Guaçuí

Agentes de Endemias passam por capacitação - Sesa

Sesa Agentes de Endemias passam por capacitação

Uma equipe da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) esteve em Guaçuí para realizar o treinamento "Aedes e controle de endemias". A capacitação foi ministrada por quatro instrutores de capacitação e formação de agentes da Sesa, começando na segunda-feira (12) e terminando nesta sexta-feira (16), na sede da Vigilância Ambiental do município, envolvendo todos os agentes de endemias.

O instrutor Max Mauro dos Santos Coelho, do Núcleo de Entomologia da Sesa, explica que o "retreinamento" vai ser realizado em todo o Estado e começou pelos município da Regional de Cachoeiro de Itapemirim, da qual Guaçuí faz parte. "O objetivo é que esse retreinamento aconteça em todo o Estado para que seja feito um nivelamento na atuação dos agentes de endemias e um trabalho homogêneo, visando maior qualidade no trabalho realizado e no serviço prestado à sociedade no controle do Aedes aegytpi", afirma, lembrando que o mosquito é transmissor não só apenas da dengue, mas também da chikungunya e zika, com riscos de se tornar transmissor da febre amarela urbana.

Max Coelho acentua que a capacitação foi composta de numa parte teórica em sala de aula, seguindo todo o protocolo do Ministério da Saúde, e numa parte prática, com o chamado serviço de campo, que passou técnicas utilizadas nas visitas de inspeção das residências e de abordagem aos moradores, além de orientação a esses moradores sobre como evitar focos do mosquito, quando não houver a presença do agente.

Tudo isso tem como objetivo o controle populacional do Aedes aegypti. "Temos como objetivo deixar o nível populacional em números desprezíveis, para cortarmos o contato mosquito-homem e homem-mosquito, o que é primordial para que não tenhamos pessoas contaminadas e doentes", conclui.

Dificuldades

A gerente da Secretaria Municipal de Saúde, Luciana Barradas, destaca a importância da capacitação dos agentes, porque o município tem que realizar um combate incessante contra o mosquito, o que também depende da colaboração da população, mas nem sempre é fácil. Segundo ela, há quem dificulte o acesso dos agentes às suas casas, o que é essencial para o combate ao Aedes aegypti, até para que possam colocar em prática o que receberam no treinamento. "Existem pessoas que não permitem que os agentes entrem em suas casas e, nessa hora, tenho que atuar pessoalmente para explicar a necessidade do serviço", afirma. "E se, mesmo assim, a pessoa não permite, somos obrigados a acionar a polícia para podermos ter acesso ao interior da residência, porque temos que fazer nosso trabalho para o bem de toda a população", afirma.


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