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Da Vitória pode estar envolvido na Operação Naufrágio - (Aracruz, ES)

Aracruz

Da Vitória pode estar envolvido na Operação Naufrágio - Aracruz

Aracruz Da Vitória pode estar envolvido na Operação Naufrágio


Além de ter conseguido, por meio do deputado estadual Marcelo Santos (PMDB), a nomeação de uma namorada sua na Assembleia Legislativa, o juiz Frederico Luis Schaider Pimentel, o Fredinho, denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) após ser preso na Operação Naufrágio, também tem outra parente atuando Casa, a sua sogra.

Maria Helena Sarcinelli Pignaton é nomeada na Comissão de Segurança da Assembleia e também atua no gabinete do deputado Josias da Vitória (PDT), que preside a comissão. Ela é mãe da esposa de Fredinho, a juíza aposentada Larissa Pignaton Sarcinelli Pimentel (denunciada pelo MPF e condenada pela Justiça) e também da ex-diretora de Distribuição do Tribunal de Justiça Bárbara Pignaton Sarcinelli, que chegou a ser presa durante a operação e que foi denunciada este mês.


Informações de bastidores dão conta de que ela chegou por indicação de um outro personagem citado na denúncia do MPF, que apoiaria Da Vitória dentro da Polícia Militar (o deputado é cabo).
No entanto, a assessoria do parlamentar garantiu que Maria Helena foi uma indicação de Jalder Pignaton, que é irmão dela e é da Executiva do PDT de Ibiraçu, além de ser ex-prefeito da cidade.


O ex-prefeito teria ajudado o deputado durante a campanha e após eleito, Da Vitória (foto) teria pedido a indicação de uma pessoa para ajudar no gabinete, com conhecimentos jurídicos. Maria Helena foi nomeada no meio do ano de 2008, quando também aconteceu as principais investigações da Polícia Federal sobre a Naufrágio.


Questionado se o parlamentar pretende tomar alguma atitude depois da denúncia do MPF, a assessoria informou que não, pois ela seria um “caso extra”. Alega que Maria Helena está um pouco abatida, mas que está exercendo a função dela. Tentei falar com ela na Comissão de Segurança, mas não a encontrei.


A denúncia feita pelo subprocurador-geral da República Carlos Eduardo de Oliveira Vasconcelos, na parte que trata do nepotismo, cita a gravação de uma conversa da ex-assessora da presidência do TJ e irmã de Fredinho, Roberta Schaider Pimentel, onde ela pergunta para o irmão: “Lembra do deputado de Colatina?” Em seguida, Fredinho responde que sim. Da Vitória é de Colatina.


E além da ligação de Marcelo com Fredinho, no Inquérito 589, que serviu de base para a denúncia, consta outras gravações telefônicas que mostram o parlamentar conversando com o advogado Paulo Guerra Duque, filho do desembargador Elpídio José Duque, ambos presos na Operação Naufrágio e agora denunciados pelo MPF.


Segundo relatório do Departamento de Operações de Inteligência Policial Especializada da Polícia Federal, as conversas entre os dois eram referentes a um instituto que esteve envolvido em um recente escândalo de supostas fraudes em licitações da prefeitura de Aracruz.


Outro trecho do Inquérito revela que um tio de Dione Schaider Pimentel Arruda ligou para ela dizendo que o deputado Eustáquio de Freitas (PSB) estaria querendo falar com seu pai, o então presidente do TJ, o desembargador afastado Frederico Guilherme Pimentel. Não há gravações de conversas do socialista, mas filha e pai também foram denunciados pelo MPF.


Sabemos que esses não são os únicos parentes de magistrados nomeados na Assembléia. Como se sabe, lá é comum a gente encontrar tudo quanto é tipo de familiar das mais variadas classes de autoridades, incluindo Judiciário, Executivo e Ministério Público Estadual.

Imagem: Divulgação Internet


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