Atenção pais Segundo Dia D de vacinação contra pólio e sarampo neste sábado (22)
Será realizado neste sábado (22), em todo o Espírito Santo, o 2º Dia D de vacinação contra a poliomielite (paralisia infantil) e sarampo. Haverá 513 salas de vacinação (415 postos fixos e 98 volantes) nos 78 municípios capixabas para que pais e responsáveis não deixem de levar suas crianças para vacinar.
Segundo a coordenadora do Programa Estadual de Imunização, Danielle Grillo, o número de salas é menor do que o disponibilizado logo no início da campanha porque em alguns municípios a meta de vacinação já foi atingida ou está perto de ser alcançada. Alto Rio Novo e Ponto Belo, por exemplo, já alcançaram a cobertura de vacinação contra as duas doenças.
De acordo com Danielle, até o momento foram vacinadas no Estado 115.945 crianças contra pólio (50,92% da meta) e 97.720 crianças contra o sarampo (48,56% da meta). Ela ressalta que o Dia D é um meio de facilitar o acesso de pais e responsáveis que trabalham durante a semana, mas quem não puder comparecer poderá levar a criança para vacinar nas unidades de saúde municipais até o dia 28 de novembro, quando a campanha termina.
A coordenadora enfatiza que é importante alcançar uma cobertura vacinal alta e homogênea para evitar a reintrodução da poliomielite no país e surtos de sarampo. Isso significa que todos os municípios precisam alcançar uma boa cobertura vacinal. “A falta de homogeneidade pode gerar o aumento do número de casos das doenças, como aconteceu recentemente no Nordeste, que registrou um surto de sarampo.”
As gotinhas da pólio serão administradas em bebês de seis meses a menores de cinco anos. Já a injeção contra o sarampo será aplicada em crianças de 12 meses até menores de cinco anos. Quem tiver idade em comum a essas duas faixas etárias estará apto a tomar as duas vacinas de uma vez. Promover as ações simultaneamente facilita a cobertura de crianças com faixas etárias parecidas.
Pólio
No Espírito Santo, há 227.682 crianças de seis meses a menores de cinco anos. O objetivo é cobrir pelo menos 95% desse total, o que representa 216.297 meninos e meninas capixabas. No ano passado, o índice alcançado foi de 98,04%.
A imunização contra a paralisia infantil também faz parte do calendário nacional de vacinação. As doses são ministradas aos dois, quatro, seis e 15 meses vida, além dos quatro anos de idade. Mas durante a campanha todas as crianças serão contempladas, independentemente se já receberam e de quando receberam outra dose.
O ES não registra caso da doença desde 1987 e o Brasil desde 1989. Mas é preciso manter uma barreira contra a paralisia infantil, que está presente em 10 países: Afeganistão, Nigéria, Paquistão, Somália, Guiné Equatorial, Iraque, Camarões, Síria, Etiópia e Israel. Manter os níveis vacinais altos evita o risco da reintrodução da pólio.
A poliomielite é uma doença infectocontagiosa, causada por um vírus. Ele acomete, em geral, os membros inferiores e tem como principais características a flacidez muscular e pode levar à morte ou a sequelas paralíticas irreversíveis.
Sarampo
A Campanha Nacional de Seguimento contra o Sarampo visa crianças de 12 meses a menores de cinco anos. No Estado, isso corresponde a 201.248 pequeninos. Assim como na pólio, a meta é atingir 95% desse público-alvo, correspondente a 191.185 pessoas.
De acordo com o Ministério da Saúde (MS), essa ação pretende resgatar crianças ainda não contempladas e corrigir eventuais falhas na imunização, cujo esquema inclui a primeira dose aos 12 meses e a segunda aos 15 meses. De acordo com Danielle Grillo, a criança já contemplada com uma dessas doses de rotina em um período menor de 30 dias não receberá a dose prevista pela campanha.
A ocorrência da doença fora do país, sobretudo na África, Ásia e Oceania, acabou acarretando em surtos nos estados de Pernambuco e Ceará em decorrência do trânsito de pessoas. Esse fato ameaça o certificado de eliminação do sarampo conquistado pelo Brasil.
“O caso registrado no Espírito Santo em 2013, por exemplo, foi importado da Europa. O mundo é globalizado, as pessoas vêm e vão a todo momento e acabam levando as doenças de um lugar para outro. Por isso a população precisa ser imunizada de forma adequada”, pontua Danielle.
O sarampo é causado por vírus, transmitido de pessoa a pessoa por meio de secreções ao tossir, espirrar ou falar. Os sintomas são febre alta (com início em até 12 dias à exposição ao vírus e duração máxima de sete dias), erupções vermelhas na pele, coriza, tosse, olhos vermelhos e lacrimejantes, conjuntivite e pequenas manchas brancas no interior da bochecha.
Alergia
O Ministério da Saúde emitiu um comunicado nessa terça-feira (18) orientando que crianças com alergia a leite de vaca não tomem a vacina contra sarampo do laboratório Serum Institute of India.
Segundo o Ministério, as vacinas produzidas por esse laboratório – um dos três que produzem as vacinas da campanha – contêm lactoalbumina em sua composição, e a substância não deve ser administrada em pessoas com esse tipo de alergia.
A imunização dessas crianças será feita após a campanha nacional de vacinação, que termina no dia 28 de novembro, mas a data ainda será definida.
Serviço – Campanhas nacionais de vacinação contra pólio e sarampo
Quando: até 28 de novembro
Onde: Nas unidades básicas de saúde de todos os 78 municípios capixabas
Públicos-alvo
Pólio: crianças de seis meses a menores de cinco anos (até quatro anos, 11 meses e 29 dias)
Sarampo: crianças de 12 meses a menores de cinco anos (até quatro anos, 11 meses e 29 dias)
Observação: crianças de 12 meses a menores de cinco anos poderão tomar as duas vacinas de uma só vez seguramente
Atenção: crianças de 12 meses a menores de cinco anos que já foram imunizadas contra o sarampo na vacinação de rotina em um período menor que 30 dias não deverão receber a dose da campanha.
Segundo a coordenadora do Programa Estadual de Imunização, Danielle Grillo, o número de salas é menor do que o disponibilizado logo no início da campanha porque em alguns municípios a meta de vacinação já foi atingida ou está perto de ser alcançada. Alto Rio Novo e Ponto Belo, por exemplo, já alcançaram a cobertura de vacinação contra as duas doenças.
De acordo com Danielle, até o momento foram vacinadas no Estado 115.945 crianças contra pólio (50,92% da meta) e 97.720 crianças contra o sarampo (48,56% da meta). Ela ressalta que o Dia D é um meio de facilitar o acesso de pais e responsáveis que trabalham durante a semana, mas quem não puder comparecer poderá levar a criança para vacinar nas unidades de saúde municipais até o dia 28 de novembro, quando a campanha termina.
A coordenadora enfatiza que é importante alcançar uma cobertura vacinal alta e homogênea para evitar a reintrodução da poliomielite no país e surtos de sarampo. Isso significa que todos os municípios precisam alcançar uma boa cobertura vacinal. “A falta de homogeneidade pode gerar o aumento do número de casos das doenças, como aconteceu recentemente no Nordeste, que registrou um surto de sarampo.”
As gotinhas da pólio serão administradas em bebês de seis meses a menores de cinco anos. Já a injeção contra o sarampo será aplicada em crianças de 12 meses até menores de cinco anos. Quem tiver idade em comum a essas duas faixas etárias estará apto a tomar as duas vacinas de uma vez. Promover as ações simultaneamente facilita a cobertura de crianças com faixas etárias parecidas.
Pólio
No Espírito Santo, há 227.682 crianças de seis meses a menores de cinco anos. O objetivo é cobrir pelo menos 95% desse total, o que representa 216.297 meninos e meninas capixabas. No ano passado, o índice alcançado foi de 98,04%.
A imunização contra a paralisia infantil também faz parte do calendário nacional de vacinação. As doses são ministradas aos dois, quatro, seis e 15 meses vida, além dos quatro anos de idade. Mas durante a campanha todas as crianças serão contempladas, independentemente se já receberam e de quando receberam outra dose.
O ES não registra caso da doença desde 1987 e o Brasil desde 1989. Mas é preciso manter uma barreira contra a paralisia infantil, que está presente em 10 países: Afeganistão, Nigéria, Paquistão, Somália, Guiné Equatorial, Iraque, Camarões, Síria, Etiópia e Israel. Manter os níveis vacinais altos evita o risco da reintrodução da pólio.
A poliomielite é uma doença infectocontagiosa, causada por um vírus. Ele acomete, em geral, os membros inferiores e tem como principais características a flacidez muscular e pode levar à morte ou a sequelas paralíticas irreversíveis.
Sarampo
A Campanha Nacional de Seguimento contra o Sarampo visa crianças de 12 meses a menores de cinco anos. No Estado, isso corresponde a 201.248 pequeninos. Assim como na pólio, a meta é atingir 95% desse público-alvo, correspondente a 191.185 pessoas.
De acordo com o Ministério da Saúde (MS), essa ação pretende resgatar crianças ainda não contempladas e corrigir eventuais falhas na imunização, cujo esquema inclui a primeira dose aos 12 meses e a segunda aos 15 meses. De acordo com Danielle Grillo, a criança já contemplada com uma dessas doses de rotina em um período menor de 30 dias não receberá a dose prevista pela campanha.
A ocorrência da doença fora do país, sobretudo na África, Ásia e Oceania, acabou acarretando em surtos nos estados de Pernambuco e Ceará em decorrência do trânsito de pessoas. Esse fato ameaça o certificado de eliminação do sarampo conquistado pelo Brasil.
“O caso registrado no Espírito Santo em 2013, por exemplo, foi importado da Europa. O mundo é globalizado, as pessoas vêm e vão a todo momento e acabam levando as doenças de um lugar para outro. Por isso a população precisa ser imunizada de forma adequada”, pontua Danielle.
O sarampo é causado por vírus, transmitido de pessoa a pessoa por meio de secreções ao tossir, espirrar ou falar. Os sintomas são febre alta (com início em até 12 dias à exposição ao vírus e duração máxima de sete dias), erupções vermelhas na pele, coriza, tosse, olhos vermelhos e lacrimejantes, conjuntivite e pequenas manchas brancas no interior da bochecha.
Alergia
O Ministério da Saúde emitiu um comunicado nessa terça-feira (18) orientando que crianças com alergia a leite de vaca não tomem a vacina contra sarampo do laboratório Serum Institute of India.
Segundo o Ministério, as vacinas produzidas por esse laboratório – um dos três que produzem as vacinas da campanha – contêm lactoalbumina em sua composição, e a substância não deve ser administrada em pessoas com esse tipo de alergia.
A imunização dessas crianças será feita após a campanha nacional de vacinação, que termina no dia 28 de novembro, mas a data ainda será definida.
Serviço – Campanhas nacionais de vacinação contra pólio e sarampo
Quando: até 28 de novembro
Onde: Nas unidades básicas de saúde de todos os 78 municípios capixabas
Públicos-alvo
Pólio: crianças de seis meses a menores de cinco anos (até quatro anos, 11 meses e 29 dias)
Sarampo: crianças de 12 meses a menores de cinco anos (até quatro anos, 11 meses e 29 dias)
Observação: crianças de 12 meses a menores de cinco anos poderão tomar as duas vacinas de uma só vez seguramente
Atenção: crianças de 12 meses a menores de cinco anos que já foram imunizadas contra o sarampo na vacinação de rotina em um período menor que 30 dias não deverão receber a dose da campanha.
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