso de crime julgado. Não tem nada que a presidente seja acusada. Todos os políticos têm que ser investigados amplamente com igualdade. Justiça e mídia não podem ser seletivas", disse.

"Nós somos parte de um grande movimento nacional em busca da democracia. A tarefa é múltipla: nos mantermos nas ruas, fazer essas lutas no judiciário, mas principalmente a luta no Congresso Nacional. Devemos nos manter nas ruas e nas articulações políticas para ter o numero no congresso para impedir o impeachment", disse o presidente da Câmara dos Vereadores de Vitória, Namy Chequer.
A ex-senadora Ana Rita Esgario participou do ato. Ela disse que o impeachment prejudica o desenvolvimento do país, pois paralisa o Governo.
"Hoje nós estamos na rua pra mostrar que não vai ter golpe. Quem quer golpe é o povo abastado que não reconhece o as vitórias do povo trabalhador. O Congresso Nacional, ao invés de se preocupar com o problemas do pais, tenta aprovar impeachment. A Direita tem que se conformar com a derrota e deixar a Dilma governar", disse.
O deputado Givaldo Vieira falou sobre a importância dessa reação nas ruas. "Eu saúdo os brasileiro que saíram às ruas hoje, que tomaram as ruas da elite branca. As ruas sempre foram dos movimentos sociais, que lutaram contra a ditadura. Hoje é um dia marcante, é o dia que marca a reação sobre o golpe", falou.
Grupo contrário
Um grupo contrário ao ato vaiou os manifestantes que passavam pela Reta da Penha. Houve uma rápida discussão entre os grupos opostos.
Posse de Lula e suspensão de juiz
A presidente Dilma Rousseffx exibiu nesta quinta-feira (17), em discurso durante a cerimônia no Palácio do Planalto em que Luiz Inácio Lula da Silva assumiu como novo ministro da Casa Civil, o termo de posse que, segundo ela, havia enviado na véspera para o ex-presidente assinar.
A posse de Lula nesta quinta ocorreu um dia depois de o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em primeira instância, ter retirado o sigilo sobre ligações do ex-presidente Lula interceptadas com autorização judicial. Em um desses telefonemas, Lula recebeu uma ligação da presidente Dilma na qual ela dizia que enviava a ele o termo de posse para que só usasse “em caso de necessidade”.

Apesar disso, o juiz federal Itagiba Catta Preta Neto, da 4ª Vara do Distrito Federal, suspendeu, por meio de uma decisão liminar (provisória), a posse de Lula na chefia da Casa Civil (leia a íntegra da decisão).
A decisão foi tomada em ação popular movida pelo advogado Enio Meregalli Júnior, mas cabe recurso ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).
A Advocacia Geral da União (AGU), que defende o governo na Justiça, já informou que vai recorrer ainda nesta quinta para tentar derrubar a liminar.
Ao G1, o juiz federal afirmou que tomou a decisão para preservar a “harmonia entre os Poderes para que o país possa funcionar corretamente”.
“Juiz não é cego nem surdo para o que está acontecendo. E ontem [quarta] o país inteiro viu que existe uma clara intenção do ex-presidente da República, e talvez até da atual presidente da República, de intervir no Poder Judiciário. Isso é inadmissível, isso não pode ser permitido de forma alguma”, enfatizou.


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