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Vaquinha virtual já arrecadou R$128 mil para presidenciáveis - Política Nacional

Política Nacional Vaquinha virtual já arrecadou R$128 mil para presidenciáveis

Segundo levantamento do Portal Capixabão, até este domingo (20), os pré-candidatos à presidência da república já arrecadaram R$ 128 mil, através de vaquinhas virtuais, nova modalidade virtual de arrecadação estabelecida este ano pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Dos mais de 20 pré-candidatos a presidência anunciados, apenas 4 pré-candidato aderiram aos financiamentos coletivos de campanha até agora.

Pré-candidato do Partido Novo, o empresário João Amoêdo lidera com R$ 86.925,00 arrecadados. Por meio da plataforma Apoia.Org, Amoêdo já teve a adesão de 704 doadores. Ele é seguido pela pré-candidata do PC do B, Manuela D’Ávila. A deputada estadual gaúcha soma R$ 34.639,65. O objetivo, segundo o partido, é alcançar R$ 150 mil.

O senador Alvaro Dias, pré-candidato do Podemos à Presidência, soma R$ 2.070,00 em 23 doações. Ele usa a plataforma "Doação Legal", administrada pelo site Vakinha.

Ainda na incerteza de ser lançada como pré-candidata pelo PMN, Valéria Monteiro arrecadou apenas R$ 70,00 com duas doações desde que abriu sua plataforma.

ENTENDA A VAQUINHA VIRTUAL

Para realizar o financiamento coletivo, os pré-candidatos só podem contratar empresas que estão cadastradas no TSE. São 20 as empresas autorizadas:

Alumiar Consultre;
Anjosolidario.Com;
Associação Doação Legal;
Cbs Tecnologia;
Confia Brasil;
E.D. Intermediação De Serviços De Informática;
Goia Serviços Digitais;
Pmo Consultoria De Projetos;
Relatasoft Desenvolvimento De Sistemas;
Vakinha.Com;
Aparece Brasil Desenvolvimento de Software
BG Studios Tecnologia
Elegis Gestão Estratégica, Consultoria e Tecnologia
Fastconecct Eireli
MBG Internet Media
Molls – Marketing Promocional, Incentivo, Publicidade e Propaganda
NB 41 – Comunicação e Marketing
Pague Junto Tecnologia de Intermediação
RBC-VG Financiamento Coletivo Eleitoral
Um a Mais Serviços de Tecnologia e Consultoria


Além do cadastro, as empresas deverão cumprir uma série de requisitos fixados pela Justiça Eleitoral. Entre os critérios, está a necessidade de apresentar identificação de cada doador, com CPF, além do valor doado individualmente, a forma de pagamento e a data da doação. No site ou aplicativo deverá estar disponível a lista completa com todos os dados.

A partir de 16 de agosto, quando se inicia o período de campanha eleitoral, os candidatos poderão utilizar o valor para gastos com a campanha.

Aqueles que tiverem realizado a vaquinha virtual e não se candidatarem ou serem impedidos de realizar o registro terão de devolver todo o valor para seus doadores.

Possíveis candidatos, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e Ciro Gomes (PDT) devem utilizar apenas recursos do Fundo Partidário. O ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (MDB) e o empresário Flávio Rocha (PRB) pretendem custear a campanha com recursos próprios.

Os pré-candidatos que pretendem aderir ao sistema de arrecadação virtual são: Geraldo Alckmin (PSDB), Marina Silva (Rede), Guilherme Boulos (Psol), Paulo Rabello de Castro (PTC), Levy Fidelix (PRTB) e até mesmo o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. O petista está preso desde 7 de abril, mas ainda é considerado candidato pelo partido.

Jair Bolsonaro (PSL), Guilherme Afif (PSD), Fernando Collor (PTC) e Aldo Rebelo (SD) ainda não definiram se vão aderir ao financiamento coletivo.


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