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ES não está preparado para desastres naturais, diz IBGE - (Colatina, ES)

Colatina

Espírito Santo não está preparado para desastres naturais, diz IBGE - Constatação

Constatação Espírito Santo não está preparado para desastres naturais, diz IBGE

Deslizamento em Santa Leopoldina

Esta constatação, que já pode ser sentida na prática com os alagamentos recentes na Grande Vitória e no interior do Estado, foi comprovada por meio de uma pesquisa do IBGE divulgada nesta quarta-feira (14). Dos 78 municípios pesquisados no Estado, apenas seis possuem um plano municipal de redução de riscos, o que equivale a 7,7% do total.

A grande maioria, 66,7%, realiza somente algum tipo de ação ou gerenciamento de riscos e 16,7% ainda estão elaborando um projeto. Os dados preocupantes fazem parte da Pesquisa de Informações Básicas Municipais – Perfil dos Municípios (Munic) de 2011.

Habitação
A pesquisa também verificou outros dados como a habitação. Apenas 21,8% das cidades têm um Plano Municipal de Habitação, enquanto que, em 39,7%, o plano esta sendo elaborado. A Munic também constatou que 69 dos municípios (88,5%) possuíam famílias interessadas em programas habitacionais.

Saneamento
Quando o assunto é saneamento básico, os dados também preocupam. Segundo a pesquisa, somente 26,9% das cidades possuem uma Política Municipal de Saneamento Básico e 50% deixam de fiscalizar a qualidade da água. Também foi verificado que, em 31 cidades (39,7%), não havia programa de coleta seletiva em atividade.

Constatou-se que os municípios capixabas que têm este tipo de plano são: Águia Branca, Aracruz, Itapemirim, Serra, Vila Pavão e Vitória; já Afonso Cláudio, Baixo Guandu, Cachoeiro de Itapemirim, Castelo, Conceição do Castelo, Guarapari, Linhares, Mantenópolis, Mimoso do Sul, Nova Venécia, Pinheiros, Rio Novo do Sul e São Roque do Canaã – que representam 16,7% -, estão elaborando.

Educação
As políticas de inclusão educacional estão em 92,3% dos municípios capixabas (o equivalente a 72 municípios), um pouco abaixo da média nacional, de 93,7%. O maior compromisso assumido pelos municípios com o Plano Municipal de Educação era com a Educação Infantil e o Ensino Superior (ambos com 95,01%, ou o equivalente a 39 municípios).

Direitos humanos
Entre 2009 a 2011, o número de municípios que possuíam órgãos responsáveis pela política de direitos humanos cresceu: passou de 34 para 52, representando um aumento de 52,9%. Em relação aos programas e ações existentes, os mais citados se referiam a crianças e adolescentes (45 municípios), idosos (42), mulheres (36) e pessoas com deficiência (33). Apenas dois municípios possuíam legislação contra homofobia (Alegre e Colatina) e, apesar de somente 26 municípios declararem possuir políticas de acessibilidade a espaços públicos, de esporte e lazer, apenas dois municípios (Domingos Martins e Mucurici) possuíam legislação que assegurasse o ingresso de cão-guia em espaços cultural, artístico e desportivo.

Estrutura administrativa
Quanto à estrutura administrativa dos municípios, o número total de pessoas que ocupam a administração direta e indireta municipal capixaba cresceu de 122.388, em 2009, para 128.357 pessoas em 2011, o que equivale a um crescimento de 4,9%.

Sobre a escolaridade do funcionalismo municipal direto, 18,5% possuíam somente o fundamental (a média nacional foi de 20,7%). Em 2011, 51 dos municípios capixabas (65,4%) não realizaram concursos públicos para o provimento de cargos ou funções sem suas administrações, bem superior a média nacional, de 45,4%.

Em sua nona edição, a pesquisa investigou todos os 5.565 municípios instalados, sendo que apenas o município de Abaré (BA) não respondeu ao questionário. A coleta foi realizada entre julho e dezembro de 2011.


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