Eleições 2012 O que irrita o eleitor durante as campanhas eleitorais
Santinhos demais e som alto estão na lista do que pode ser considerado gafe no período eleitoral.
Atenção senhores candidatos, especialistas alertam: ações exageradas de campanha podem irritar o eleitorado. Algumas das maiores falhas apontadas por eles são panfletagem exagerada que suja as ruas, o carro de som alto fora de hora e a insistência com publicações nas redes sociais.
Em vez de dar boa publicidade aos concorrentes ao pleito, os abusos podem afastar o eleitor. “A campanha política exige um marketing muito agressivo para ter grande visibilidade, mas há cuidados com as leis básicas de respeito ao próximo”, explica a cerimonialista e consultora de marketing pessoal Ingrid Castro.
Ela diz que bandeiraços no meio da rua em horários indevidos e os cavaletes deixados nas calçadas inibem o direito de ir e vir do cidadão. “Fora que há um duelo por áreas específicas de grande circulação”, comenta.
A panfletagem pode ser inoportuna não só nas ruas, sujando os espaços, mas também com alguns cabos eleitorais forçando o eleitor a receber santinhos. “Colocar panfleto no para-brisa é desagradável. Também tem aqueles deixam 10 folhetos na caixa de correios em vez de deixar apenas um”, ressalta a cerimonialista Roberta Girelli.
O exagero no corpo a corpo é outra coisa que pode irritar, como destaca Roberta. “Tem gente que reclama que no domingo alguns políticos aproveitam para fazer bicicletaço na praia. É um momento de lazer das pessoas, elas querem relaxar a cabeça e descansar, sem serem incomodadas”.
Em relação à figura do candidato, Ingrid diz que muita gente abusa na dose de procedimentos cirúrgicos e, no lugar de enaltecer sua imagem, acaba “virando motivo de ironia”. Ela afirma que é preciso ter cuidado com a maneira de falar e o vocabulário utilizado, lembrando que o que conta é o conjunto de suas atitudes, que vai lhe dar uma resposta positiva ou negativa.
Sem exagero
Para a cerimonialista do Palácio Anchieta Hilda Cabas, o maior problema de conduta durante a disputa das eleições é prometer coisas mirabolantes que os candidatos sabem que não vão cumprir. “As campanhas deveriam ser direcionadas de outra maneira, calcadas em projetos de governo”, frisa.
Ela diz que essas ações exageradas criam uma certa antipatia dos políticos e que, de maneira geral, é difícil fazer uma campanha inteligente.
Uma especialista em campanhas da Grande Vitória explica que o ideal é ter sempre a preocupação em ser educado na abordagem, e saber equilibrar a imagem do candidato. “Nada pode ser em excesso. É bom estar atento ao tom de voz, ao cabelo feito, à camisa limpa e não suada... São posturas que demonstram que ele tem cuidado com si mesmo e está digno de cuidar dos outros”, comenta.
Com informações do G1-ES
Atenção senhores candidatos, especialistas alertam: ações exageradas de campanha podem irritar o eleitorado. Algumas das maiores falhas apontadas por eles são panfletagem exagerada que suja as ruas, o carro de som alto fora de hora e a insistência com publicações nas redes sociais.
Em vez de dar boa publicidade aos concorrentes ao pleito, os abusos podem afastar o eleitor. “A campanha política exige um marketing muito agressivo para ter grande visibilidade, mas há cuidados com as leis básicas de respeito ao próximo”, explica a cerimonialista e consultora de marketing pessoal Ingrid Castro.
Ela diz que bandeiraços no meio da rua em horários indevidos e os cavaletes deixados nas calçadas inibem o direito de ir e vir do cidadão. “Fora que há um duelo por áreas específicas de grande circulação”, comenta.
A panfletagem pode ser inoportuna não só nas ruas, sujando os espaços, mas também com alguns cabos eleitorais forçando o eleitor a receber santinhos. “Colocar panfleto no para-brisa é desagradável. Também tem aqueles deixam 10 folhetos na caixa de correios em vez de deixar apenas um”, ressalta a cerimonialista Roberta Girelli.
O exagero no corpo a corpo é outra coisa que pode irritar, como destaca Roberta. “Tem gente que reclama que no domingo alguns políticos aproveitam para fazer bicicletaço na praia. É um momento de lazer das pessoas, elas querem relaxar a cabeça e descansar, sem serem incomodadas”.
Em relação à figura do candidato, Ingrid diz que muita gente abusa na dose de procedimentos cirúrgicos e, no lugar de enaltecer sua imagem, acaba “virando motivo de ironia”. Ela afirma que é preciso ter cuidado com a maneira de falar e o vocabulário utilizado, lembrando que o que conta é o conjunto de suas atitudes, que vai lhe dar uma resposta positiva ou negativa.
Sem exagero
Para a cerimonialista do Palácio Anchieta Hilda Cabas, o maior problema de conduta durante a disputa das eleições é prometer coisas mirabolantes que os candidatos sabem que não vão cumprir. “As campanhas deveriam ser direcionadas de outra maneira, calcadas em projetos de governo”, frisa.
Ela diz que essas ações exageradas criam uma certa antipatia dos políticos e que, de maneira geral, é difícil fazer uma campanha inteligente.
Uma especialista em campanhas da Grande Vitória explica que o ideal é ter sempre a preocupação em ser educado na abordagem, e saber equilibrar a imagem do candidato. “Nada pode ser em excesso. É bom estar atento ao tom de voz, ao cabelo feito, à camisa limpa e não suada... São posturas que demonstram que ele tem cuidado com si mesmo e está digno de cuidar dos outros”, comenta.
Com informações do G1-ES
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