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Obra da Praia do Riacho vai custar mais de 300 mil - Licitação

Licitação Obra da Praia do Riacho vai custar mais de 300 mil

Nos últimos dois meses o avanço do mar vem causando estragos no final da orla da Praia do Riacho e neste feriado prolongado a situação piorou. Parte da rua não existe mais e um pedaço da ciclovia, dois bancos, duas castanheiras e até um poste caíram. Mas, os moradores do edifício Sea Porte, localizado na região, podem começar a ter esperanças. É que nesta segunda-feira (02) a licitação da obra foi realizada.

Segundo a prefeitura, a obra foi orçada em R$ 320 mil e o contrato deve ser concluído em 10 dias. "A licitação foi realizada na manhã desta segunda-feira (02), com 3 empresas participantes, a vencedora foi JPR CONSTRUTORA LTDA -EPP, o valor do investimento é de R$320 mil. O resultado da licitação segue para homologação. Não havendo impedimento legal, a parte contratual estará concluída em aproximadamente 10 dias, podendo, somente depois disso realizar a ordem de serviço para início das obras", explica a nota da administração municipal.

Ainda de acordo com a prefeitura, a obra será construída nos moldes de Meaípe e enquanto ela não acontece, as medidas paliativas continuam sendo realizadas. "O monitoramento da área está sendo realizado 24h. As obras paliativas continuam e hoje mesmo foram levadas mais pedras para o local para serem colocadas amanhã para conter o avanço da maré", diz a nota.

O síndico do prédio, James Graupner, ressaltou que apesar da licitação já ter sido feita, a obra precisa começar logo. "Hoje a licitação aconteceu, mas sabemos que ela não é a obra. O começo da obra é outro e se demorar 10 dias, no final das contas em relação da primeira entrevista vai se fazer 30".

James também disse que está aliviado com a chegada das pedras e pediu que as castanheiras que caíram sejam retiradas logo. "É muito alívio ver o caminhão com as pedras chegando e agradeço ao Executivo, a Defesa Civil na pessoa do Romildo e a todos vocês da imprensa que estão nos apoiando. E também gostaria de pedir a Codeg ou ao órgão responsável que corte aquelas castanheiras que viraram playground de crianças porque elas não respeitam a fita da Defesa Civil que mostra que a área está interditada".

O coordenador da Defesa Civil, Romildo Scalzer, relatou que continua monitorando e que mesmo com a maré cheia o mar não está batendo na orla. Segundo ele, quatro caminhões de pedras com peso entre duas e seis toneladas serão colocadas no local para conter o avanço do mar até que as obras comecem. "As duas árvores que caíram, a equipe da Codeg virá ao local para estudar como vai fazer a retirada delas".

Apesar dos novos estragos causados pelo mar, Romildo afirmou que no momento o prédio não está em risco. "O edifício está uma distância da coluna de 7 metros e 70 centímetros para a erosão. Isso dentro da Defesa Civil e da engenharia da Defesa Civil, que veio aqui semana passada, é considerado uma área confortável. Se estivesse a menos de dois metros da coluna, teríamos o risco. Mas como está a quase oito metros não temos este risco agora".

Com a queda de um dos postes e o risco de outro cair a iluminação na via foi suspensa e por isso, o síndico também fez um apelo para que refletores sejam instalados no local.

"Não temos iluminação aqui e gostaria de solicitar ao Severino, da prefeitura, que vesse com carinho a iluminação aqui. Se não puder colocar uma lâmpada, coloque dois refletores como tem no meio da praia para criar uma espécie de segurança para todo mundo voltar para o prédio. Até porque isso aqui é muito escuro à noite e pessoas que vieram passar o feriado e não conhecem o problema podem passar de carro aqui e acabar se machucando", disse James.

Segundo a prefeitura, não é possível resolver a questão da iluminação do local. "A Defesa Civil Municipal informa que empresa de iluminação pública foi até o local por duas vezes, mas não teve condições favoráveis para instalação. Quanto a situação do poste a Escelsa já foi comunicada", afirma a nota.



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