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85% dos prefeitos ficaram mais ricos em 4 anos - (Marilândia, ES)

Marilândia

85% dos prefeitos ficaram mais ricos em 4 anos - Dinheiro Público

Dinheiro Público 85% dos prefeitos ficaram mais ricos em 4 anos


Dos 40 prefeitos que tentam a reeleição no Espírito Santo, 85% aumentaram o patrimônio pessoal durante o exercício do mandato. Em termos percentuais, a campeã em acumulação de bens é Iracy Baltar (PSDB), de Montanha: em 2008, ela tinha um imóvel avaliado em R$ 80 mil; este ano, declarou à Justiça Eleitoral ser dona de uma casa, carros e terreno que, juntos, somam R$ 820 mil. O crescimento é de 925%.

O levantamento foi realizado com base na declaração de bens registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Iracy disse que não havia informado, há quatro anos, um terreno em Montanha, de R$ 500 mil, por "falta de conhecimento".

"Minha assessoria agora me orientou a declarar tudo que tenho em comunhão de bens com meu marido, como o terreno, comprado em 1983. Financiei uma casa em 324 prestações e um carro. Sou cristã, não roubo", reiterou a prefeita.


Redução

Mas nem só de enriquecimento se faz um mandato. Luiz Schumacher (DEM), de Pancas, que o diga. Em 2008, ele era dono de três propriedades e um veículo que valiam R$ 430 mil. De lá para cá, de acordo com os dados do TSE, só lhe restou o Fiat Uno avaliado em R$ 26 mil – uma retração de 93,9% do patrimônio pessoal.

Embora seja o candidato à reeleição mais rico neste pleito – com patrimônio total de R$ 3,78 milhões – Guerino Zanon (PMDB), que disputa em Linhares, também perdeu dinheiro. Os bens do peemedebista encolheram 15% durante o mandato.
Seguindo a tucana no ranking dos candidatos que mais enriqueceram de 2008 para cá vem o peemedebista Miguel Lourenço, que tenta se reeleger em Divino de São Lorenço. Quando se elegeu, ele declarou ao TSE ter R$ 61,5 mil em bens. Agora é dono de casas, terrenos, carros e imóveis em construção, que somam R$ 360,3 mil. Um salto patrimonial de 485,3%.

Ontem, quando procurado para comentar o assunto, Miguel se esquivou. "Não vou falar por telefone. Tenho que ver os dados com meu contador", afirmou. O advogado dele, José Peres, justificou o acúmulo de bens ao caráter "econômico" do prefeito.

"Como Divino é um município pequeno, o morador não tem opções de lazer, não tem onde gastar o dinheiro. O prefeito é um homem extremamente econômico", disse Peres.

Outro caso chama a atenção: o prefeito Humberto Alves (PRP), de Apiacá, não declarou nenhum bem nas eleições de 2008 e agora detém R$ 32 mil em dinheiro vivo.

As contas dos prefeitos

Eles enriqueceram

Iracy Baltar (PSDB), de Montanha
Passou de R$ 80 mil para R$ 820 mil

Miguel Lourenço (PMDB), de Divino de São Lourenço
De R$ 61,5 mil para R$ 360,3 mil

Romualdo Gaigher (PMDB), de Boa Esperança
Passou de R$ 58 mil para R$ 337 mil

Ângelo Guarçoni (PMDB), de Mimoso do Sul
Passou de R$ 28,4 mil para R$ 150,2 mil

Wilson Venturin (PP), de Nova Venécia
Passou de R$ 55 mil para R$ 252,2 mil

Joana Rangel (PSB), de Sooretama
Passou de R$ 305 mil para R$ 1,3 milhão

Marcos Guerra (PSDB), de São Roque do Canaã
Passou de R$ 153,7 mil para R$ 551,4 mil

Wilson Berger (PSB), de Afonso Cláudio
De R$ 332 mil para R$ 1,14 milhão

José Luiz Lopes (DEM), de Atílio Vivácqua
De R$ 171,7 mil para R$ 613,8 mil

Eduardo Carneiro (PT), de Mantenópolis
Passou de R$ 10 mil para R$ 32 mil

Angelo Corteletti (PSB), de Águia Branca
De R$ 509 mil para R$ 1,6 milhão

Romero Endringer (PP), de Santa Leopoldina
Passou de R$ 296,1 mil para R$ 821 mil

Francisco Rossetto (PSDB), de Jerônimo Monteiro
De R$ 91,7 mil para R$ 249,8 mil

Eliane Lorenzoni (PP), de Marechal Floriano
Passou de R$ 155 mil para R$ 400 mil

Reginaldo Quinta (PTB), de P. Kennedy
Passou de R$ 58,6 mil para R$ 147 mil

José Aguilar (PSB), de Alegre
De R$ 325,3 mil para R$ 675,9 mil

Cláudia Bastos (PSDB), de Dores do Rio Preto
De R$ 135 mil para R$ 270 mil

Joadir Marques (PSDB), de Laranja da Terra
De R$ 127 mil para R$ 232,2 mil

Geder Camata (PRB), de Marilândia
Passou de R$ 95 mil para R$ 169,3 mil

Antonio Machado (PSB), de Pinheiros
Passou de R$ 145 mil para R$ 255 mil

Marcos Robério (PMDB), de P. Canário
Passou de R$ 130 mil para R$ 214,2 mil

Carlos Casteglione (PT), de Cachoeiro
De R$ 180,1 mil para R$ 295 mil

Leonardo Deptulski (PT), de Colatina
Passou de R$ 61 mil para R$ 96 mil

Sérgio Vidigal (PDT), da Serra
Passou de R$ 543,8 mil para R$ 785,4 mil

Dalton Perim (PMDB), de Venda Nova
Passou de R$ 2,5 milhões para R$ 3,5 milhões

Jorge Donati (PSDB), de Conceição da Barra
De R$ 258 mil para R$ 358 mil

Elias Dal Col (PSD), de Ecoporanga
De R$ 205,1 mil para R$ 282 mil

Edson Magalhães (PPS), de Guarapari
De R$ 163 mil para R$ 209,9 mil

Naciene Vicente (DEM), de Ibiraçu
De R$ 375 mil para R$ 435 mil

Neucimar Fraga (PR), de Vila Velha
Passou de R$ 1,13 milhão para R$ 1,24 milhão

Javan Silva (PSD), de Ibitirama
De R$ 69,5 para R$ 71 mil

Jander Vidal (PSDB), de Marataízes
Passou de R$ 126,1 mil para R$ 359,4 mil

Eles empobreceram

Luiz Schumacher (DEM), de Pancas
Caiu de R$ 430 mil para R$ 26 mil

João Fachim (PSB), de Rio Novo do Sul
Caiu de R$ 557,8 mil para R$ 72,4 mil

Sávio Martins (PMDB), de Jaguaré
De R$ 1,3 milhão, passou a ter R$ 227,3 mil

José Carlos Almeida (PSD), de São José do Calçado
Caiu de R$ 15 mil para R$ 10 mil

Amadeu Boroto (PSB), de São Mateus
Caiu de R$ 1,92 milhão para R$ 1,49 milhão

Guerino Zanon (PMDB), de Linhares
Caiu de R$ 4,46 milhões para R$ 3,78 milhões

Manteve o patamar

Edson Benfica (PSD), de Alto Rio Novo
Possui R$ 50 mil em bens



Com informasções do G1-ES


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