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Coser avalia o resultado da eleição presidencial - (Anchieta, ES)

Anchieta

Coser avalia o resultado da eleição presidencial e afirma “é momento de governabilidade” - Entrevista

Entrevista Coser avalia o resultado da eleição presidencial e afirma “é momento de governabilidade”

   

Depois dos resultados de todo processo eleitoral é momento de avaliação e planejamento das ações políticas dos partidos que conseguiram avançar com suas propostas diante do eleitorado. Neste sentido, a vitória da presidente Dilma Rousseff (PT) traz elementos que podem alterar as configurações políticas no Espírito Santo. O presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), João Coser, concedeu uma entrevista onde aponta os rumos de seu partido diante da reeleição e avalia as condições dentro de uma conjuntura nacional que a rigor traz elementos importantes para o cenário capixaba.

Coser, afirmou que a eleição de Dilma “foi a aprovação de um projeto da sociedade, nós temos a convicção disto. Um esforço da militância, dos aliados e de todos no 2º turno. Isto tudo fizeram a diferença, com todas as forças políticas com o Aécio, nós conseguimos mais de 46% dos votos. Assim, nosso desempenho eleitoral foi muito importante. Nossa prioridade no primeiro momento era reeleger a Dilma, e ainda conseguimos pela primeira vez no Espírito Santo garantir a eleição de dois deputados federais pelo partido".

Acompanhe a entrevista completa aqui: 



                                                 Efeitos no tabuleiro político capixaba
                                                                 Por Aloísio Rocha

No primeiro momento, partidos que atuaram regionalmente contrários as propostas na corrida presidencial liderada pelo PT, agora já realizam uma movimentação de adequação para este cenário atual, após os resultados das urnas e das acirradas disputas. Em números, Dilma Rousseff (PT) foi reeleita à Presidência com 51,6% dos votos frente a 48,36% de seu oponente, Aécio Neves (PSDB).

O certo é que, muitos aspectos resultados aparentemente deste período eleitoral ainda não estão claros e nem públicos. Todas as acomodações relacionadas às coligações deste pleito em 2014, neste momento estão desfeitas. Muita embora, vários partidos ainda fomentam seus eleitores e apoiadores com informações prematuras, numa forte tendência para manter o máximo de força numa tentativa de garantir espaços políticos nos próximos anos.

O candidato de oposição nacional Aécio Neves, em Belo Horizonte, ao lado de seus aliados locais falou à imprensa assumindo a derrota e parabenizando Dilma Rousseff nos primeiros momentos depois do resultado eleitoral. No entanto, o diretório nacional do PSDB em São Paulo decidiu entrar na última semana com um pedido de auditoria da contagem de votos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Em âmbito estadual, há partidos que tentam se fortalecer ainda com união e os interesses das coligações proporcionais daquele momento da disputa eleitoral, hoje já encerradas. Sendo assim, é interessante lembrar que as eleições acabaram e cada sigla, de forma única e pessoal, tem que mostrar seu posicionamento real, sem utilizar forças e estratégias do marketing político, ou seja, é hora de mostrar efetivamente quem é quem: oposição ou situação, dentro das linhas de ação do futuro Governo Federal e Estadual. Neste processo, surge a figura do PMDB, que em terras capixabas conseguiu retornar ao comando do Palácio Anchieta, a partir de janeiro de 2015. Isto é claro, com a vitória de Paulo Hartung frente ao seu adversário e atual governador Renato Casagrande (PSB), este apoiado pelas lideranças do PPS.

Na prática, cada partido vai ter que buscar o alinhamento mais interessante para sua sobrevivência política dentro desta nova conjuntura que atravessa cada Estado, e também cada cidade, tendo em vista as eleições municipais em 2016. Entretanto, a reeleição de Dilma Rousseff (PT) trouxe em seu histórico embates marcantes, que com toda certeza não serão esquecidos durante as fases de elaboração das indicações partidárias em cada Estado, inclusive com o olhar atento do Palácio do Planalto, em Brasília.

No Espírito Santo, os partidos já iniciaram as conversas para a manutenção de forças políticas ligadas ao “extrato real no campo eleitoral”.

No núcleo estratégico de cada sigla partida há planos inclusive para as próximas eleições. Onde a disputa vai abrigar grupos visando às prefeituras capixabas e as inúmeras vagas nas câmaras municipais.

No plano mais imediato ainda é cedo para apontar as indicações e os prováveis nomes que terão acesso aos cargos do primeiro escalão no Governo de Paulo Hartung (PMDB). Apesar das apostas primárias com conteúdo direcionado aos interesses de cada agrupamento político, muitos são as insinuações no mar de cogitações. Porém, não é calculado neste momento, o elemento das adversidades futuras e as conjunturas políticas que somadas ao propósito da governabilidade irão fazer a diferença no tempo oportuno.

Fortalecimento do quadro político nacional 
Um recente episódio organizado por grupos contrários ao resultado das eleições de outubro promoveu um ato em defesa do impeachment da presidente Dilma Rousseff, convocado pelas redes sociais. Em Vitória, cerca de 50 pessoas participaram da manifestação alguns levavam bandeiras do ex-candidato derrotado do PSDB a presidente, Aécio Neves.

Em Brasília, o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro João Otávio de Noronha, afirmou que o pedido do PSDB para uma "auditoria especial" no resultado das eleições não apresenta fatos que possam colocar em xeque o processo eleitoral.




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