4 anos de pesquisa Pesquisadora apresenta tese de Doutorado sobre Caxambu cachoeirense
A pesquisadora cachoeirense Sara Passabon Amorim apresentou, na última quinta-feira (27), sua tese de Doutorado ao Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas do Centro de Letras e Artes da UNIRIO, baseada nos grupos de Caxambu do sul do Espírito Santo. A pesquisa, com o título de “A performance Bantu do Caxambu entre a ancestralidade e a contemporaneidade” e sob orientação do Professor Dr. José Luiz Ligiéro Coelho, objetiva identificar/analisar e descrever as práticas performativas do Caxambu, investigando as suas relações entre ritual e jogo.
“Foram 4 anos de pesquisa, de fôlego e de envolvimento nas comunidades quilombolas.”, conta Sara. “Dentre os grupos em atividades que acompanhei apresentados neste trabalho, defini três deles para destacar neste estudo, e todos são de Cachoeiro de Itapemirim”. São eles: o “Caxambu Alegria de Viver”, da mestra Canuta Caetano, na comunidade de Vargem Alegre; o “Caxambu da Velha Rita”, da mestra Niecina Ferreira de Paula Silva (Dona Isolina), no bairro Zumbi; e o “Caxambu Santa Cruz”, da mestra Maria Laurinda Adão, na Comunidade de Monte Alegre. Todos esses grupos são integrantes da Associação de Folclore de Cachoeiro de Itapemirim, e estão em plena atividade, perpetuando a tradição do negro cachoeirense.
Para Dona Isolina, do grupo “Caxambu da Velha Rita”, “é motivo de muito orgulho fazer parte desse trabalho de pesquisa, porque mostra o nosso valor e a grandeza dos grupos da nossa Associação de Folclore”.
No ano passado, com o intuito de desenvolver sua tese de Doutorado, Sara levou para Moçambique, na África, um material que retrata a cultura dos negros no sul do Espírito Santo. Entre diversos materiais, ela exibiu o documentário “Todas as Faces de Maria”, produzido pelo capixaba Genildo Coelho Hautequestt, que narra a história da mestra Maria Laurinda Adão. Na ocasião, Genildo e Maria estiveram no país africano com o apoio da Secretaria da Cultura do Estado do Espírito Santo – SECULT, por meio do Edital de Transporte.
Sara conta que procurou avaliar os processos de construção da performance do Caxambu num diálogo com a história dos afrodescendentes em terras capixabas, bem como suas origens e analogias com os povos Bantu (grupo de povos africanos) na dinâmica da cultura. Após horas de defesa, a tese foi aprovada com louvor, com indicação para publicação, filme e até ficção. À pesquisadora foi concedido o grau de Doutora em Artes Cênicas.
“Foram 4 anos de pesquisa, de fôlego e de envolvimento nas comunidades quilombolas.”, conta Sara. “Dentre os grupos em atividades que acompanhei apresentados neste trabalho, defini três deles para destacar neste estudo, e todos são de Cachoeiro de Itapemirim”. São eles: o “Caxambu Alegria de Viver”, da mestra Canuta Caetano, na comunidade de Vargem Alegre; o “Caxambu da Velha Rita”, da mestra Niecina Ferreira de Paula Silva (Dona Isolina), no bairro Zumbi; e o “Caxambu Santa Cruz”, da mestra Maria Laurinda Adão, na Comunidade de Monte Alegre. Todos esses grupos são integrantes da Associação de Folclore de Cachoeiro de Itapemirim, e estão em plena atividade, perpetuando a tradição do negro cachoeirense.
Para Dona Isolina, do grupo “Caxambu da Velha Rita”, “é motivo de muito orgulho fazer parte desse trabalho de pesquisa, porque mostra o nosso valor e a grandeza dos grupos da nossa Associação de Folclore”.
No ano passado, com o intuito de desenvolver sua tese de Doutorado, Sara levou para Moçambique, na África, um material que retrata a cultura dos negros no sul do Espírito Santo. Entre diversos materiais, ela exibiu o documentário “Todas as Faces de Maria”, produzido pelo capixaba Genildo Coelho Hautequestt, que narra a história da mestra Maria Laurinda Adão. Na ocasião, Genildo e Maria estiveram no país africano com o apoio da Secretaria da Cultura do Estado do Espírito Santo – SECULT, por meio do Edital de Transporte.
Sara conta que procurou avaliar os processos de construção da performance do Caxambu num diálogo com a história dos afrodescendentes em terras capixabas, bem como suas origens e analogias com os povos Bantu (grupo de povos africanos) na dinâmica da cultura. Após horas de defesa, a tese foi aprovada com louvor, com indicação para publicação, filme e até ficção. À pesquisadora foi concedido o grau de Doutora em Artes Cênicas.
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