Desde que o atual Código Nacional de Trânsito foi implantado através da sanção presidencial em 23/09/1997, nunca conseguimos enxergar avanços na melhoria das condições do trânsito urbano ou mesmo nas estradas. Criaram mecanismos de arrecadação de multas para os cofres públicos, percentuais destinados para a educação que quase sempre não são destinados aos seus verdadeiros propósitos e de resto pouco ou quase nada evoluiu.

Numa pesquisa recente foi confirmado que milhares de pessoas dirigem sem habilitação por ruas e estradas brasileiras, somados aos menores de idade e aos que fazem uso de bebidas alcoólicas e drogas temos um exército de monstros aos volantes dirigindo livre e impunemente. Quantos motoristas assassinos estão presos?

No lugar do policiamento de trânsito ou rodoviários ostensivo nas ruas das cidades, em outras alguns convênios esdrúxulos com a participação de empregados públicos sem a mínima condição técnica, temos radares em profusão sempre colocados por empresas que desconhecemos a origem, mas que sabemos terem adquiridos o direito outorgado pelo poder público em suas várias instâncias.

O radar é necessário, o que precisa ficar bem claro é quem está por trás dessas empresas? Para onde está sendo destinada a montanha de dinheiro arrecadado com as multas? E quem fiscaliza essas máquinas de fazer dinheiro no que tange ao seu correto funcionamento?

Sem policiais de trânsito ou rodoviários fazendo a fiscalização preventiva como que podemos evitar motoristas dirigindo sem habilitação, alcoolizados e com veículos inadequados circulando por vias públicas?

Essa é a grande questão, radar não pega nada além da velocidade e a velocidade não é tudo quando discutimos trânsito, é apenas um dos componentes que causam acidentes com mortes aos milhares em nosso país. Radar não tem bafômetro, não tem mecanismo de aferição das condições dos veículos, não evita a circulação de pessoas. O radar apenas enche ainda mais o bolso dos cofres públicos e de empreiteiras comandadas por gente muito esperta e próxima do poder.

A Espanha reduziu em oitenta por cento o número de mortes nas suas estradas. O motorista que estiver dirigindo alcoolizado paga multa e uma prisão que vai de 1 a 10 anos. Seus acompanhantes também podem sofrer sanções disciplinares e até prisão. Os motoristas que excederem os limites impostos de velocidades nas estradas pagam multas altíssimas e podem em caso de reincidência terem suas multas multiplicadas por até doze meses.

No Brasil da impunidade, nossos governantes e as pessoas responsáveis pelo trânsito preferem medidas mais dóceis e espalharem radares pelas estradas brasileiras. Aliás, chamarmos esse monte de buracos de estradas federais é uma piada de mau gosto, o que temos são picadas de mulas se comparadas com estradas de verdade.
Motoristas estão enfrentando, cada vez mais, nas ruas da Grande Vitória, verdadeiras armadilhas em forma de radar, a maioria dos equipamentos deixou de mostrar qual a velocidade que o carro está.
Além disso, boa parte dos aparelhos está mais "escondida" do que os anteriores.

Há também quem reclame de problemas técnicos nos equipamentos, da existência de muitos radares uma mesma via e de limites diferenciados: os radares na ES 010, na Serra, por exemplo, variam entre 50 e 60 Km/h.


Você é daqueles que anda pela estrada morrendo de medo de ser pego por um radar de velocidade? Pois agora você pode ficar mais sossegado: chegou uma versão para o iPhone do aplicativo Trapster.

Com ele, você pode prever onde vai encontrar um radar ou alguma blitz, tudo em tempo real. O programa usa o GPS para determinar a sua localização e os pontos de controle nos arredores.

O Trapster na verdade é uma rede social onde seus integrandes contribuem para formar um banco de dados repleto de informações sobre os lugares onde há vigilância de velocidade. Esta base é alimentada pelos próprios motoristas, que avisam na hora assim que passam pelos pardais, mantendo os dados sempre atualizados. Este é o grande trunfo deste sistema.
O aplicativo é gratuito e pode ser baixado diretamente da App Store. Mas mesmo contando com esta facilidade, não se esqueça: respeite sempre os limites de velocidade. É a sua vida e, principalmente, a dos outros que está em jogo.

Foto: Divulgação internet

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