Atenção As unidades demonstrativas implantadas na bacia servirão de referência para o uso racional da água
O uso racional da água na agricultura tem sido incentivado nos municípios de Colatina, Santa Teresa e São Roque do Canaã. Nessa região, foram implantadas nesta semana dez unidades demonstrativas para realização do manejo da irrigação com a utilização do equipamento chamado irrigâmetro, em parceria com a Universidade Federal de Viçosa. Essa é uma das ações do Comitê da Bacia do Santa Maria do Doce, a qual estendeu ações para os municípios de Itarana e Itaguaçu.
“A avaliação realizada nessa bacia demonstrou que a água tem se tornado escassa, principalmente devido ao uso intensificado para irrigação de lavouras, como as de café. Os agricultores não costumam realizar o manejo da irrigação, ou seja, não irrigam na quantidade e no tempo adequados. Por isso, as unidades demonstrativas implantadas na bacia servirão de referência para o uso racional da água, a qual precisa atender prioritariamente ao consumo humano”, relatou o engenheiro florestal do Incaper e secretário executivo do Comitê da Bacia, César Santos Carvalho.
Ele disse que, nessas propriedades, foram analisados o solo e o sistema de irrigação e definidas diferentes atividades agropecuárias, como o café conilon, cacau, pastagem, banana, cana e manga, como culturas para uso desse equipamento. O responsável pela implantação das unidades foi o professor Márcio Mota da UFV.
“Esses equipamentos, num primeiro momento, são cedidos em comodato pela Agência Nacional das Águas gratuitamente e, sendo bem utilizados pelos contemplados, futuramente serão doados. Eles são obtidos por recursos oriundos do pagamento de captação de água na calha federal do Rio Doce”, falou César.
Histórico
A criação do Comitê da Bacia Hidrográfica (CBH) do Rio Santa Maria do Doce começou a ser articulada em 2002, com a mobilização da sociedade em toda a região, que atingiu seu ponto alto com a I Expedição Ecológica do Rio Santa Maria do Doce, realizada em outubro de 2003. Em dia 25 de abril de 2005, o Comitê foi instituído, através do Decreto nº 883¬S, que nomeou uma diretoria provisória para gerir o processo de inscrição das entidades e a eleição para um primeiro mandato efetivo.
O CBH Santa Maria do Doce integra o Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos. De caráter normativo e deliberativo, tem a competência de promover a gestão participativa das águas em sua região de atuação. Entre seus principais objetivos está a promoção de programas e políticas voltados à preservação, recuperação e desenvolvimento sustentável da bacia.
O CBH é uma instância colegiada, formada por representantes dos poderes públicos (municipais, estadual e federal), da sociedade civil e dos usuários da água (dos setores de irrigação, abastecimento humano, energia elétrica, navegação, lazer, turismo e pesca).
“A avaliação realizada nessa bacia demonstrou que a água tem se tornado escassa, principalmente devido ao uso intensificado para irrigação de lavouras, como as de café. Os agricultores não costumam realizar o manejo da irrigação, ou seja, não irrigam na quantidade e no tempo adequados. Por isso, as unidades demonstrativas implantadas na bacia servirão de referência para o uso racional da água, a qual precisa atender prioritariamente ao consumo humano”, relatou o engenheiro florestal do Incaper e secretário executivo do Comitê da Bacia, César Santos Carvalho.
Ele disse que, nessas propriedades, foram analisados o solo e o sistema de irrigação e definidas diferentes atividades agropecuárias, como o café conilon, cacau, pastagem, banana, cana e manga, como culturas para uso desse equipamento. O responsável pela implantação das unidades foi o professor Márcio Mota da UFV.
“Esses equipamentos, num primeiro momento, são cedidos em comodato pela Agência Nacional das Águas gratuitamente e, sendo bem utilizados pelos contemplados, futuramente serão doados. Eles são obtidos por recursos oriundos do pagamento de captação de água na calha federal do Rio Doce”, falou César.
Histórico
A criação do Comitê da Bacia Hidrográfica (CBH) do Rio Santa Maria do Doce começou a ser articulada em 2002, com a mobilização da sociedade em toda a região, que atingiu seu ponto alto com a I Expedição Ecológica do Rio Santa Maria do Doce, realizada em outubro de 2003. Em dia 25 de abril de 2005, o Comitê foi instituído, através do Decreto nº 883¬S, que nomeou uma diretoria provisória para gerir o processo de inscrição das entidades e a eleição para um primeiro mandato efetivo.
O CBH Santa Maria do Doce integra o Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos. De caráter normativo e deliberativo, tem a competência de promover a gestão participativa das águas em sua região de atuação. Entre seus principais objetivos está a promoção de programas e políticas voltados à preservação, recuperação e desenvolvimento sustentável da bacia.
O CBH é uma instância colegiada, formada por representantes dos poderes públicos (municipais, estadual e federal), da sociedade civil e dos usuários da água (dos setores de irrigação, abastecimento humano, energia elétrica, navegação, lazer, turismo e pesca).
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