Vila Velha

Mulheres vítimas de violência ganham centro de referência - Denuncie 180

Denuncie 180 Mulheres vítimas de violência ganham centro de referência

Nesta quinta-feira (28), às 10 horas da manhã, foi inaugurado o Centro de Referência Especializado em Atendimento à Mulher Vítima de Violência em Vila Velha - Cramvive, na Avenida Champagnat, 792, centro de Vila Velha.

"O Cramvive irá coordenar a política para mulheres em Vila Velha. Lá trabalharemos tanto na prevenção de todos os tipos de violência contra mulher quanto ofereceremos tratamento psicológico, socioassistencial, jurídico, palestras e cursos para mercado de trabalho e tratamento odontológico, além do encaminhamento para a rede de serviços públicos", disse Ana Cláudia Simões, secretária municipal de Assistência Social.

"Resgatamos, reestruturamos e trouxemos para a Assistência Social o Cramvive. Então, a partir de abril de 2017, a política para a mulher da Prefeitura de Vila Velha passou a estar sob gestão da Assistência Social", declarou a secretária. "Teremos palestras, oficinas de capacitação e psicólogos para conseguirmos de fato diminuir o número de feminicídios no município de Vila Velha", finalizou Ana Cláudia.


Orientações

Nem sempre as ligações para o 180 são para relatar casos de violência. Às vezes a chamada pode ser para procurar instruções sobre serviços, como a forma de registrar um Boletim de Ocorrência (B.O.) ou divórcio, por exemplo. Mesmo nesses casos, as atendentes fazem a orientação e o encaminhamento.

"Nossa profissional irá pesquisar na cidade onde aquela mulher mora quais são os serviços que estão disponíveis e informar onde ela pode encontrá-los", diz. A orientação é prerencialmente pelos atendimentos especializados, como as Delegacias das Mulheres, onde a mulher pode registrar o B.O., e a Casa da Mulher Brasileira, onde é possível encontrar serviços como a Defensoria Pública para realizar o divórcio.

O mesmo vale para mulheres que procuram as Casas de Abrigo, espaço para manter as vítimas de violência doméstica em segurança. "Se a mulher liga e fala ‘eu preciso sair de casa porque se não ele vai me matar’, nós indicamos onde ela pode buscar, na sua cidade, o serviço de abrigo por meio das delegacias ou dos Centros de Referência de Assistência Social", relata.

Mulheres de outros países também ligam para receber orientações sobre como proceder em casos de separação e tráfico de mulheres – em 2015, o Brasil ampliou o serviço para 16 países, para que mulheres brasileiras que estão no exterior também possam contatar a central. Segundo Ane, o primeiro encaminhamento é procurar o consulado brasileiro no local, mas o 180 também passa informações sobre a legislação do país.


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