Espírito Santo

Iniciada operação contra o desmatamento da Mata Atlântica - Meio ambiente

Meio ambiente Iniciada operação contra o desmatamento da Mata Atlântica

A partir desta segunda-feira (10), o Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MP-ES), através do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente (Caoa) e das Promotorias de Justiça, iniciou a Operação Nacional Mata Atlântica em Pé.

A operação está sendo realizada em 15 Estados brasileiros, entre os quais o Espírito Santo, e tem como objetivo identificar áreas de desmatamentos em florestas de Mata Atlântica, punir os responsáveis e cobrar a reparação dos danos ambientais causados. 

A Mata Atlântica é um tipo de bioma de floresta tropical que margeia o litoral do Brasil em direção ao interior, ocupando uma área de 1,3 milhões de Km², o que representa 13% do território nacional, em 17 estados (PI, CE, RN, PB, PE, AL, SE, BA, ES, RJ, MG, GO, MS, SP, PR, SC, RS), ocorrendo de forma contínua do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul.

A ação de nível nacional, conta com a participação da Polícia Ambiental dos Estados e órgãos públicos da área. Além do Espírito Santo, a operação está sendo realizada pelos MPs dos seguintes Estados: Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Sergipe, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí e Ceará.

Na operação, agentes dos MP e policiais ambientais fiscalizarão diversas propriedades, em especial as que já possuem incidência de crime ambiental, para confirmar ou não se as áreas desmatadas estão sendo reflorestadas.
Os responsáveis por novas áreas degradadas serão responsabilizados e obrigados a reparar os danos, e sofrerão medidas compensatórias. 

A previsão é que a ação prossiga até quarta-feira (12) — exceto em Minas Gerais e no Ceará, onde as ações se estenderão por um dia a mais.

Após o levantamento dos dados, os Centros de Apoio Operacional do Meio Ambiente dos MPs dos Estados assumirão as tarefas de sistematizar os resultados das fiscalizações e divulgá-los para a sociedade. E os relatórios com os crimes serão enviados às Promotorias de Justiça das comarcas onde forem identificados os danos ambientais.


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