Eleições Municipais Guarapari: Edson Magalhães mesmo barrado lidera disputa com 52%
Nova rodada de pesquisa eleitoral do Instituto Futura aponta a vitória do prefeito Edson Magalhães (PPS), com 52,1%, se a eleição municipal ocorresse hoje em Guarapari. Edson já largava com vantagem de 50,6% na medição de julho, enquanto Ricardo Conde (PSB) não deslanchou seus índices no período: pulou três pontos, de 24,1% para 27,5%. Já Carlos Von (PSL) tinha 2,5% e agora soma 4,5% das intenções estimuladas – quando o eleitor acessa a lista de candidatos.
O conforto da liderança e do apoio da maioria, porém, não livra Edson de complicações: na semana passada, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) negou a candidatura dele, que havia recorrido após ter sido barrado pela 24ª Zona Eleitoral por ausência de quitação eleitoral e configuração de terceiro mandato seguido. Edson era vice de Antonico Gottardo quando este foi afastado da prefeitura em 2006.
Ante o impasse, o prefeito já anunciou recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e conta com cabos eleitorais na campanha, como o ex-governador Paulo Hartung (PMDB), de quem não era próximo e virou aliado. O PMDB, porém, está na coligação de Conde, colega de partido do governador Renato Casagrande (PSB).
Ainda segundo a pesquisa, o atual chefe do Executivo local ganhou 20 pontos de musculatura na opinião espontânea do eleitor, categoria que indica um voto já enraizado: Edson subiu para 45,7%, ante seus 25,3% espontâneos de julho. Conde subiu de 3,8% para 19,6%. Carlos Von saiu de 0,5% e pontua agora 2,7%. Indecisos caíram de 58,1% para 24,6%.
Rejeição
A cerca de um mês do dia da eleição, a cidade já respira esse clima: quase 90% já sabem que a disputa é para os cargos de prefeito e vereador e a maioria conhece bem os candidatos – Edson é conhecido por 89,1%; Conde, por 75,4%; e Von, por 27,5%.
Ricardo Conde tem dificuldades de avançar: lidera, aumentando os índices ante julho, tanto na rejeição estimulada (30,5%) quanto na espontânea (25,3%). Na estimulada, Carlos Von é rejeitado por 27% e Edson tem a menor rejeição: 20,6%.
O cruzamento de dados mostra que o atual prefeito tem penetração sólida na maioria dos segmentos, mas perde para Ricardo Conde entre os eleitores mais abastados da classe A/B e entre os que tem maior escolaridade.
Nota da gestão
A prefeitura é bem avaliada pela população: recebeu 40,7% de bom/ótimo, enquanto Edson é aprovado pela maioria (53,3%) como gestor. O governo federal tem 40% de avaliação positiva, que sobe para 45,2% na imagem pessoal da presidente Dilma Rousseff (PT). Já 44,2% elogiam o governo do Estado, enquanto a gestão de Casagrande agrada a 49,4%.
A Futura mediu o poder de transferência de votos de líderes políticos. Todos perderam prestígio em relação a julho. O governador Renato Casagrande hoje influencia o voto de 34,2%. Hartung é cabo eleitoral para 38%. Os senadores Magno Malta (PR) e Ricardo Ferraço (PMDB) e líderes religiosos influenciam mais negativamente do que transferem votos. Família, amigos e TV são os primeiros a ajudar a decidir o voto.
Com informações do G1-ES
O conforto da liderança e do apoio da maioria, porém, não livra Edson de complicações: na semana passada, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) negou a candidatura dele, que havia recorrido após ter sido barrado pela 24ª Zona Eleitoral por ausência de quitação eleitoral e configuração de terceiro mandato seguido. Edson era vice de Antonico Gottardo quando este foi afastado da prefeitura em 2006.
Ante o impasse, o prefeito já anunciou recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e conta com cabos eleitorais na campanha, como o ex-governador Paulo Hartung (PMDB), de quem não era próximo e virou aliado. O PMDB, porém, está na coligação de Conde, colega de partido do governador Renato Casagrande (PSB).
Ainda segundo a pesquisa, o atual chefe do Executivo local ganhou 20 pontos de musculatura na opinião espontânea do eleitor, categoria que indica um voto já enraizado: Edson subiu para 45,7%, ante seus 25,3% espontâneos de julho. Conde subiu de 3,8% para 19,6%. Carlos Von saiu de 0,5% e pontua agora 2,7%. Indecisos caíram de 58,1% para 24,6%.
Rejeição
A cerca de um mês do dia da eleição, a cidade já respira esse clima: quase 90% já sabem que a disputa é para os cargos de prefeito e vereador e a maioria conhece bem os candidatos – Edson é conhecido por 89,1%; Conde, por 75,4%; e Von, por 27,5%.
Ricardo Conde tem dificuldades de avançar: lidera, aumentando os índices ante julho, tanto na rejeição estimulada (30,5%) quanto na espontânea (25,3%). Na estimulada, Carlos Von é rejeitado por 27% e Edson tem a menor rejeição: 20,6%.
O cruzamento de dados mostra que o atual prefeito tem penetração sólida na maioria dos segmentos, mas perde para Ricardo Conde entre os eleitores mais abastados da classe A/B e entre os que tem maior escolaridade.
Nota da gestão
A prefeitura é bem avaliada pela população: recebeu 40,7% de bom/ótimo, enquanto Edson é aprovado pela maioria (53,3%) como gestor. O governo federal tem 40% de avaliação positiva, que sobe para 45,2% na imagem pessoal da presidente Dilma Rousseff (PT). Já 44,2% elogiam o governo do Estado, enquanto a gestão de Casagrande agrada a 49,4%.
A Futura mediu o poder de transferência de votos de líderes políticos. Todos perderam prestígio em relação a julho. O governador Renato Casagrande hoje influencia o voto de 34,2%. Hartung é cabo eleitoral para 38%. Os senadores Magno Malta (PR) e Ricardo Ferraço (PMDB) e líderes religiosos influenciam mais negativamente do que transferem votos. Família, amigos e TV são os primeiros a ajudar a decidir o voto.
Com informações do G1-ES
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