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Cerca com cabos de aço para aumentar a segurança na 3ª ponte - Nova Proposta

Nova Proposta Cerca com cabos de aço para aumentar a segurança na 3ª ponte

Uma nova proposta para aumentar a segurança na Terceira Ponte será estudada pela Rodosol e um projeto será apresentado até o dia 13 de novembro. Desta vez, a ideia consiste em instalar uma cerca feita com cabos de aço sustentados por estruturas verticais inclinadas.

A antiga proposta, que consistia em colocar uma estrutura de vidro em toda a extensão da ponte, não foi aceita.
"Um aspecto apontado foram as ações de vandalismo que poderiam causar desprendimento de parte das placas de vidro e risco de queda nas pessoas e veículos lindeiros à ponte. Esse aspecto, associado à área de atrito formado pelas placas de vidros e incidência dos ventos, ocasionou a necessidade de instalação de lâminas duplas de vidro com película anti-impacto. Questões de reforço na ancoragem e trincas também foram considerados", explicou a diretora de Saneamento Básico e Infraestrutura Viária, Kátia Muniz Côco.

A diretora informou que outros materiais também foram estudados, como o policarbonato e o acrílico, mas que mesmo apresentando resistência às ações de vandalismo, são pouco resistentes à ação de fenômenos naturais, como ventos fortes, sol, chuva e maresia. Além disso, precisaria de limpeza constante.
A nova proposta, com os cabos de aço, é a mesma já adotadas em outras pontes, como a Millenium Bridge, em Londres.
"Possui como vantagem um menor custo de fabricação e manutenção, permite facilidade de acesso para manutenção da estrutura da Terceira Ponte, menor área de atrito causada pela incidência de ventos e mantém o cone de visibilidade para a população", explicou o diretor geral da Agência de Regulação dos Serviços Públicos (ARSP), Julio Castiglioni.
A partir de agora, a concessionária Rodosol tem um prazo até o dia 13 de novembro para apresentar o projeto desta nova tecnologia, contendo todos os detalhes relativos à tecnologia empregada, cronograma de obras e custos respectivos.

O diretor da ARSP informou que após finalizado todo trabalho, a Agência e a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) buscarão junto ao Poder Judiciário uma solução para equacionar os impactos do custo da obra, levando em consideração não apenas as alternativas disponibilizadas pela Lei de Concessões, como também as particularidades de cada um dos processos judiciais que estão em curso.
"Além de constituir um importante equipamento rodoviário, a Terceira Ponte é reconhecida como um símbolo para os capixabas. Isso impõe ainda mais ao Poder Público a obrigação de adotar medidas que não se limitem a garantir a mobilidade dos veículos, mas que, sobretudo, preservem em primeiro lugar a vida das pessoas", explicou Julio Castiglioni.


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