Espírito Santo

Governo requer declaração de ilegalidade da greve - Rodoviários

Rodoviários Governo requer declaração de ilegalidade da greve

O Governo do Estado anunciou, na manhã desta terça-feira (4), as medidas adotadas após a radicalização da greve dos rodoviários. Além de manter o policiamento, para manter a ordem e o cumprimento da liminar expedida pelo Poder Judiciário, que determina 70% da circulação dos coletivos durante os horários de pico, o Poder Executivo Estadual requereu a declaração de ilegalidade da greve.

"O Governo do Estado, por meio da Procuradoria-Geral (PGE), agirá no sentido de garantir que, neste final de ano, os comerciantes consigam abrir suas portas, os estudantes possam finalizar seu ano letivo e os trabalhadores possam comparecer aos seus locais de trabalho. Para isso, vamos requerer ao Poder Judiciário capixaba, ainda hoje, a declaração de ilegalidade da greve, a ampliação da multa para R$ 500 mil por dia e a designação de uma data para o dissídio coletivo", disse o procurador-geral do Estado, Alexandre Nogueira Alves.

O procurador-geral participou de coletiva de Imprensa na Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), ao lado do secretário Nylton Rodrigues; do comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alexandre Ramalho; do delegado-geral adjunto da Polícia Civil, Heli Schimittel; e do diretor-presidente da Companhia Estadual de Transportes Coletivos do Espírito Santo (Ceturb/ES), Alex Mariano.

O secretário Nylton Rodrigues disse que a Polícia Militar vem cumprindo com o seu papel, desde o início da paralisação, ficando em frente aos terminais e às garagens, para poder garantir a circulação dos coletivos.

"Está havendo uma desconsideração com o povo do Espírito Santo. Quando o sindicato desobedece uma determinação judicial, 700 mil pessoas são prejudicadas", lembrou o secretário.

De acordo com a Companhia Estadual de Transportes Coletivos do Espírito Santo (Ceturb/ES), 8% da frota dos ônibus circulou pela Grande Vitória.

O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alexandre Ramalho, destacou que, ao longo da paralisação, não houve nenhum confronto. "Ocupamos todas as garagens e todos os terminais. Fizemos todos os esforços para os ônibus circularem, porém, por uma decisão do sindicato, não rodaram", destacou o comandante da PMES.


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