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Começou o Festival de Teatro de Guaçuí - Cortinas abertas

Cortinas abertas Começou o Festival de Teatro de Guaçuí

A noite de domingo (13) marcou a abertura de mais uma edição do Festival Nacional de Teatro de Guaçuí, dando início à programação que traz peças teatrais que estão sendo apresentadas, durante a semana, no Teatro Municipal Fernando Torres e em praças da cidade. O evento é coordenado pelo Grupo Teatral "Gota, Pó e Poeira" e conta com recursos do Funcultura, da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), Prefeitura de Guaçuí e comércio local. A programação do FestGuaçuí, que é considerado um dos mais importantes do Espírito Santo e também em nível nacional, segue até dia 19.

A abertura, que teve como mestre de cerimônia, o diretor do teatro e do Grupo Gota, Pó e Poeira, Carlos Ola, começou com o lançamento do livro "GPP – Uma história de teatro", de Rômulo Mussielo, que foi componente do Grupo de Teatro Ponto de Partida (GPP), do qual faziam parte, também, nomes renomados como Milson Henriques e Amilton Almeida.

Carlos Ola agradeceu os apoios que propiciam a realização do evento, destacando a Secretaria de Estado da Cultura (Secult), da Prefeitura de Guaçuí, por intermédio da Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Esportes, e Câmara Municipal. "Agradeço a todos que nos apoiam para a realização deste festival e também a todo elenco do Grupo Gota, Pó e Poeira que não mede esforços para que isso aconteça", disse. Ele também destacou a Exposição de Fotos, do fotógrafo Eder Gaioski, que retratam as passagens do Gota pelo Festival de Teatro de Curitiba, durante quatro anos. A exposição pode ser vista no hall do Teatro Fernando Torres.

Já o ator e agora escritor Ròmulo Mussielo, depois de falar um pouco do que conta seu livro sobre o GPP, destacou o empenho de Carlos Ola e do Grupo Gota, Pó e Poeira, para realizar o Festival Nacional de Teatro. "Este é um festival para o qual tiro o chapéu, porque não é fácil fazer isso no Brasil de hoje, num momento que estamos vendo vários festivais não acontecerem por falta de incentivo cultural", enfatizou.

O secretário municipal de Cultura, Turismo e Esporte de Guaçuí, Leonardo Ridolffi, também destacou o trabalho do grupo Gota e a importância do Festival de Teatro para o município. "Somos reconhecidos nacionalmente por causa do Festival de Teatro, inclusive, na elaboração do website da região do Caparaó, todos os outros municípios destacam como ponto crucial de Guaçuí o seu teatro e o trabalho do Gotta", colocou. "Por isso, vamos aproveitar este momento que é muito importante para nosso município, tanto no âmbito cultural quanto turístico", finalizou.

Depois da abertura oficial, foi a vez da da apresentação da peça "Ser (Tão)", do grupo Coletivo Emaranhado, de Vitória. O espetáculo não faz parte da mostra competitiva e esteve em Guaçuí, por meio do edital de Circulação Cultural, da Secult. A peça trata da questão da migração de pessoas do interior para as cidades grandes, principalmente, do nordeste, passando pela forte influência de sua cultura e religiosidade. Como é um espetáculo originalmente de rua, cadeiras foram colocadas em cima do palco, para que o público sentasse em volta do local onde os atores se apresentaram, transformando o teatro numa praça pública. A peça teve seu final, depois de uma procissão acompanhada pelo público, no hall do teatro, onde atores e direção foram homenageados pela participação no Festival Nacional de Teatro de Guaçui.

Já nesta segunda-feira (14), começam as apresentações das peças que vão concorrer aos prêmios do Festival de Teatro. Às 14 horas, no palco do teatro, o grupo Regtiba, de Anchieta, apresenta a peça infanto-juvenil "Uma viagem no tempo". Depois, ás 16horas, é a vez do espetáculo de rua "A farra do boi bumbá", do grupo Ciclomáticos, do Rio de Janeiro. E programação de segunda termina com espetáculo adulto "O beijo no asfalto", da companhia CTI, do Rio de Janeiro, no palco do Teatro Fernando Torres, às 20 horas.



Programação segue com:

15 de agosto – Terça-Feira

14h – O príncipe feliz – Novo Ato - Goiânia – GO (Infanto-juvenil)

17h – E quem quiser que conte outra – Rastro dos Astros– Ubá – MG (Rua)

19h – Gato Preto – Cia. Oops - Goiânia – GO (Circulação Cultural Goiás)

20h – Os últimos dias de paupéria – Tarahumaras – Vitória – ES



16 de agosto – Quarta-Feira

14h – Juvenal, Pita e o velocípede – Pandorga – Rio de Janeiro – RJ (Infanto-juvenil)

18h – Cordel da Morte Morrida – As Lucianas – Rio de Janeiro – RJ (Rua)

20h – Ainda aqui – Cia. Cerne – Rio de Janeiro – RJ



17 de agosto – Quinta-Feira

14h – Nos bastidores da lona – Canta Circo – São Paulo – SP (Infanto-juvenil)

18h – O Felizardo – Cia Ovorini – Sete Lagoas – MG (Rua)

20h – Couro de Cabra e a Promessa – Trupe IáPocô – Vitória – ES



18 de agosto – Sexta-Feira

14h – Vidas Secas – Grupo Artemis – Mauá – SP (Infanto-juvenil)

18h – Belfagor – Casa da Árvore - Vitória – ES (Rua)

20h – Candelabro – Távola – Lauro de Freitas – BA



19 de agosto – Sábado

14h – A pedra da lua – A lenda das icamiabas – Ponto de Cultura - Guaçuí – ES - (Infanto-juvenil) (Convidado)

19h – Olho – Cia Oops- Goiânia – GO (Circulação Cultural Goiás)

20h 30min – A absurda comédia de duas vidas – Gota, Pó e Poeira -Guaçuí – ES (Convidado)

21h 30min – Cerimônia de Encerramento e Premiação.

Oficinas com Fabrício Cunha (ES) e João Bosco Amaral (GO) – Debates

– Exposição de Fotografias de Eder Gaioski – Exibição de Vídeo


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