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Justiça do ES abre processo contra primeira-dama de Colatina - (Colatina, ES)

Colatina

Ministério Público denunciou Júlia Deptulski por desviar dinheiro público - Desvio de dinheiro

Desvio de dinheiro Ministério Público denunciou Júlia Deptulski por desviar dinheiro público

A Justiça acatou a denúncia feita pelo Ministério Público do Espírito Santo (MP-ES) sobre a primeira-dama de Colatina, Júlia Deptulski , esposa do prefeito Leonardo Deptulski (PT), e outras sete pessoas no Espírito Santo, nesta segunda-feira (25). O juiz da 3ª Vara Criminal de Colatina, Felipe Bertrand Sardenberg Moulin, determinou o afastamento de Júlia do cargo de secretária municipal de Assistência Social. Ela já havia pedido exoneração no último sábado (23). A primeira-dama disse que está à disposição da Justiça.

A denúncia no Ministério Público aponta oito suspeitos de utilizarem a Associação Damas de Caridade de Colatina, desde 2008, para desvio de verbas públicas, repassadas pela Secretaria Municipal de Assistência Social, comandada por Júlia Deptulski. Segundo o Ministério Público, os desvios feitos por meio de recibos de pagamentos autônomos falsos alcançaram quase R$ 56 mil. O Ministério Público acusa as oito pessoas de crimes de formação de quadrilha, falsidade ideológica, uso de documento falso e desvio de dinheiro público. A operação está sendo chamada de Jogo de Damas.

O juiz Felipe Bertrand pediu também o afastamento da presidente da Associação de Damas de Caridade, Lenize Tozzi Fachetti. Ela não quis comentar o assunto. Lenize e Júlia ficarão afastadas e sem remuneração até o fim das investigações. Além do afastamento dos cargos, a decisão determina que os acusados compareçam a cada dois meses em juízo para informar suas atividades. Júlia e Lenize estão proibidas de entrar em qualquer prédio em que funcione órgão da prefeitura e nas instalações da Associação Damas de Caridade.

Com base em interceptações telefônicas e depoimentos de testemunhas, o Ministério Público verificou que Júlia e Lenize tentaram influenciar o depoimento das testemunhas durante a fase de investigação e regularizar os documentos falsos.


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