Auditoria Casagrande afirma que Terceira Ponte já foi paga
Governador Renato Casagrande
Cerca de um mês após declarar que só uma auditoria poderia dizer se a Terceira Ponte, que liga Vitória a Vila Velha, já foi paga, o governador Renato Casagrande afirmou, segundo reportagem do Jornal A Gazeta desta quinta-feira (1), que a construção foi sim quitada com o pedágio arrecadado. Casagrande informou em um encontro do Partido Socialista Brasileiro (PSB), no entanto, que o contrato incorporou a ponte novamente para financiar a duplicação da Rodovia do Sol. A Agência Regulamentadora de Saneamento e Infraestrutura Viária (Arsi), que regula o contrato do governo do estado com a Rodosol, foi procurada, mas não se manifestou sobre a situação da quitação da ponte.
Durante o encontro, convocado pelo governador para enumerar ações da administração estadual a militantes e dirigentes do PSB, Casagrande falou sobre os protestos e citou o contrato da Terceira Ponte. Desta vez, foi confirmado que a ponte foi paga, mas passou a ser parte do contrato de obra da Rodovia do Sol. “Muita gente diz que a Terceira Ponte já foi paga e de fato foi. Só que o contrato incorporou de novo a ponte para financiar a duplicação da Rodosol”, disse ao jornal A Gazeta.
Além disso, o governador chamou de irresponsável um possível rompimento de contrato com a concessionária. "Eu poderia fazer um rompimento unilateral no contrato, uma decisão populista e irresponsável, de insegurança jurídica. Aquele decreto poderia servir de base para o rompimento de outros contratos", disse Casagrande.
Mas, no início de julho, o governador havia afirmado que somente a realização de uma auditoria poderia constatar se o pedágio pago ao longo dos anos cobriu o valor investido na Terceira Ponte. Na ocasião, Casagrande destacou ainda que todos os capixabas vão pagar caso o contrato com a Rodosol seja rescindido, como pedia a população em protesto nas ruas de Vitória.
As manifestações foram iniciados no último mês de junho e pediam a suspensão do pedágio da ponte. Militantes tomaram as ruas, pararam o fluxo normal de veículos na ligação entre Vitória e Vila Velha e cabines de pedágio acabaram depredadas. Por conta das reivindicações, o deputado Euclério Sampaio propôs um decreto legislativo que suspendia a tarifa, mas acabou barrado e foi arquivado pela Assembleia Legislativa, no último dia 15 de julho.
O Ministério Público Estadual (MP-ES) foi procurado para falar sobre a questão da ponte já estar paga e a cobrança persistir, mas também não se manifestou até o fim da reportagem.
Durante o encontro, convocado pelo governador para enumerar ações da administração estadual a militantes e dirigentes do PSB, Casagrande falou sobre os protestos e citou o contrato da Terceira Ponte. Desta vez, foi confirmado que a ponte foi paga, mas passou a ser parte do contrato de obra da Rodovia do Sol. “Muita gente diz que a Terceira Ponte já foi paga e de fato foi. Só que o contrato incorporou de novo a ponte para financiar a duplicação da Rodosol”, disse ao jornal A Gazeta.
Além disso, o governador chamou de irresponsável um possível rompimento de contrato com a concessionária. "Eu poderia fazer um rompimento unilateral no contrato, uma decisão populista e irresponsável, de insegurança jurídica. Aquele decreto poderia servir de base para o rompimento de outros contratos", disse Casagrande.
Mas, no início de julho, o governador havia afirmado que somente a realização de uma auditoria poderia constatar se o pedágio pago ao longo dos anos cobriu o valor investido na Terceira Ponte. Na ocasião, Casagrande destacou ainda que todos os capixabas vão pagar caso o contrato com a Rodosol seja rescindido, como pedia a população em protesto nas ruas de Vitória.
As manifestações foram iniciados no último mês de junho e pediam a suspensão do pedágio da ponte. Militantes tomaram as ruas, pararam o fluxo normal de veículos na ligação entre Vitória e Vila Velha e cabines de pedágio acabaram depredadas. Por conta das reivindicações, o deputado Euclério Sampaio propôs um decreto legislativo que suspendia a tarifa, mas acabou barrado e foi arquivado pela Assembleia Legislativa, no último dia 15 de julho.
O Ministério Público Estadual (MP-ES) foi procurado para falar sobre a questão da ponte já estar paga e a cobrança persistir, mas também não se manifestou até o fim da reportagem.
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