Cachorro, gato ou passarinho. Esses costumam ser os animais de estimação mais comuns mantidos nos lares brasileiros. Mas em Castelo, na região Central Sul do Espírito Santo, uma família decidiu inovar e manter um boi como o "xodó" da família. O animal, carinhosamente batizado de Jobi, pesa cerca de uma tonelada e está com a família de Rodrigo Garcia há doze anos.
Segundo Rodrigo, Jobi chegou para preencher um vazio causado pela perda de outro animal de estimação. "Eu ganhei o Jobi quando perdi um gato. Eu estava muito triste e meu pai falou que ia me dar o boi, para acabar com a minha tristeza", contou.
O boi domesticado tem uma casa especial no quintal da família, mas também frequenta os cômodos da residência de Rodrigo. Segundo ele, o lugar preferido do animal é a sala, local onde vê televisão e recebe carinho do dono. "Ele dorme aqui direto. Toda vez que o trazemos para a sala, ele abaixa a cabeça e vira até o olho para dormir", disse.
Ele é tão apegado ao animal, que não pensa em se separar do boi. "Se eu mudar daqui, tenho que levá-lo junto aonde eu for. Não posso deixá-lo aqui".
O animal ainda tem regalias e momentos de lazer, quando nada no lago que a família tem na propriedade. Rodrigo brinca de "surfar" em cima do boi.
De acordo com o veterinário Everton Zanuncio, o tratamento que o animal recebe pode refletir na longevidade. "Ele está em plena forma e esse tratamento influencia na sua vida. Ele tem o privilégio de ser um animal de origem indiana. Temos relatos de produtores que têm animais de até 20, 25 anos em plena forma", falou.
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