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Crescimento da população indígena registra queda de 3,2% - (Boa Esperança, ES)

Boa Esperança

Crescimento da população indígena registra queda de 3,2% no ES, segundo IBGE - No ES

No ES Crescimento da população indígena registra queda de 3,2% no ES, segundo IBGE

Entre os anos de 2000 e 2010, o crescimento da população indígena no Espírito Santo registrou queda de 3,2% nos municípios, inclusive na capital, segundo dados do Censo de 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o levantamento, em 2000, o Estado registrava 12.746 pessoas autodeclaradas indígenas. Em 2010, este número passou para 9.160. Atualmente, os índios capixabas correspondem a 0,3% da população do Estado, e 1,1% da população nacional.

De acordo com a coordenadora regional substituta da FUNAI, Caroline Willrich, atualmente, os indígenas no Espírito Santo enfrentam problemas relacionados ao aumento de empreendimento em áreas próximas das comunidades onde estão instaladas.

"Estes empreendimentos fizeram aumentar o fluxo de veículos, caminhões, passando por estradas que estão dentro das terras indígenas, sem qualquer adequação de infraestrutura à nova realidade. O assédio constante ao indígena como mão de obra ‘barata’ coloca em risco a preservação de sua cultura e a ordem social garantida pela Constituição Federal”, comenta a coordenadora.

Além disso, segundo Willrich, as principais reivindicações das comunidades estão relacionadas à saúde e educação. “A atenção à saúde indígena tem sido mínima, com falta de medicamentos, médicos e transporte. A educação também precisa de muitas melhorias. Não há professores suficientes, nem merendeiras nas escolas, que funcionam de maneira precária, sem a estrutura adequada”, explica.

Taxa de analfabetismo é a menor do país
O Censo mostra ainda que, nas terras indígenas do Espírito Santo, a taxa de analfabetismo é a menor do país. Além disso, a taxa de analfabetismo nestes locais é inferior à dos indígenas fora das terras.

O Acre é o estado com a maior taxa de analfabetismo entre indígenas. Em oito estados brasileiros, as taxas de analfabetismo das terras indígenas superaram 1/3 dos indígenas de 10 anos ou mais de idade.

Além disso, o Espírito Santo e Santa Catarina são os estados que possuem maior número de indígenas com rendimentos acima de um salário mínimo.

Aldeias em Aracruz
Aracruz é o único município capixaba que possui índios aldeados no estado do Espírito Santo, com duas etnias: Tupinikim e Guarani. Atualmente são 09 aldeias assim distribuídas: 04 guaranis e 05 tupinikuins.

Os Guaranis, que vieram do sul do país na década de 60, mantêm suas características como: a língua, a religião, o artesanato e suas manifestações culturais. Já os Tupinikins, que são remanescentes do município de Aracruz, devido ao contato com o homem branco, perderam algumas de suas características, porém mantiveram os grupos culturais como referência da sua cultura.

CAEIRAS VELHA
Localizada no Distrito de Santa Cruz na Rodovia ES-456, a 18,5 Km de distância da Sede, a aldeia Indígena Tupinikim, possui uma área que compreende o mangue e o taboal. Fabricam artesanatos com: samburá, juquiá, peneiras feitas de coco. A Reserva ainda guarda alguns remanescentes de Mata Atlântica e árvores frutíferas. A Reserva possui ainda Posto Médico e Escola.

BOA ESPERANÇA (TEKOÁ PORÂ)
Localizada no Distrito de Santa Cruz na Rodovia ES-010, a aldeia possui uma área de 1.700 ha, onde há pequenas moradias de estuque e tijolos, cobertas com palhas, onde vivem índios da tribo Guarani. Conserva ainda suas tradições como: a língua, o culto ao Sol, a Lua, as Estrelas, a dança e a pesca. Fabricam ainda artesanatos considerados os mais bonitos do Brasil e utilizam como material, o coqueiro e a taquara, produzindo assim: arco e flecha, chocalhos, lanças e zarabatanas. A aldeia conta com uma Escola e um Posto Médico. O Pajé líder espiritual é encarregado de curar doenças e afugentar os maus espíritos.

IRAJÁ
Localizada Rodovia ES-456 a 12,5 Km de distância da Sede a aldeia é composta por índios Tupinikins que vivem basicamente da pesca do caranguejo e de outros crustáceos.

COMBOIOS
Localizada no Distrito do Riacho a 38 Km de distância da Sede, com uma área com solos arenosos, cobertos de vegetação de restinga, roças de mandioca e pastagem. Situa-se no limite sul da Reserva Biológica. A totalidade da população vive ao longo do Rio Comboios, em pequeno aldeamento no centro, sendo despovoada nas áreas próximas à praia e à Reserva Biológica. A comunidade possui posto de saúde, escola municipal, uma igreja católica e um posto da FUNAI. A subsistência é obtida da pesca no rio Comboios e no mar, dos plantios da mandioca, da pequena criação de gado, do artesanato e, mais recentemente, do cultivo de feijão em uma área de 96 ha distante da área principal.

PAU BRASIL
A Terra Indígena Pau-Brasil é composta pela aldeia Pau-Brasil, bastante antiga e populosa, habitada por índios Tupiniquins. Ao Norte da aldeia encontra-se a Rodovia ES-257, que liga a sede do município a fabrica da Aracruz Celulose, e ao distrito de Barra do Riacho. Ao Sul limita-se com o córrego Sahy. Vivem da pesca e do cultivo de mandioca, café e abacaxi, ocupa uma área de 1.579 ha. Capoeiras e macegas ocupam 70% da sua área, que não possui matas, e 20 % do seu espaço é dedicado a cultivos. Tem sua própria Associação Indígena.

PIRAQUÊAÇU (PEIXE GRANDE)
Localizada na Rodovia ES-010, próxima aponte de Santa Cruz é a menor de todas em extensão territorial com apenas 50,5 ha e também é a menos povoada, e conta, em sua maioria, com famílias Kaiowá integrada por guarani do grupo Mbyá e Kaiowá, constituídos por aliança de casamento.

Uma das fontes de renda dos moradores é representada pela exploração turística com a fabricação de artesanatos.

Acesso: Rodovia ES-010 na primeira entrada à esquerda após a ponte sobre o Rio Piraquê-Açu – Aracruz.

TRÊS PALMEIRAS (BOAPY PINDO)
Localizada no Distrito de Santa Cruz, na Rodovia ES-010 a linguagem e os costumes são herdados de seus antepassados Guaranis. Sobrevivem da caça, da lavoura e da venda de artesanatos. (Com informações da Prefeitura de Aracruz)


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