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444ª edição da Festa de Nossa Senhora da Penha - (Itapemirim, ES)

Itapemirim

Maria, Mãe da Família e Santuário da Paz são os temas da 444ª edição da Festa de  Nossa Senhora da Penha, a padroeira do Espírito Santo - 5 a 13 de abril

5 a 13 de abril Maria, Mãe da Família e Santuário da Paz são os temas da 444ª edição da Festa de Nossa Senhora da Penha, a padroeira do Espírito Santo

A Festa da Penha, o mais antigo e terceiro maior evento religioso mariano do País - fica atrás apenas das comemorações de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida do, em São Paulo,  e do Círio de Nazaré, em Belém, no Pará - será realizada de 5 a 13 de abril, no Convento da Penha e no Parque da Prainha, em Vila Velha, Espírito Santo.

Com o tema “Maria, Mãe da Família, Santuário da Paz!”, essa 444ª edição do evento contará com romarias, missas e shows religiosos, como o do padre Fábio de Melo, entre outros momentos relevantes.São esperados 1,5 milhão de participantes, durante os nove dias de comemorações. Segundo o Guardião do Convento da Penha, Frei Valdecir Schwambach, a Festa da Penha cresce a cada ano, graças à grande devoção dos capixabas e também de fiéis de outros Estados.

“Estamos trabalhando muito, nós e a comunidade, para que esta seja uma festa para todas as pessoas, transmitindo a todos valores como a fé, o respeito, a paz, a tolerância, a comunhão, o cuidado com o outro e com toda a criação”, reforça o Frei.Para abrigar as grandes celebrações e apresentações de artistas locais e nacionais, será montada uma ampla estrutura com palco e camarins no Parque da Prainha. Haverá, também, tendas para praça de alimentação, feira de artesanato de artigos religiosos, banheiros químicos, posto da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Conselho Tutelar e posto médico.

A Festa da Penha em números

 444ª edição da festa

 9 dias de festa

 36 Missas

 9 romarias

 200 mil pessoas participaram da Romaria dos Homens em 2014

 50 mil pessoas participaram da Romaria das Mulheres em 2014

 1,5 milhão de pessoas devem participar da Festa da Penha em 2015

Missas

Missas e celebrações marcam, de forma especial, a Festa da Penha. Elas serão realizadas na Capela do Convento, no Campinho e no Parque da Prainha.

Horários das Missas na Capela do Convento

Dia 11 de abril – 6h, 7h30 e 11h

Dia 12 de abril - 5h, 7h, 11h e 14h

Dia 13 de abril – 0h, 2h, 6h, 9h e 12h

Missas no Campinho

Dia 5 de abril – 14h30

Dia 6 de abril – 14h30

Dia 7 de abril – 14h30

Dia 8 de abril – 14h30

Dia 9 de abril – 14h30

Dia 10 de abril - 14h30

Dia 11 de abril – 8h, 14h30 e 23h30

Dia 12 de abril – 9h

Dia 13 de abril – 7h e 10h

Missa na Prainha

Dia 13 – 7h, 10h e 16 horas (Missa de encerramento)

Atendimento de confissão na Capela da Penitência

De 6 a 12 de abril, de 8h às 11h e de 14h às 16h

Dia 13 de abril, de 8h às 11h

Romarias

As romarias são uma tradição na Festa da Penha. Formadas por grupos diversos, delas participam homens, mulheres e crianças. Para este ano, estão previstos nove grupos.

Dia 5 de abril - Romaria dos Cavaleiros, com saída de Cobilândia, às 8h30, e chegada à Prainha, às 

Dia 8 de abril – Romaria dos Militares, com saída do portão do Convento, às 14 horas;

Dia 11 de abril – Romaria de São Mateus, com saída do portão do Convento às 07h; Romaria das Pessoas com Deficiência, com saída da Praça Duque de Caxias, às 8h; Romaria de Cachoeiro de Itapemirim, com saída do portão do Convento, às 14h, Romaria dos Homens, com saída da Catedral, às 19h;

Dia 12 de abril – Romaria de Colatina, com saída do portão do Convento, às 8h; Romaria Marítima, com saída da Ilha das Caieiras, em São Pedro, às 8h; Romaria dos Motociclistas, com saída da Avenida Jerônimo Monteiro, em Vitória, às 10h;  Romaria Das Mulheres, com saída da Avenida Jerônimo Monteiro em Vila Velha, às 14h30;

Dia 13 de abril – Romaria dos Ciclistas, com saídas de Cobilândia e do Ibes, às 8h30.

Shows

Dia 12 de abril – Show com Frei Florival e amigos, após a Romaria das Mulheres, na Prainha;

Dia 13 de abril – Apresentação de bandas de congo, às 9 horas, no Campinho;

Dia 13 de abril – Show com Padre Fábio de Melo após a missa de encerramento, na Prainha. 

Festa de Nossa Senhora da Penha

Todos os anos, no domingo da Páscoa, tem início uma das maiores festas religiosas do país: a Festa de Nossa Senhora da Penha. Frei Pedro Palácios, antes de passar desta vida para a eternidade, no ano de 1570 ou 1571, aqui iniciou esta festa que se tornou muito popular em nossos dias. A Festa da Penha, como é conhecida, tem origem na devoção a Nossa Senhora das Alegrias. 

Uma das alegrias de Maria é a ressurreição de Jesus, por isso, celebrada na Páscoa. A Festa tem duração de 9 dias, ou seja, se inicia no domingo da Páscoa e culmina na segunda-feira após a oitava da Páscoa.

A Festa da Padroeira integra todo o Estado, de Norte a Sul. Caravanas de todas as dioceses se organizam para homenagear a Mãe da Penha. As romarias a cada ano reforçam o caráter extremamente devocional desta festa. É expressivo o número de pessoas que participam das Romarias e diversas missas que compõem a festa. Registro aqui, por exemplo, a Romaria dos Homens, criada no ano de 1958, é inédita no mundo, pelo expressivo número de participantes,  que a cada ano aumenta ainda mais. Estima-se que no último ano, mais de 200 mil pessoas tenham participado desta romaria que percorrem 14 km, entoando cânticos, orações e meditações. Outras grandes romarias também acontecem, como a das Mulheres, reunindo em torno de 50 mil pessoas.

A cada ano, o número de fiéis também tem aumentado. Estima-se que ao longo dos 9 dias, aproximadamente 1 milhão de pessoas participem de algum momento da festa: romarias, missas, oitavário ou somente venham ao Convento para prestar sua homenagem pessoal e familiar à padroeira. 

O último dia da festa, que é o dia da padroeira, é feriado estadual.”

Frei Valdecir Schwambach, ofm

Reitor/Guardião do Santuário


O tema da Festa

FESTA DE NOSSA SENHORA DA PENHA 2015

Tema: Maria, Mãe da Família, Santuário da Paz!

“Frei Pedro Palácios, Franciscano da Ordem dos Frades Menores, que chegou ao Estado do Espírito Santo no ano de 1558, trazendo um quadro de Nossa Senhora das Alegrias, quis, no ano de 1571, depois de ter encomendado de Portugal uma imagem a quem deu no nome de Nossa Senhora da Penha, celebrar a primeira Festa de Nossa Senhora da Penha. Portanto, são 444 anos desta festa, que hoje é um dos maiores eventos religiosos do Brasil.

Neste ano, com o tema escolhido, queremos estar em sintonia com o Papa Francisco que, juntamente com toda a Igreja, tem refletido sobre a família na sociedade atual, seus desafios, possibilidades de acolhida e nos impulsionado a um diálogo cada vez maior com a realidade sempre diversa e por vezes complexa. Nesse tema, também está incluída a questão da paz, tema este tão caro a toda a Igreja do Brasil, pois, infelizmente, a violência, tantas vezes, em muitos locais, até mesmo dentre das famílias, tem sido a voz mais forte.

Não somente nos dias que antecedem a festa, mas muitos meses antes, diversos voluntários se mobilizam para que tudo aconteça da melhor forma possível durante os festejos. Uma multidão de fiéis vêm ao Convento/Santuário de Nossa Senhora da Penha para participar de muitos dias de festejos, Missas, Romarias. Preparar bem exige tempo! Mas tudo está transcorrendo muito bem.

Nossa Senhora da Penha é a Padroeira do Estado do Espírito Santo. Ela é Mãe e Rainha! Aquela que pede ao Filho e o Filho concede! Há no sentimento do povo capixaba uma grande confiança no pedido da Mãe para seu Filho. Nossa Senhora da Penha é a Mãe que não deixa nenhum filho desamparado.

Nossa Senhora, do Alto de seu Santuário, é sinal de esperança, de fé e consolo. O Estado do Espírito Santo nasceu em torno do Convento/Santuário da Penha. Sem dúvidas, Nossa Senhora da Penha é o maior orgulho desse povo que se faz filho dessa querida Mãe atenta a seus filhos!”

Frei Valdecir Schwambach, ofm

Reitor/Guardião do Santuário


Padroeira do Espírito Santo


Nossa Senhora da Penha foi proclamada padroeira capixaba pelo Papa Urbano VIII em 23 de março de 1.630. Conta a história que a bula papal foi confirmada apenas em 26 de janeiro de 1.908 com o resultado de um plebiscito realizado em todas as paróquias do Estado. A aprovação do Vaticano veio em 27 de 
novembro de 1912.


Programação Completa 

Segunda, 06 de abril

Oitavário e Missa às 14 horas – Área Serrana

Terça, 07 de abril

Oitavário e Missa às 14 horas – Área Cariacica/Viana

Quarta, 08 de abril

Oitavário e Missa às 14 horas – Área Benevente

Quinta, 09 de abril

Oitavário e Missa às 14 horas – Área Serra/Fundão

Sexta, 10 de abril

Oitavário e Missa às 14 horas – Área Vitória

Banda Sementes, com participação de Flávia Dornellas e Rafael Heler, da Banda Nos Braços do Pai, 

às ​19h30

Roberta Castro, com a participação especial de Juninho Cassimiro, da Banda Arcanjos, às 21 horas

Sábado, 11 de abril

Diocese de São Mateus – Missa às 8 horas Campinho

Romaria das pessoas com Deficiência – saída às 8 horas da Praça Duque de Caxias, com Missa na Prainha na chegada

Diocese de Cachoeiro – Missa no Campinho com Oitavário – 14 horas

Romaria dos Homens – Saída da Catedral de Vitória, às 19 horas, com Missa na Chegada

Domingo, 12 de abril

Diocese de Colatina – Romaria às 8 horas e Missa às 9 horas no Campinho

Romaria dos Motociclistas – Saída às 10 horas da Av. Jerônimo Monteiro

Romaria das Mulheres – Saída do Santuário de Vila Velha, às 14h30, com Oitavário e Missa na Prainha

Frei Florival e banda, às 19 horas

Banda Água Viva, às 20 horas

Banda Adventus, com a participação do Coral São Pedro Pescador, às 21h30

Segunda, 13 de abril

Missa CRB e Seminário – 7 horas, no Campinho

Romaria dos Ciclistas – Cobilândia e Ibes, às 8h30

Bênção das Bandas de Congo no Campinho, às 9 horas

Missa das Pastorais Sociais – 10 horas, no Campinho

Missa de Encerramento – 16 horas, na Prainha

Padre Fábio de Melo - ​Após a Missa de encerramento 

Missas no Campinho do Convento

05 a 11/04 a partir das 14 horas

11/04 – Manhã (8 horas) e tarde (14 horas)

12/04 – Manhã 9 horas

13/04 – Manhã (7 horas, 10 horas)

Missas na Prainha

Dia 11/04, sábado

9 horas – Romaria dos Portadores de Deficiência

23 horas – Romaria dos Homens

Dia 12/04, domingo

16 horas – Romaria das Mulheres

Dia 13/04, segunda feira

16 horas – Missa de Encerramento

Romarias

Cavaleiros – Domingo 05/04, às 8h30 – Saída de Cobilândia

Militares – Sexta feira 10/04, às 14 horas - Portão do Convento

Pessoas com Deficiência – Sábado 11/04, às 8 horas – Saída Praça Duque de Caxias

Diocese de Cachoeiro – Sábado 11/04, às 14 horas – Saída do Portão do Convento

Homens – Sábado 11/04, às 19h (após a Missa das 18 horas) - Catedral

Diocese de Colatina – Domingo 12/04, às 8 horas – Saída do Portão do Convento

Motociclistas – Domingo 12/04, às 10 horas – Saída (Praça Costa Pereira)

Mulheres – Domingo 12/04, às 14h30 - Saída do Santuário de Vila Velha

Ciclistas – Segunda feira 13/04, às 8h30 – Saída do Ibes

Bandas de Congo – Segunda-feira 13/04

9 horas - Campinho do Convento

Sobre o Convento da Penha

A história do Convento da Penha segundo o Guardião do Santuário, Frei Valdecir Schwambach “Considerado o maior patrimônio religioso, histórico e turístico do povo capixaba, o Convento de Nossa Senhora da Penha teve sua origem com a chegada do franciscano espanhol Frei Pedro Palácios, da Ordem de São Francisco de Assis, em 1558. Ele chegou à capitania do Espírito Santo junto com as primeiras naus de colonizadores portugueses e não pretendia grandes feitos; queria sim, viver como ermitão. Por isso, como morada, de início escolheu uma rocha (gruta), para abrigar-se das intempéries do tempo e ali morou por alguns anos, bem ao pé da montanha onde hoje está localizado o Convento.

Frei Palácios trouxe consigo uma tela de Nossa Senhora das Alegrias, ou dos Prazeres, devoção cara ao povo português. Há de se dizer que Frei Pedro, antes de vir para o Espírito Santo, morou em Portugal, depois Bahia até chegar a este Estado. Conta a história que a tela que o Frei tinha consigo, por diversas vezes desapareceu. Com a ajuda dos nativos, sempre a reencontrava no cimo da montanha. No ano de 1561, Frei Pedro construiu a Capelinha de São Francisco, situada no local que chamamos ‘campinho do Convento’, espaço também usado para estacionamento do santuário.

Nesta pequena capela, Frei Palácios começou a morar, acreditando ser ali a morada que a Senhora havia escolhido. No entanto, o franciscano percebeu que a Virgem das Alegrias o desafiava a edificar uma casa sobre a rocha, em local mais elevado. Por isso, no ano de 1568/69, encomendou de Portugal uma imagem de Nossa Senhora e, no ano de 1569, edificou no alto da montanha, pequena capela para abrigar a imagem, que, pela localização onde seria colocada, recebeu o nome de Nossa Senhora da Penha, de pedra, montanha.

Com o passar dos séculos, a pequena capela foi recebendo ampliações e uma residência, isto é, um convento para os religiosos, que também foi ganhando corpo ao lado da capela. Mesmo situando-se num local bastante alto, são 154 metros acima do nível do mar, a cada ano, e com o aumento das cidades que foram surgindo em torno do santuário, o número de fiéis foi aumentado consideravelmente.


A caravela que trouxe Vasco Fernandes Coutinho, o colonizador deste Estado, aportou aos pés da montanha onde está o Convento. O Convento e o Estado do Espírito Santo nasceram praticamente juntos. Desde sua origem, o Convento é referência de fé e devoção, não somente aos capixabas, mas também a muitas pessoas de regiões vizinhas e de diversos Estados brasileiros. Lembramos o salmista que, diante de Jerusalém, a cidade de Sião, reza: ‘Para lá sobem as tribos do Senhor, segundo o costume, para celebrar o nome do Senhor’ (cfSl 122).

A subida, como um itinerário de fé, tem suas exigências. São muitos degraus (em torno de 250) a serem vencidos até chegar à capela do Convento, onde se encontra a imagem de Nossa Senhora da Penha, com olhar terno, sereno, com o Menino Jesus ao colo, mostrando-se como mãe carinhosa que acolhe o filho, todos os filhos e filhas, que no alto da montanha buscam consolo, ajuda e agradecem os benefícios recebidos.

Os lugares altos ao longo da história da humanidade sempre tiveram um significado espiritual. Homens e mulheres de fé intuíram que é do alto que lhes vêm o socorro: ‘Ergo os olhos para os montes: de onde virá o meu socorro?’ (cfSl 121). O alto da montanha fala muito a quem tem fé; é como se o céu ficasse mais perto da terra e, por conseguinte, a terra se aproximasse do céu. Foi no alto do Monte Tabor que o Senhor se transfigurou diante dos seus discípulos (Mt 17,1-13), mostrando-se a eles, ressuscitado. A morte e todo tipo de achaques não significa mais a derrota humana. Na montanha, vislumbra-se o eterno e alimenta-se a esperança para viver a vida.

O Convento, Santuário de Nossa Senhora da Penha não é grande em estrutura. Sua capela comporta em torno de 350 a 400 pessoas; contudo, como o coração de mãe sempre tem lugar para mais um!

Situado no município de Vila Velha, encontra-se na região metropolitana de Vitória. Do aeroporto, bem como da rodoviária dos municípios vizinhos, é muito fácil chegar aqui, seja de táxi ou de ônibus. Nos dias de semana é possível subir até o estacionamento com veículo particular, com vans credenciadas ou a pé. Domingos e feriados, somente de vans credenciadas ou a pé.

Quem optar pela subida a pé desfrutará de uma caminhada em meio à mata atlântica. Existem dois caminhos possíveis: o caminho em que passam automóveis ou pela chamada ‘ladeira das sete voltas’ ou ‘ladeira da penitência’.”

Atendimento

“Uma das características deste santuário, que é também chamado de ‘Santuário do Perdão e da Graça’, são as celebrações de Missa e o Sacramento da Reconciliação (Confissões). De segunda a sábado, temos cinco Missas em horários diversificados e confissões todos os dias das 8 às 11 horas e das 14 às 16 horas. Para esse atendimento, cinco ou seis freis da Ordem Franciscana compõem a fraternidade para atendimento aos devotos da Penha. Temos uma secretaria que abre diariamente das 07h30 às 16h45. O telefone para informações é 3329.0420”.

Frei Valdecir Schwambach, ofm

Reitor/Guardião do Santuário


Associação dos Amigos do Convento

“Por ser um patrimônio histórico e uma verdadeira ‘joia’, a manutenção do Convento é bastante cara. Por isso, no ano de 1996, foi criada a Associação dos Amigos do Convento da Penha (AACP), com a finalidade única de arrecadar fundos para a sua manutenção. A partir daquele ano, o Convento passou a contar com pintura nova a cada dois anos e uma equipe de funcionários responsáveis por sua manutenção física.

Por estar situado próximo ao mar, à maresia e aos fortes e constantes ventos, com exposição por todos os lados, os desgastes da estrutura requerem manutenção cuidadosa e constante.

Qualquer pessoa que queira pode se tornar um sócio amigo do Convento e fazer parte deste grupo que ajuda a manter este belíssimo patrimônio de fé e história.”

Frei Valdecir Schwambach, ofm

Reitor/Guardião do Santuário


Museu de Nossa Senhora da Penha


Instalado pelo então guardião do Convento, Frei Alfredo W. Setaro, em 1952, o museu de Nossa Senhora da Penha, na antiga Casa dos Romeiros, foi reinaugurado no ano de 2000, pelo guardião Frei Geraldo A. Freiberger. O museu de Nossa Senhora da Penha exibe vários objetos do acervo histórico do Convento, selecionados nas raras coleções que documentam o cotidiano do Santuário, por mais de 400 anos.

Estão em exposição peças sacras, de liturgia, de vestimentas, dentre outras, além de ficar exposta uma parte da edificação do Santuário, no formato de uma “abóbada de tijolos apoiada sobre quatro pilares contígua a um pequeno cômodo originalmente de meia-água, em alvenaria de pedra e cal”.

Sala dos Milagres

Ao lado do museu está a Sala dos Milagres, que mostra parte da variada coleção de ex-votos, ofertados à milagrosa Virgem da Penha. A devoção popular de “pagamento de promessa” pelos devotos é secular e, aqui no Santuário, são muitíssimas as ofertas de ex-votos depositadas aos pés da imagem da Virgem da Penha.

Além dos objetos de ex-votos compostos de muletas, peças em cera e gesso, vestimentas e fotografias, a sala dos milagres também abriga a imagem de Nossa Senhora da Penha, esculpida por Carlo Crepaz, em 1958, fac-símile da original que também é denominada imagem peregrina por visitar as paróquias e comunidades de todo o estado.

Um pouco mais de históriaNum penhasco que ostenta no seu entorno imponente fragmentos da Mata Atlântica, está edificado o Santuário de Nossa Senhora da Penha, fundado por Frei Pedro Palácios que aqui chegou em 1558, trazendo consigo o Painel de Nossa Senhora das Alegrias.

O monumento arquitetônico, peculiar na singeleza e sobriedade, apresenta em sua trajetória histórica muitas reconstruções como a excepcional concepção arquitetônica do Convento, incrustado na rocha do morro, abrindo as janelas de suas celas para o magnífico panorama da baía de Vitória e do Oceano Atlântico.

No seu início, Frei Pedro Palácios encontrou abrigo numa gruta de pedra, atualmente denominada Gruta de Frei Pedro Palácios, que tem ao lado o oratório de construção anterior à sua chegada ao  Espírito Santo, que abriga uma réplica do Painel de Nossa Senhora das Alegrias.

Em 1562, construiu uma Capela dedicada a São Francisco de Assis, no local hoje denominado Largo do Convento (Campinho) e, em 1568, foi edificada, no cume do penhasco, a Capela que recebeu a imagem de Nossa Senhora da Penha, vinda de Portugal em 1569.

A Capela de Nossa Senhora da Penha sofreu várias ampliações. O Convento da Penha foi construído em várias etapas, juntamente com o prédio do museu, que é a histórica ex- “Casa dos Romeiros”; residência de hóspedes e as ruínas das antigas senzalas, cuja pedra fundamental data de 1650.

Edificado no cume do penhasco, de 154 km de altitude, e localização privilegiada, a 500m do mar e do centro da cidade de Vila Velha. Oferece aos visitantes a mais bela vista panorâmica de parte das cidades da Grande Vitória, além do esplendor do pôr do sol.

No interior do Convento, o espaço mais expressivo é o da igreja com sua preciosa Capela-Mor. O interior da igreja é revestido, parcialmente, com madeira em cedro, entalhada com motivos fitomorfos, executada pelo escultor português José Fernandes Pereira, nos anos de 1874 a 1879, inclusive o assoalho com trabalho de marchetaria que no ano de 1980 foi reformado.

O Altar-Mor da Igreja, executado em mármore, foi remodelado em 1910. Possui cuidadosa talha de madeira dourada do escultor italiano Carlo Crepaz, adotando a caligrafia ornamental do ecletismo pontuada por capitéis, coríntios, festões, guirlandas com elementos vegetalistas, medalhões, anjos e frontão, datando o século XIX.

No centro do retábulo, o nicho de Nossa Senhora, que abriga a imagem da Virgem da Penha, de origem portuguesa, de 1569. A imagem é ladeada por anjos e querubins e honrada com as imagens dos maiores santos franciscanos: São Francisco de Assis e Santo Antônio de Lisboa e de Pádua.

Enobrecem as paredes da capela as primorosas obras paisagísticas do Convento da Penha, realizadas por Vitor Meireles, encomendadas por Frei João Costa, entregues em 1877, e as obras sacras de Pedrina Calixto, realizadas com a orientação de seu pai, Benedito Calixto, que assinou as mesmas nos anos de 1926 e 1927.

Este Santuário testemunha, desde os primórdios do povoamento da terra capixaba, a trajetória histórica e evangelizadora dos religiosos da Ordem dos Frades Menores da Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil e, também, a devoção à Nossa Senhora da Penha, padroeira do estado do Espírito Santo, que ultrapassa as barreiras do Estado, pois milhares de romeiros e devotos chegam ao Santuário para visitá-lo, render graças e apresentar suas homenagens e pedidos.



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