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Carro seminovo x zero km - o que conta na hora da compra - (Vitória, ES)

Vitória

Carro zero km ou usado: o que vale mais a pena? - Avalie os critérios

Avalie os critérios Carro zero km ou usado: o que vale mais a pena?

A decisão de trocar ou comprar um carro não é tão simples como muita gente pensa, mesmo quando o consumidor tem o dinheiro na mão. Primeiro, porque carro é um bem de alto valor e, se você não tem salário de jogador de futebol, melhor se certificar que está fazendo a compra certa para evitar arrependimentos. Outro fator é a imensa oferta de modelos no mercado, alem das muitas versões de um mesmo modelo, o que dificulta a escolha.

O carro zero km, obviamente, tem suas vantagens pelo fato de ser novo e sair da loja com todas as garantias da marca. Pelo valor que se paga por eles, porém, é possível encontrar veículos seminovos superiores ou o mesmo automóvel com mais equipamentos. Por isso, mais olhares estão se voltando para eles ultimamente.

Neste ano, o mercado de veículos seminovos vem registrando altas seguidas - só nos últimos dois meses houve crescimento de 4% nas vendas de usados, em contraste com a queda na venda de novos. Isso pode ser explicado devido aos preços mais altos dos carros zero km e também por conta da popularização das negociações pela internet, que facilitam a procura e, consequentemente, os negócios.

Qual a diferença entre um veículo seminovo e usado?

Segundo o engenheiro Francisco Satkunas, Diretor do SAE (Sociedade dos Engenheiros da Mobilidade) não há uma definição exata para diferenciá-los. No entanto, o que geralmente caracteriza os seminovos é a rodagem abaixo dos 30 mil km e a garantia, que costuma estar dentro do primeiro ano.

Com a ajuda de especialistas no assunto, iG Carros identificou critérios que devem ser observados antes de efetuar a compra de um veículo, seja ele novo, seminovo ou usado:

Emoção


Estamos falando daquele carro que faz seu coração bater mais forte. Não adianta, se seus olhos brilham por um modelo específico, você sonha em tê-lo na sua garagem e em ser o primeiro dono, pouquíssimos argumentos farão você mudar de ideia. O modelo, até a cor desejada, podem ser encontrados como seminovo ou usado, mas se o que procura é a sensação de tirá-lo da loja e sentir aquele cheirinho característico de carro novo, invista em um zero km.

Preço

Ele é muitas vezes o fator determinante na compra de um veículo. O seminovo sai na frente neste quesito pois acaba oferecendo um pacote atrativo, com equipamentos que levariam o modelo zerinho à valores muito além do que seu bolso poderia aguentar. No entanto, especialistas atentam a um fator importante antes de comprar aquele usado oferecido a um preço muito tentador. Conhece a frase, “quando a esmola é demais, o santo desconfia”? Para Satkunas, o indicado é contratar um serviço de vistoria. “O cliente vai pagar de R$ 100 a R$ 150 reais e um mecânico fará a avaliação das condições gerais do carro, o estado das peças e o que precisa ser substituído. Pode-se inclusive saber se o odômetro foi adulterado ou não”, explica. Há diversas empresas que oferecem este tipo de serviço. Com a análise em mãos, o cliente pode se livrar de um grande pepino.

Equipamentos


Aqui está a maior vantagem na aquisição de um usado. O sujeito comprou um modelo top de linha, com ar condicionado digital, sistema de entretenimento, airbags para passageiros, controle de estabilidade, sistema de estacionamento, mais uma infinidade de itens, porém precisou vender antes de um ano de uso. Embora o carro seja novo, ele já perdeu cerca de 15% de seu valor apenas por ter sido tirado da loja. Ou seja, muitas vezes, com o preço de um usado completo você consegue apenas um “pelado” na concessionária.

Manutenção/Garantia

O "trunfo" do carro zero é a garantia oferecida de fábrica, que pode ser de 1 até 6 anos. No entanto, para mantê-la o consumidor fica condicionado à revisões feitas na concessionária. “É uma forma inteligente das montadoras forçarem uma fidelização, pois o cliente deve levar o carro à concessionária. Por isso, a percepção de que com um carro novo não se gasta com manutenção é ilusória”, explica Satkunas.

Algumas concessionárias estabelecem preços fixos de revisão, o que tranquiliza o cliente, que não tem surpresas desagradáveis. Vale a pena se informar sobre isso antes de comprar um carro novo.Para o engenheiro, veículos seminovos são opções interessantes pois já passaram por um período inicial onde defeitos mais graves, caso existam, se manifestam. “Alguns defeitos aparecem nos primeiros 4 meses de uso do veículo, após este período de rodagem, a probabilidade de surgirem problemas referentes à peças e funcionamento são menores”.

Satkunas indica que um veículo de até 80 mil km pode ser uma opção interessante, depois dos 100 mil km é mais complicado investir em um usado, pois o veículo requer a substituição de peças mais caras, desgastadas pelo tempo de uso e este dinheiro jamais se recupera quando chega a hora de passar o carro para frente.

Desvalorização

A desvalorização média de um veículo após sair da concessionária é de cerca de 15% e os três primeiros anos são os que mais desvalorizam. Ou seja, levando esse raciocínio em conta, um modelo de 2010 não teria o preço tão desvalorizado se comparado a um de 2011 ou de 2012.

Impostos e taxas


Quem compra um veículo seminovo também economiza na parte de documentação do veículo, aponta o consultor Paulo Garbossa. “Os custos para registrar um carro zero km podem chegar a R$ 1.200. Já na compra de usados é preciso apenas transferir o documento”. A taxa começa em R$ 122,05 e o processo pode ser feito em qualquer Detran ou Cinetran.

“Em negociações particulares o consumidor tem mais chances de conseguir facilitações na compra. Outro ponto é que o veículo seminovo, dependendo da época do ano, já vem com IPVA pago”, completa Garbossa. O IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) equivale a 3% do valor do carro flex e 4% do veículo a gasolina. Portanto, como o modelo desvaloriza, o valor pago pelo imposto também é reduzido.

Financiamento


Carros novos são mais fáceis de serem financiados, afinal a maioria das montadoras oferece boas condições a juros mais baixos para você tirar aquele carro novinho da loja. Em contrapartida, financiamento de veículo usado é mais caro, com taxas bem maiores. Neste caso, se o cliente não pagar o banco e o veículo tiver que ser recolhido, por ser um modelo já rodado, pode ficar complicado vender.

Seguro

Obviamente, o modelo e o perfil do motorista são determinantes no valor do seguro. No entanto, o seguro de um veículo usado pode não se alterar muito em relação ao novo. O corretor Humberto Lorca explica que às vezes o seguro acaba sendo o mesmo para um modelo 2010 que custa R$ 20 mil e um 2014 que custa R$ 30 mil, por exemplo. “Já com relação à modelos importados, acima de R$ 100 mil, o seguro de carros novos acaba sendo mais barato do que para modelos usados, em alguns casos o seguro para um carro do mesmo ano, porém usado, chega a ser R$ 1.500 mais caro".

Em suma, depois de analisar todos esses fatores, o melhor mesmo é sentar atrás do volante e dirigir o carro. Se possível em condições onde você possa acionar o limpador de pára-brisa, testar os faróis, verificar ilumiação do painel de instrumentos, entre outros itens que, com a empolgação de adquirir um novo possante, acabamos nos esquecendo.


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