Mimoso do Sul Quase meia tonelada de feijão estraga em depósito
Cerca de meia tonalada de feijão é encontrada com fungos e insetos
Cerca de meia tonelada de feijão foi encontrada estragada, dentro de um depósito da Prefeitura de Mimoso do Sul, no Sul do Espírito Santo, nesta terça-feira (22). O produto faz parte de um carregamento doado ao município em 2012, que deveria ter sido distribuído para moradores participantes de programas sociais. Em nota, o Ministério Público informou que as sacas ficaram sob responsabilidade do procurador do município, que explicou não ter conseguido doar todas as 40 sacas até o último dia 28 de dezembro.
"Assim que a gente assumiu, no dia 2, eu fui informado pelo secretário de infraestrutura que teria um feijão acondicionado aqui no depósito. Eu vim verificar esse feijão, para a gente destinar isso à comunidade, às entidades beneficentes. Quando eu cheguei, me deparei com a situação que eu, a princípio, já vi que não teria como destinar esse feijão a ninguém. Mas eu pedi um laudo à vigilância para ficar mais garantido", relatou o secretário de assistência e desenvolvimento social, Antônio José.
Com fungos e insetos, o técnico agrícola Helio da Silva informou que o tempo e a forma em que os 400kg de feijão foram armazenados contibuíram para que o alimento estragasse. "Provavalmente, o tempo em que ficou armazenado de forma inadequada causou isso. Deveria estar guardado em botijas limpas de plástico, mas está em saco. Então, a presença de oxigênio e a umidade chamam a atenção da broca e já era, não tem como aproveitar", disse.
Todo o alimento deveria ter sido destinado a famílias carentes, escolas, creches e associações beneficentes de Mimoso do Sul. Um laudo da vigilância sanitária apontou, no entanto, que o feijão está em condição imprópria para o consumo humano, animal e até para o descarte no meio ambiente. A única alternativa, então, seria a queima dos grãos, conforme aconselhou o técnico.
Doação
Em agosto de 2012, três toneladas de feijão não haviam sido repassadas à população. Na época, um laudo apontou que o produto ainda poderia ser consumido. A então secretária de assistência e desenvolvimento social se comprometeu a dar uma destinação adequada ao alimento.
"Esse feijão não tem a mínima possibilidade de estragar dentro de um prazo de dois anos. No início deste ano, nós resolvemos fazer uma ação do Bolsa Família em Ação, que vai para os distritos do nosso município. Então, nós pensamos em separar uma quantidade de feijão para ser doada nesse mutirão de cidadania do Bolsa Família", disse Normanda Carvalho, na ocasião.
Investigação
O departamento jurídico da prefeitura do município investiga de quem era a responsabilidade de realizar a entrega do feijão. "A gente está juntando todas as evidências, com fotos e laudos da vigilância sanitária, e está encaminhando ao departamento jurídico da prefeitura e ele vai tomar as devidas providências, juntamente ao Ministério Público", falou Antônio José.
Quanto à confirmação de que o alimento realmente faz parte das três toneladas encontradas em agosto, o secretário afirmou que não há outro registro de doação. "A confirmação que a gente tem é que não havia outro feijão doado no município. O único tinha sido esse. O condicionamento é igual ao que tinha sido doado pela Conabe, então, a gente tira a conclusão que é o mesmo", pontuou.
"Assim que a gente assumiu, no dia 2, eu fui informado pelo secretário de infraestrutura que teria um feijão acondicionado aqui no depósito. Eu vim verificar esse feijão, para a gente destinar isso à comunidade, às entidades beneficentes. Quando eu cheguei, me deparei com a situação que eu, a princípio, já vi que não teria como destinar esse feijão a ninguém. Mas eu pedi um laudo à vigilância para ficar mais garantido", relatou o secretário de assistência e desenvolvimento social, Antônio José.
Com fungos e insetos, o técnico agrícola Helio da Silva informou que o tempo e a forma em que os 400kg de feijão foram armazenados contibuíram para que o alimento estragasse. "Provavalmente, o tempo em que ficou armazenado de forma inadequada causou isso. Deveria estar guardado em botijas limpas de plástico, mas está em saco. Então, a presença de oxigênio e a umidade chamam a atenção da broca e já era, não tem como aproveitar", disse.
Todo o alimento deveria ter sido destinado a famílias carentes, escolas, creches e associações beneficentes de Mimoso do Sul. Um laudo da vigilância sanitária apontou, no entanto, que o feijão está em condição imprópria para o consumo humano, animal e até para o descarte no meio ambiente. A única alternativa, então, seria a queima dos grãos, conforme aconselhou o técnico.
Doação
Em agosto de 2012, três toneladas de feijão não haviam sido repassadas à população. Na época, um laudo apontou que o produto ainda poderia ser consumido. A então secretária de assistência e desenvolvimento social se comprometeu a dar uma destinação adequada ao alimento.
"Esse feijão não tem a mínima possibilidade de estragar dentro de um prazo de dois anos. No início deste ano, nós resolvemos fazer uma ação do Bolsa Família em Ação, que vai para os distritos do nosso município. Então, nós pensamos em separar uma quantidade de feijão para ser doada nesse mutirão de cidadania do Bolsa Família", disse Normanda Carvalho, na ocasião.
Investigação
O departamento jurídico da prefeitura do município investiga de quem era a responsabilidade de realizar a entrega do feijão. "A gente está juntando todas as evidências, com fotos e laudos da vigilância sanitária, e está encaminhando ao departamento jurídico da prefeitura e ele vai tomar as devidas providências, juntamente ao Ministério Público", falou Antônio José.
Quanto à confirmação de que o alimento realmente faz parte das três toneladas encontradas em agosto, o secretário afirmou que não há outro registro de doação. "A confirmação que a gente tem é que não havia outro feijão doado no município. O único tinha sido esse. O condicionamento é igual ao que tinha sido doado pela Conabe, então, a gente tira a conclusão que é o mesmo", pontuou.
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