BNDES Aprovada a fusão entre Fibria e Suzano
Nesta sexta feira (16) o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) aprovou a fusão das duas principais industrias de celulose de fibra curta do mundo, Fibria e Suzano Papel e Celulose.
Braço de participações acionárias do BNDES, a BNDESPAR receberá aproximadamente R$ 8,5 Bilhões, além de ações da companhia a ser criada. Atualmente a BANDESPAR possui 29,08% e 29,42% dos papéis da Fibria e Votorantim respectivamente. Na empresa a ser criada, a BNDESPAR terá fatia minoritária.
Com a fusão as duas companhias juntas terão 49% do mercado mundial, e no Brasil teriam um valor de mercado aproximado de R$ 66 bilhões. Isso corresponde à décima posição de maior empresa da Bolsa de São Paulo e a quarta mais valiosa do setor industrial.
Segundo Eliana Lustosa, diretora de mercado de capitais do BNDES, a opção pela Suzano se deu por ser a única proposta concreta. "A proposta da Suzano era a única que a gente tinha de fato na mesa, que nós entendemos que tinha todos os elementos para concluir uma operação e é uma excelente operação para BNDESPar e para a Fibria", disse Lustosa à Reuters.
Comunicado oficial do BANDES:
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por meio de sua subsidiária de participações acionárias, a BNDESPAR, aprovou a consolidação entre as empresas Suzano e Fibria. As negociações foram conduzidas em comum acordo com a Votorantim S/A, com quem a BANDESPAR compartilha o controle da Fibria. A operação consolida as duas maiores empresas de celulose do País, e transforma a companhia resultante na líder mundial em celulose de mercado. A composição da forma ao BNDES concilia o recebimento de parte significativa em dinheiro, cerca de R$ 8,5 bilhões, e o recebimento de ações da companhia resultante, com a perspectiva de valorização a partir dos ganhos sinérgicos e de produtividade advindos da transação.
Dessa forma, o BNDES dá seguimento à sua estratégia coorporativa, de monetização a preços adequados de participações societárias maduras em grandes empresas, permitindo a geração de caixa para novos investimentos em fundos de apoio a empresas startups e scaleups, entre outras. A operação é inteiramente garantida por consórcio de bancos privados e sua conclusão está sujeita à aprovação de agências antitruste. Histórico – O fim das negociações encerra ciclo exitoso de participação da BANDESPAR na Fibria, que teve início em 2009, com aporte de capital para a criação da empresa combinante da combinação entre Votorantim Celulose e Papel e Aracruz Celulose.
Desde então, a Fibria obteve resultados em diversas dimensões, desde o fortalecimento das práticas de governança – notadamente a migração para outro Novo Mercado –, o robustecimento da sua estrutura de capital e a obtenção do grau de investimento. As ações prepararam a companhia para um ciclo de expansão que resultou no fortalecimento da indústria nacional de celulose e gerou aumento de exportações, com reflexos na balança comercial e na geração de empregos.
Braço de participações acionárias do BNDES, a BNDESPAR receberá aproximadamente R$ 8,5 Bilhões, além de ações da companhia a ser criada. Atualmente a BANDESPAR possui 29,08% e 29,42% dos papéis da Fibria e Votorantim respectivamente. Na empresa a ser criada, a BNDESPAR terá fatia minoritária.
Com a fusão as duas companhias juntas terão 49% do mercado mundial, e no Brasil teriam um valor de mercado aproximado de R$ 66 bilhões. Isso corresponde à décima posição de maior empresa da Bolsa de São Paulo e a quarta mais valiosa do setor industrial.
Segundo Eliana Lustosa, diretora de mercado de capitais do BNDES, a opção pela Suzano se deu por ser a única proposta concreta. "A proposta da Suzano era a única que a gente tinha de fato na mesa, que nós entendemos que tinha todos os elementos para concluir uma operação e é uma excelente operação para BNDESPar e para a Fibria", disse Lustosa à Reuters.
Comunicado oficial do BANDES:
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por meio de sua subsidiária de participações acionárias, a BNDESPAR, aprovou a consolidação entre as empresas Suzano e Fibria. As negociações foram conduzidas em comum acordo com a Votorantim S/A, com quem a BANDESPAR compartilha o controle da Fibria. A operação consolida as duas maiores empresas de celulose do País, e transforma a companhia resultante na líder mundial em celulose de mercado. A composição da forma ao BNDES concilia o recebimento de parte significativa em dinheiro, cerca de R$ 8,5 bilhões, e o recebimento de ações da companhia resultante, com a perspectiva de valorização a partir dos ganhos sinérgicos e de produtividade advindos da transação.
Dessa forma, o BNDES dá seguimento à sua estratégia coorporativa, de monetização a preços adequados de participações societárias maduras em grandes empresas, permitindo a geração de caixa para novos investimentos em fundos de apoio a empresas startups e scaleups, entre outras. A operação é inteiramente garantida por consórcio de bancos privados e sua conclusão está sujeita à aprovação de agências antitruste. Histórico – O fim das negociações encerra ciclo exitoso de participação da BANDESPAR na Fibria, que teve início em 2009, com aporte de capital para a criação da empresa combinante da combinação entre Votorantim Celulose e Papel e Aracruz Celulose.
Desde então, a Fibria obteve resultados em diversas dimensões, desde o fortalecimento das práticas de governança – notadamente a migração para outro Novo Mercado –, o robustecimento da sua estrutura de capital e a obtenção do grau de investimento. As ações prepararam a companhia para um ciclo de expansão que resultou no fortalecimento da indústria nacional de celulose e gerou aumento de exportações, com reflexos na balança comercial e na geração de empregos.
Tags:
