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Motoristas e cobradores de ônibus da Grande Vitória - Greve

Greve Motoristas e cobradores de ônibus da Grande Vitória

Os rodoviários começaram uma greve de ônibus na Grande Vitória e os passageiros reclamam de terminais lotados e poucos coletivos nas ruas, na manhã desta terça-feira (26). Mais de 600 mil pessoas usam o transporte público diariamente na região metropolitana.

A categoria cobra reajuste de salário entre 7% a 10% e já rejeitou 2% proposto em uma audiência no Tribunal Regional do Trabalho.

A Justiça havia proibido a greve antes do Natal, mas que ela podeira acontecer a partir desta terça, desde que fosse cumprido o mínimo de 70% da frota em horário de pico e 50%, no resto do dia.

O sindicato diz que está cumprindo a determinação, mas, nos terminais, passageiros relatam a falta de linhas dentro dos bairros. Muitos tiveram que ir andando ou de carona para os terminais, que estão lotados.

Os relatos são de ônibus saindo de 30 em 30 minutos, quando em dias normais o intervalo de tempo é de cinco minutos.

Sindicato dos trabalhadores
O presidente do Sindirodoviários Edson Bastos disse que não dá para aceitar porque o reajuste seria de R$ 40 para motoristas, R$ 20 para cobradores e, no tíquete, de apenas, R$ 0,50. "Só o gás subiu mais de 70%, a energia subiu, tudo subiu. Não dá pra entender essa inflação que eles calculam", disse.

Os rodoviários querem "pagamento integral do plano de saúde e aumento de R$ 4 no tíquete alimentação por dia. Hoje, a categoria paga parte do plano e recebe R$ 26,30 de alimentação".

Sindicato das empresas
A GVBus disse, em nota, que "lamenta a posição intransigente do sindicato, uma vez que está ciente da atual situação exposta a eles nos nove encontros já realizados, mas insistem em requerer um ganho real absurdo, acima da inflação".

"Reiteramos que as empresas da Grande Vitória não têm condições de arcar com qualquer reajuste além de 1,83%, índice de inflação com base no INPC. Por fim, não vemos mais necessidade de realização de uma greve, uma vez que o processo de decisão a respeito do ajuste já está nas mãos da Justiça", diz a GVBus.


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