No dia 31 de janeiro, a legislatura que teve início em 2011 se encerra e, em 1º de fevereiro, os deputados eleitos em outubro tomam posse na Casa. Foram quatro anos repletos de acontecimentos. O Parlamento estadual passou por uma reforma administrativa, com o corte de gastos, de pessoal e a realização de um concurso público. A Casa também recebeu investimentos, como o retorno do restaurante e o início da reforma da fachada.
Foram anos também de intensa atividade parlamentar, com destaque para os trabalhos desenvolvidos pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Telefonia e da Comissão Especial da Verdade. Destaque também para o processo de escolha do novo Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-ES), com a abertura das inscrições para os cidadãos e a realização de sabatinas abertas ao público e transmitidas ao vivo pela TV Ales.
Em 2013, durante as manifestações nacionais ocorridas em junho/julho, a Casa também foi ocupada por manifestantes durante 12 dias. A principal exigência do grupo era o fim do pedágio na Terceira Ponte, que liga Vitória a Vila Velha.
Ouvido pela reportagem da Web Ales, o presidente da Casa, deputado Theodorico Ferraço (DEM), fez um balanço da legislatura que se encerra no final deste mês.
Qual avaliação a presidência faz da legislatura?
Ferraço: Olha, eu já participei de várias Assembleias Legislativas, quer dizer, de vários anos de trabalho na Assembleia do Espírito Santo, na Câmara Federal, e posso dizer que aqui eu encontrei deputados muito responsáveis e todos dentro de uma linha de transparência e de exemplo para o Espírito Santo na conduta do Poder Legislativo.
Quais os fatos marcantes destes quatro anos no trabalho da Casa?
Olha, foi o direito democrático que a gente teve... Houve aquela invasão da Assembleia. A conduta foi dentro de um clima de harmonia muito bom, entendeu? Claro que não foi agradável, mas pelo menos não houve violência. O conhecimento que eu tive como presidente da Assembleia de poder dirigir uma Assembleia Legislativa com dignidade, na compreensão dos deputados, que entenderam que é necessário fazer economia, não gastar dinheiro público à vontade, etc.
Quais foram as principais vitórias e derrotas políticas/administrativas do Parlamento?
Vitórias mais do que derrotas. Houve desentendimentos, houve acordos, houve entendimentos. O Parlamento tem que ter mão e contramão. O que não pode ter mão e contramão é a conduta em favor do Espírito Santo.
Qual a avaliação da relação da Casa com os outros poderes?
Uma relação de respeito e de muita união, desenvolvendo sempre uma política democrática e de absoluta transparência e de conduta ilibada entre todos os poderes.
Titina Cardoso/Web Ales
(Reprodução autorizada mediante citação da Web Ales)
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