Procura-se: Mateusão Condenado, o ex-prefeito de Pedro Canário Mateus Vasconcelos, o Mateusão, está foragido há 50 dias
O ex-prefeito de Pedro Canário Mateus Vasconcelos (PTB), o Mateusão, está sendo procurado pela Polícia Civil e é considerado foragido há 50 dias, por haver um mandado de prisão contra ele em aberto, expedido pela 2ª Vara Criminal de Vitória, no dia 7 de março. Ele teve a prisão determinada para cumprir pena de cinco anos e 10 meses, em regime semiaberto, devido à sentença em que foi condenado por receber R$ 35.148 em diárias irregulares, quando era deputado estadual, entre 1999 e 2002.
O superintendente de Polícia do Interior, delegado Danilo Bahiense, disse que o nome de Mateusão está na base de dados da Polinter (Polícia Interestadual) e ele poderá ser capturado em qualquer Estado. Foram realizadas buscas no Norte do Estado, mas o ex-prefeito não foi encontrado. A polícia espera ajuda da população para localizá-lo, e quem tiver informações do paradeiro de Mateusão pode ligar para o telefone 181, do Disque-Denúncia.
Bahiense acredita que o ex-prefeito pode ter ficado sabendo do mandado de prisão antes de a polícia iniciar as buscas, já que a informação tornou-se pública ao ser lançada no andamento processual no site do Tribunal de Justiça do Estado (TJES). “Tem equipes nossas com o mandado em mãos e está no banco de dados da Polinter. Se ele for flagrado em blitz, será preso na hora”, frisou o delegado.
Após ter a prisão determinada e o nome lançado no rol de culpados, Mateusão tentou rever a execução da sentença na 2ª Vara e no Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas os pedidos foram negados. O ex-prefeito foi condenado em novembro de 2008, por receber R$ 35,1 mil em diárias da Assembleia Legislativa, para viagens que não teriam ocorrido. Ele apelou da sentença ao TJES, mas o recurso foi rejeitado porque sua defesa perdeu o prazo. Ele ainda recorreu ao STJ e ao Supremo, mas não obteve sucesso.
Histórico de Mateusão
Cassação
Eleito prefeito de Pedro Canário em 2008, Mateus Vasconcelos (PTB), o Mateusão teve o mandato cassado pela Justiça Eleitoral, em 2010, por irregularidades na campanha. Ele realizou bingos e distribuiu brindes aos eleitores da cidade.
Justiça Federal
Mateusão foi preso em janeiro de 2012, após a Justiça Federal condená-lo por prestar declarações falsas ao Fisco. Ele foi liberado em 21 de maio de 2012 da Penitenciária Regional de Linhares, segundo a Secretaria de Justiça, por decisão judicial.
Prisão determinada
Em 7 de março deste ano, a Justiça estadual expediu mandado de prisão contra Mateusão, para cumprir 5 anos e 10 meses, em regime semiaberto. A prisão é para cumprir sentença definitiva, por peculato – apropriação de dinheiro público.
“Ele está muito aflito”, diz advogado
O advogado Kamylo Loureiro, que defende o ex-prefeito de Pedro Canário, Mateusão Vasconcelos (PTB), afirmou que a orientação da defesa é que ele aguarde a decisão final do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para se apresentar. O advogado entrou com habeas corpus no STJ, alegando “ausência de defesa técnica” no processo e pedindo a anulação de todos os atos da ação penal em que Mateusão foi condenado ou a anulação da decisão do Tribunal de Justiça (TJES), que rejeitou o recurso do ex-prefeito contra a sentença da 2ª Vara Criminal de Vitória, porque sua defesa à época deixou de entregar os documentos originais do pedido. O advogado nega saber o paradeiro do ex-prefeito e afirma que só fala com ele por telefone. “Ele está muito aflito, pois se sente prejudicado com tudo que ocorreu. Mas ele não tem interesse em ficar se ocultando, pois já cumpriu outras penas. Nesse caso é porque ele considera a condenação injusta, muito alta, e não teve direito de rever a sentença no Tribunal de Justiça. A gente vai conseguir reverter a decisão no STJ”, disse Loureiro.
O superintendente de Polícia do Interior, delegado Danilo Bahiense, disse que o nome de Mateusão está na base de dados da Polinter (Polícia Interestadual) e ele poderá ser capturado em qualquer Estado. Foram realizadas buscas no Norte do Estado, mas o ex-prefeito não foi encontrado. A polícia espera ajuda da população para localizá-lo, e quem tiver informações do paradeiro de Mateusão pode ligar para o telefone 181, do Disque-Denúncia.
Bahiense acredita que o ex-prefeito pode ter ficado sabendo do mandado de prisão antes de a polícia iniciar as buscas, já que a informação tornou-se pública ao ser lançada no andamento processual no site do Tribunal de Justiça do Estado (TJES). “Tem equipes nossas com o mandado em mãos e está no banco de dados da Polinter. Se ele for flagrado em blitz, será preso na hora”, frisou o delegado.
Após ter a prisão determinada e o nome lançado no rol de culpados, Mateusão tentou rever a execução da sentença na 2ª Vara e no Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas os pedidos foram negados. O ex-prefeito foi condenado em novembro de 2008, por receber R$ 35,1 mil em diárias da Assembleia Legislativa, para viagens que não teriam ocorrido. Ele apelou da sentença ao TJES, mas o recurso foi rejeitado porque sua defesa perdeu o prazo. Ele ainda recorreu ao STJ e ao Supremo, mas não obteve sucesso.
Histórico de Mateusão
Cassação
Eleito prefeito de Pedro Canário em 2008, Mateus Vasconcelos (PTB), o Mateusão teve o mandato cassado pela Justiça Eleitoral, em 2010, por irregularidades na campanha. Ele realizou bingos e distribuiu brindes aos eleitores da cidade.
Justiça Federal
Mateusão foi preso em janeiro de 2012, após a Justiça Federal condená-lo por prestar declarações falsas ao Fisco. Ele foi liberado em 21 de maio de 2012 da Penitenciária Regional de Linhares, segundo a Secretaria de Justiça, por decisão judicial.
Prisão determinada
Em 7 de março deste ano, a Justiça estadual expediu mandado de prisão contra Mateusão, para cumprir 5 anos e 10 meses, em regime semiaberto. A prisão é para cumprir sentença definitiva, por peculato – apropriação de dinheiro público.
“Ele está muito aflito”, diz advogado
O advogado Kamylo Loureiro, que defende o ex-prefeito de Pedro Canário, Mateusão Vasconcelos (PTB), afirmou que a orientação da defesa é que ele aguarde a decisão final do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para se apresentar. O advogado entrou com habeas corpus no STJ, alegando “ausência de defesa técnica” no processo e pedindo a anulação de todos os atos da ação penal em que Mateusão foi condenado ou a anulação da decisão do Tribunal de Justiça (TJES), que rejeitou o recurso do ex-prefeito contra a sentença da 2ª Vara Criminal de Vitória, porque sua defesa à época deixou de entregar os documentos originais do pedido. O advogado nega saber o paradeiro do ex-prefeito e afirma que só fala com ele por telefone. “Ele está muito aflito, pois se sente prejudicado com tudo que ocorreu. Mas ele não tem interesse em ficar se ocultando, pois já cumpriu outras penas. Nesse caso é porque ele considera a condenação injusta, muito alta, e não teve direito de rever a sentença no Tribunal de Justiça. A gente vai conseguir reverter a decisão no STJ”, disse Loureiro.
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