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Pescadores e agricultores não recebem auxílio após tragédia - (Baixo Guandu, ES)

Baixo Guandu

Pescadores e agricultores sofrem com demora para receber auxílio da Samarco - Samarco

Samarco Pescadores e agricultores sofrem com demora para receber auxílio da Samarco

Dois meses depois da tragédia que atingiu o município de Mariana, em Minas Gerais, e descaracterizou completamente o Rio Doce, afetando duramente três municípios do Espírito Santo – Baixo Guandu, Linhares e Colatina –, pescadores e agricultores, principais prejudicados, ainda não tiveram suas necessidades completamente atendidas.

É essa a avaliação feita pelos municípios que tiveram a população afetada pela lama da Samarco no Espírito Santo. “Houve uma demora para identificar essa população”, diz o secretário de Meio Ambiente de Linhares, Rodrigo Paneto.
Ele se refere ao pagamento de auxílio que é de um salário mínimo para cada família que perdeu renda mensal em função do acidente, mais 20% do salário mínimo para cada um dos dependentes e cesta básica no valor de R$ 357,30, no Espírito Santo.

“Reconheço que havia quem se declarasse pescador sem ser, mas isso não justifica a demora”, afirmou.
Em Colatina, uma pendência ainda é a situação dos agricultores. “Já há um entendimento quanto aos pescadores. É preciso acelerar as alternativas para a a agricultura”, diz Leonardo Deptulski, prefeito de Colatina.
Para promover alternativas para a captação de água destinada a atender a população do município, começa, nesta quarta-feira (6), a construção de duas adutoras em Colatina, no Noroeste do Estado.

A Samarco será responsável pela construção das obras: uma no Rio Pancas, com vazão de até 60 litros por segundo, e no Rio Santa Maria, com vazão de até 20 litros por segundo.

Além disso, seis poços artesianos foram cavados e são utilizados para complementar o abastecimento da cidade.
“As obras garantem o abastecimento de 50% da necessidade que a cidade tem. Vamos passar a ter uma segurança maior, mas temos que pensar em ampliar essa segurança”, afirma Deptulski.
A água captada pelo Rio Doce, que abastece todo município, já foi suspensa duas vezes na cidade. Segundo o último relatório da Agência Nacional das Águas (ANA), além de Colatina, mais 11 cidades de Minas Gerais encontram-se à mercê de eventos que podem modificar a água, como chuvas intensas e trombas d’água e, consequentemente, atrapalhar a sua captação.

Em Linhares, para evitar que a lama atingisse, principalmente, as Lagoas Juparanã, Nova e Terra Alta, foram construídas 11 barreiras. A água é captada é do Rio Pequeno. No Rio Doce, os testes mostram que a quantidade de ferro, alumínio manganês ainda está acima do adequado.

Samarco diz que auxilia
A Samarco informou que 700 profissionais trabalham nos municípios mineiros e capixabas atingidos pela lama.
Afirma que implantou ainda o Plano de Atenção Social aos Pescadores e Ribeirinhos, com pagamento de auxílios.
Entre as ações citadas pela empresa está o resgate de espécies de peixes e crustáceos em Baixo Guandu, Colatina e Linhares, além de Aimorés, em Minas Gerais. Foram coletados 2.799 espécimes.
Os moradores insatisfeitos ou prejudicados podem entrar em contato com a empresa pelo números 0800 031 2303 e 0800 721 0717 ou pelo e-mail [email protected].


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