Espírito Santo

Defesa da Mata Atlântica ganha novo reforço - Instituto Nacional

Instituto Nacional Defesa da Mata Atlântica ganha novo reforço

O ano de 2018 vem sendo muito especial para o Espirito Santo quando o assunto é meio ambiente. Com a volta das chuvas, com as construções de barragens, com os programas de reflorestamento, com o Atlas da Mata Atlântica e a notícia de seu crescimento, enfim, a cada mês uma ótima nova notícia.  

A ótima notícia deste mês de maio é a consolidação do Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA) de Santa Teresa, que atuará mais fortemente na manutenção e ampliação da floresta. Agora o instituto passa a integrar oficialmente o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e recebe a designação de Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA). Anteriormente o INMA chamava-se Museu de Biologia Prof. Mello Leitão e era subordinado ao Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM).  

Criado pela Lei 12.954 de 5 de fevereiro de 2014, agora o instituto poderá receber um volume maior de recursos que serão aplicados em pesquisas próprias e em conjunto com a Incaper (Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural). Atualmente o INMA e Incaper já são parceiros, atendendo os produtores rurais, seja através da assistência técnica ou da pesquisa.  

Na solenidade de instalação do Instituto, a Presidente do Incaper, Nara Sthefania Tedesco ressaltou a importância das parcerias em nome da agricultura do Estado. "Hoje contamos com ambientalistas que trabalharam muito em conservação e o Incaper tem a finalidade de complementar esse diálogo, trazendo a consciência ambiental na produção, a partir das técnicas repassadas pela extensão, com o apoio da pesquisa. Os trabalhos são desenvolvidos por profissionais altamente qualificados, que destacam as potencialidades de nosso bioma, tão rico e que deve ser lembrado, sempre", disse. 

O professor Doutor Sérgio Lucena Mendes, diretor do Instituto Nacional da Mata Atlântica, falou dos desafios. "Um dos grandes desafios do poder público é promover a educação ambiental e científica, a maneira de contribuir para a formação dos cidadãos conscientes de suas responsabilidades sociais e da importância do conhecimento científico para a manutenção de um ambiente equilibrado. Nesse sentido, a nossa Mata Atlântica constitui um patrimônio florestal dos mais ricos, porém dos mais ameaçados também e, por isso, demanda conhecimento, interação e profundidade científica para a sua gestão". 

De acordo com Fabiana Ruas, bióloga do Incaper, o INMA levará o Espírito Santo a um novo e maior patamar. "A instalação do Instituto Nacional da Mata Atlântica no Estado do Espírito Santo coloca o estado numa posição central, fomentando o desenvolvimento de novas pesquisas sobre o Bioma e também o aprofundamento das atuais. O Estado torna-se, ainda mais, referência em unir esses dois vieses: preservação e produção. Além de facilitar a difusão dos trabalhos desenvolvidos em nosso Estado, incluindo as pesquisas realizadas pelo Incaper e instituições associadas".


Augusto Ruschi – Um homem a frente de seu tempo

O grande idealizador deste projeto que hoje se tornou o Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA) foi Augusto Ruschi.
Nascido no município de Santa Teresa – ES, Ruschi tinha por ascendência os primeiros italianos que vieram colonizar a região.  

Amante da natureza, tinha fascínio por ela desde pequeno. Estudou diversas espécies de plantas, animais, de biomas, e sempre teve como paixões as orquídeas e beija-flores.  

Defensor incansável do planeta, foi um dos precursores na ideia e na criação de áreas de conservação no Espirito Santo, Brasil e no Mundo. 

Hoje graças ao seu potencial inovador temos em Santa Teresa um dos principais polos de pesquisa da Mata Atlântica do Brasil em nosso querido estado capixaba.  
 
Após seu falecimento, Augusto Ruschi recebeu o título de "Patrono da Ecologia do Brasil".


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