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Vila Pavão tem mais casos de trabalho infantil no ES - (João Neiva, ES)

João Neiva

Vila Pavão tem mais casos de trabalho infantil no ES, diz IBGE - Noroeste do ES

Noroeste do ES Vila Pavão tem mais casos de trabalho infantil no ES, diz IBGE

Fazenda de café em Vila Pavão.

Mais de 64 mil crianças e adolescentes entre 10 e 17 anos alegaram já terem exercido algum tipo de trabalho no Espírito Santo, conforme um mapa de indicadores referente ao trabalho infantil, divulgado nesta terça-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os resultados mostram a distribuição em território estadual – e também por município - das pessoas nessa faixa de idade que tenham trabalhado, pelo menos, uma hora na semana que os dados foram coletados. O mapa foi feito de acordo com os resultados do Censo Demográfico de 2010, que ainda mostra o município de Vila Pavão, no Noroeste do estado, como onde há mais casos de trabalho infantil.

No Brasil, a Constituição admite no Art. 403 o trabalho a partir dos 16 anos, exceto nos casos de trabalho noturno, perigoso ou insalubre, nos quais a idade mínima se dá aos 18 anos. As Leis do Trabalho apontam também que o trabalho a partir dos 14 anos pode acontecer somente se o jovem estiver na condição de aprendiz.

No caso da pesquisa, considera-se pessoa ocupada, por definição do IBGE, aquela que declarou ter exercido algum tipo de trabalho, não necessariamente remunerado. Essa declaração foi feita apenas de maneira oral, não sendo necessária a comprovação por algum tipo de documento.

Na semana de realização da pesquisa, das 484.296 pessoas de 10 a 17 anos do Espírito Santo, 64.864 tiveram algum tipo de ocupação, o que representa 13,4% com relação ao país. Já no município de Vitória, dos 38.267 moradores nessa faixa etária, 3.080 tiveram alguma ocupação, representando 8%. A capital foi a cidade da região Metropolitana com menor representação desses casos e Viana foi o local que apresentou o maior índice, com 10,9%.

Com relação à cidade de Vila Pavão, onde há mais casos de trabalho infantil, 43,2% das crianças e adolescentes entre 10 e 17 anos alegaram terem realizado serviços na semana escolhida pela pesquisa. O município que teve a menor representação desses indicadores foi João Neiva, no Norte do estado, com 5,1%. Os dados completos podem ser acompanhados através da internet.

Educação
Os dados ainda revelam a quantidade de pessoas de 10 a 17 anos que não estão alfabetizadas e as fora da população estudantil. Nessa situação, a pesquisa dividiu os entrevistados em três faixas etárias. De 10 a 13 anos, das 240.744 crianças do estado que alegaram terem trabalhado pelo menos uma hora na semana da pesquisa, 236.246 se definiram como alfabetizadas e 4.501 como analfabetas. Já de 14 a 15 anos, todos os 122.493 entrevistados falaram que sabem ler e escrever. A situação é a mesma com os 118.145 jovens de 16 a 17 anos que disseram que já trabalharam.


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