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Guarda Portuária denuncia insegurança no Porto de Vitória - Descaso

Descaso Guarda Portuária denuncia insegurança no Porto de Vitória

   

Muros quebrados, com buracos, falta de barreiras e iluminação, mato alto e locais sem proteção e até sem cerca. Este é o cenário da área externa da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), de acordo com o Sindicato da Guarda Portuária (Sindguapor-ES), que representa os profissionais que devem zelar pela segurança no Porto de Vitória. 

Tudo isso favorece a violência, segundo o Sindguapor-ES, chegando ao ponto de bandidos armados, um deles com uma submetralhadora, renderem um funcionário que trabalhava na balança de uma operadora portuária na área do porto público, no final de novembro. Os criminosos levaram o celular, um aparelho de medição e um radiocomunicador. A suspeita é que os bandidos tenham entrado por um buraco que já existia há mais tempo na cerca de proteção.

O presidente do Sindguapor-ES, José Maria Loureiro de Castro, disse que, infelizmente, esse é só um dos problemas que ameaçam a segurança no porto. "Há pouco efetivo para garantir o patrulhamento de toda a área. Os 25 aprovados em um concurso público de 2015 ainda não foram chamados para começar a atuar. A Codesa está sendo multada, mas mesmo assim não resolve problemas básicos", disse Castro.

O presidente da entidade teme que algo mais grave aconteça, se nenhuma providência for tomada. "A gente está esperando uma tragédia a qualquer momento. A falta de sensibilidade e noção dos gestores da Codesa é um problema enorme, não só com a segurança dos funcionários da empresa e operadores portuários, que cabe à Guarda Portuária proteger, mas a própria segurança do guarda está em risco".
Em entrevista à reportagem, Castro detalha os problemas enfrentados no dia a dia dos guardas portuários.




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