Espírito Santo

Ales realiza sabatina com candidatos ao Governo do ES - Eleições 2018

Eleições 2018 Ales realiza sabatina com candidatos ao Governo do ES

Na tarde desta quinta-feira (13) uma sabatina promovida pelo Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos do Espírito Santo (Sindipúblicos), reuniu os seis candidatos ao Governo do Estado no auditório Hermógenes da Lima Fonseca, na Assembleia Legislativa (Ales).

O evento faz parte da campanha "Voto Consciente – Servidores Públicos Eleições 2018", e teve como objetivo divulgar as propostas dos candidatos em diversos temas como, organização da máquina pública estadual, isenção fiscal para grandes empresas, mobilidade urbana, educação, saúde, segurança, previdência social, entre outros.

Participaram os candidatos, André Moreira (PSOL), Aridelmo Teixeira (PTB), Jackeline Rocha (PT), CarlosManato (PSL), Renato Casagrande (PSB) e Rose de Freitas (Podemos). 

Na oportunidade eles responderam a questionamentos formulados por representantes das diversas categorias de servidores do Estado e também da população capixaba. 

O debate foi mediado por Haylson de Oliveira, presidente do Sindipúblicos, que resaltou a importância dos servidores públicos para a prestação de bons serviços à população capixaba. Também estiveram presentes os representantes do Sindifiscal, Sindsaúde, Sindipol, Sindijudiciário e do Fórum das Carreiras Típicas do Espírito Santo (Focates).

Realizada em três blocos, a sabatina deu oportunidade para cada um dos seis candidatos responderem a cinco perguntas cada.


Confira abaixo as frases de maior impacto dos candidatos:

• "Economicamente falando, qualquer incentivo fiscal, por definição, é burro. Mas qual é a regra do jogo? Para ganhar eu tenho que chutar a canela e enfiar o dedo no olho para atrair investimento. Se eu não fizer, automaticamente, vai sobrar o que para nós? "
Aridelmo Teixeira(PTB) a respeito das possibilidades de combate à sonegação de impostos.

• "Eu vi projetos no Estado do Espírito Santo, dizendo que estavam mudando a saúde pública. Inventaram terceirização. É uma maneira de dizer ‘oh nós não damos conta, você toma conta’. Porque colocar cargos políticos e não especialistas e técnicos para tomar conta da saúde? Quem entende, quem tem um compromisso final, quando o sonho falta".
Rose de Freitas (PODEMOS) falando sobre o uso do trabalho terceirizado na saúde.

• "Aqui no estado do Espírito Santo o modelo da escola viva não contempla, de fato, a juventude, o ensino médio, os trabalhadores da educação, e toda comunidade escolar, porque ele exclui uma parcela muito grande dessas comunidades e nas localizações que foram transformadas".
Jackeline Rocha (PT) sobre as necessidades de uma escola atrativa para os jovens que estudam em tempo integral.

• "A polícia militar não tem sido valorizada em hipótese nenhuma. O que nós vamos fazer, é, primeiro, resgatar a autoestima do policial. Tem mais de mil policiais militares em atestado médico. Temos que dar condições de trabalho, policial tem que ter um colete, um revolver, uma bala, tem que estar em um carro e ter uma retaguarda jurídica para trabalhar"
Disse o candidato Carlos Manato (PSL), sobre a situação da segurança e a necessidade de resgatar a autoestima dos policias.

• "Para nós o serviço público é instrumento estratégico de garantia de direitos. O nosso modelo de estado, inclusive, discutiu isso quando formulou o programa. O que chamados de ideal é quando os serviços públicos garantem que a maior parte da população, que não tem condições de ter saúde privada, educação privada, morar em condomínios fechados, onde se garanta a segurança, tenham o gozo dos direitos fundamentais".
André Moreira (PSOL), destacando suas propostas para o serviço público.

• "A diretriz não pode ser a terceirização. Nós tivemos, no nosso governo, terceirizações. O Hospital Jaime Santos Neves, por exemplo, é gerenciado por uma organização social. Mas não pode ser a prática e a busca de 100% das unidades de saúde nessa situação".
Renato Casagrande (PSB) sobre a terceirização na saúde


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