Vila Velha

Parlamentares lamentam crimes contra policiais - Segurança

Segurança Parlamentares lamentam crimes contra policiais

O crime ocorrido nessa terça-feira (20) contra um soldado da Polícia Militar (PM), baleado na cabeça quando saía de uma academia em Vila Velha, foi repercutido na sessão ordinária desta quarta-feira (21). O policial está em estado gravíssimo no Hospital Estadual São Lucas, em Vitória.

O deputado Sergio Majeski (PSDB) comentou o caso. "Quando o crime atinge uma autoridade existe uma mensagem implícita, o crime manda um recado da sociedade para o governo e essa mensagem assusta e apavora. Se os criminosos não respeitam uma autoridade, imagina se irão respeitar um cidadão comum", lamentou o parlamentar.

O tucano voltou a criticar a política de segurança pública do governo estadual. "A Polícia Militar do Espírito Santo tem o pior salário do País e os projetos aprovados para a categoria nessa Casa, contra o meu voto, pioram ainda mais a situação deles", disse Majeski.

O deputado Da Vitória (PPS) também falou sobre o crime. "Nosso sentimento é de total impotência diante desse crime. Hoje pela manhã mais um policial, um sargento da PM, foi baleado no peito, no bairro Soteco, também em Vila Velha", disse.


Redes sociais


Amaro Neto (PRB) também demonstrou solidariedade à categoria e à família do policial baleado. Ele aproveitou para se defender de manifestações nas redes sociais de que teria desrespeitado o soldado após usar o termo "sapecado" ao se referir ao crime no programa televisivo que apresenta.

Amaro explicou que durante o programa utiliza gírias do dia a dia policial e também das comunidades, mas que de maneira nenhuma quis faltar com o respeito.

"Em momento algum eu quis denegrir a imagem do policial, inclusive solicitei ao vivo que os telespectadores fizessem doação de sangue em nome do soldado baleado", defendeu-se. "Quem estava assistindo ao programa viu que eu estava consternado com a situação, com a total falta de respeito, e quem me conhece sabe quem eu sou", finalizou.

Enivaldo dos Anjos (PSD) saiu em defesa ao colega e solicitou que a Mesa Diretora encaminhasse representação a um policial militar e a um promotor de Justiça. De acordo com o parlamentar, eles estariam fazendo ameaças a Amaro Neto e aproveitando a situação para prejudicá-lo politicamente. O presidente da Casa, deputado Erick Musso (MDB), solicitou que os pedidos de Enivaldo fossem encaminhados para a Procuradoria da Assembleia analisar o caso.


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